Palavra do leitor
- 30 de julho de 2009
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A eutanásia e a graça
Para que lemos a bíblia? Por qual motivo despendemos parte da nossa vida em ir a Igreja? Afinal de contas, evitamos, a todo custo, assumir as faces e marcas palpitantes do Deus-ser humano, amigo e companheiro Jesus Cristo. O pior de tudo, aderimo-nos a uma fé de máscaras, indiferentes as agruras do presente século e portadores de um discurso insosso, diante das mais pontiagudas dúvidas da humanidade!...
A Igreja ainda na ponta dos pés diante perante determinados assuntos.
Por sinal, enredados em suscitar polêmicas, discórdias e celeumas. Para que, então, mexer em respectivos temas. Todos devemos ir em direção a arguições mais urgentes e práticas e menos intricadas.
Nada de matérias voltadas a trazer a baila o aborto, a eutanasia, a pena de morte, o homossexualismo, o soerguer de uma geração evangélica orfã de um sólido e consistente arcabouço teológico.
Tal proposição relatada na frase acima, com maestria, seria muito bem recebida de braços abertos e tido como algo apetecível. Mesmo assim, ouso ancorar as expectativas e tenções na palavra-mestra, testemunha da Graça.
Realmente, falar de eutanasia, leva-nos a uma arguta e aguçada elocubração. Vale notar, muitos podem ventilar ser um descalabro colocar respectivo tema na mesa das boas-novas.
Em contrapartida, negar seria uma tolice. De um lado, os apologistas da preservação dos resquícios de dignidade e respeito ao ser humano. De outro lado, os inexoráveis denegadores da adoção da eutanasia.
Ora, se pautamos uma análise ancorada nos caes dos advogadores do ato de eliminar o sofrimento insuportável infligido a alguém, somos tentados a corroborar a prática da boa-morte, ou da eutanasia.
Opostamente, acreditar na tese de que, enquanto houver algum suspiro, malgrado artificial, instaurar e defender o fenecer da vida, inquestionavelmente, configura mortícinio, assassinato, desprezo frontal ao ser humano, a humanidade e ao Criador.
Dessas colocações, faz-mister perguntar:
- Quem estaria subsidiado no tocante a possibilidade de dizer não e sim?
Tornar-se-ia de bom alvitre embasarmos nossos preceitos na vontade manifesta de uma pessoa vitimada por uma patologia - sem o vislumbre da cura. Além disso, palco de sofrimentos avassaladores no corpo. No aludido caso, poderíamos, sem titubear, manter o veredicto da eutanasia, da boa morte ou da sua preferência sobre a eliminação.
Neste itinerário, embora as nuances em torno da eutanásia, indubitavelmente, as argumentações em seu favor ficam temerárias, vulneráveis de um liames lógico e plausível, quando vem alinhada numa exigência do enfermo.
A adoção da eliminação da vida calcada no fato de não ser mais útil, leva-nos a aceitarmos o discurso do utilitarismo anômalo. Ou seja, a vida vale segundo princípios utilitários. Senão não passará de um estorvo.
Aí surge o promanar ou florescer de uma outra implicação, em decorrência de especificar o útil e inútil, o produtivo e improdutivo, o incluído e excluído.
Se optâssemos pela teoria dos valores utilitários, o pobre Lázaro, os leprosos, os indigentes, os insanos, os inaptos, um jovem num estado de vegetação, um homem na dependência de aparelho, deveras, seriam facilmante elencados na via da eutanasia.
O paralítico de Betesda, o coxo nas escadarias de Atos 03, a mulher do fluxo hemorrágico entre outros, em hipótese nenhuma, mereciam o lenitivo da esperança, da clemência e misericórdia.
Devo concordar o quão cômodo representa esse cenário. Ao vasculhar o baú de idéias e ponderações, não posso repelir os ecos contrários ou a favor. Não pude, confesso, não ter encontrado um albergue seguro, senão no Deus-ser humano, amigo e companheiro Jesus Cristo.
Cabe salientar, fora desse epicentro, incursionaremos por miríades de ideologias e lá no fundo, tão somente, ofuscar-se-á a verdade inquestionável de a vida está na existência e não em sistemas de valores, estruturas sociais, culturais e eclesiásticas.
Neste itinerário, por intermédio do Deus-ser humano Jesus Cristo, amigo e companheiro a vida encontra valor de ser e existir.
Portanto, falta-nos, quiçá, a manifestação desse sopro de vida propícia a formar a mais marca de dignidade e respeito (Êxodo 23. 07).
A Igreja ainda na ponta dos pés diante perante determinados assuntos.
Por sinal, enredados em suscitar polêmicas, discórdias e celeumas. Para que, então, mexer em respectivos temas. Todos devemos ir em direção a arguições mais urgentes e práticas e menos intricadas.
Nada de matérias voltadas a trazer a baila o aborto, a eutanasia, a pena de morte, o homossexualismo, o soerguer de uma geração evangélica orfã de um sólido e consistente arcabouço teológico.
Tal proposição relatada na frase acima, com maestria, seria muito bem recebida de braços abertos e tido como algo apetecível. Mesmo assim, ouso ancorar as expectativas e tenções na palavra-mestra, testemunha da Graça.
Realmente, falar de eutanasia, leva-nos a uma arguta e aguçada elocubração. Vale notar, muitos podem ventilar ser um descalabro colocar respectivo tema na mesa das boas-novas.
Em contrapartida, negar seria uma tolice. De um lado, os apologistas da preservação dos resquícios de dignidade e respeito ao ser humano. De outro lado, os inexoráveis denegadores da adoção da eutanasia.
Ora, se pautamos uma análise ancorada nos caes dos advogadores do ato de eliminar o sofrimento insuportável infligido a alguém, somos tentados a corroborar a prática da boa-morte, ou da eutanasia.
Opostamente, acreditar na tese de que, enquanto houver algum suspiro, malgrado artificial, instaurar e defender o fenecer da vida, inquestionavelmente, configura mortícinio, assassinato, desprezo frontal ao ser humano, a humanidade e ao Criador.
Dessas colocações, faz-mister perguntar:
- Quem estaria subsidiado no tocante a possibilidade de dizer não e sim?
Tornar-se-ia de bom alvitre embasarmos nossos preceitos na vontade manifesta de uma pessoa vitimada por uma patologia - sem o vislumbre da cura. Além disso, palco de sofrimentos avassaladores no corpo. No aludido caso, poderíamos, sem titubear, manter o veredicto da eutanasia, da boa morte ou da sua preferência sobre a eliminação.
Neste itinerário, embora as nuances em torno da eutanásia, indubitavelmente, as argumentações em seu favor ficam temerárias, vulneráveis de um liames lógico e plausível, quando vem alinhada numa exigência do enfermo.
A adoção da eliminação da vida calcada no fato de não ser mais útil, leva-nos a aceitarmos o discurso do utilitarismo anômalo. Ou seja, a vida vale segundo princípios utilitários. Senão não passará de um estorvo.
Aí surge o promanar ou florescer de uma outra implicação, em decorrência de especificar o útil e inútil, o produtivo e improdutivo, o incluído e excluído.
Se optâssemos pela teoria dos valores utilitários, o pobre Lázaro, os leprosos, os indigentes, os insanos, os inaptos, um jovem num estado de vegetação, um homem na dependência de aparelho, deveras, seriam facilmante elencados na via da eutanasia.
O paralítico de Betesda, o coxo nas escadarias de Atos 03, a mulher do fluxo hemorrágico entre outros, em hipótese nenhuma, mereciam o lenitivo da esperança, da clemência e misericórdia.
Devo concordar o quão cômodo representa esse cenário. Ao vasculhar o baú de idéias e ponderações, não posso repelir os ecos contrários ou a favor. Não pude, confesso, não ter encontrado um albergue seguro, senão no Deus-ser humano, amigo e companheiro Jesus Cristo.
Cabe salientar, fora desse epicentro, incursionaremos por miríades de ideologias e lá no fundo, tão somente, ofuscar-se-á a verdade inquestionável de a vida está na existência e não em sistemas de valores, estruturas sociais, culturais e eclesiásticas.
Neste itinerário, por intermédio do Deus-ser humano Jesus Cristo, amigo e companheiro a vida encontra valor de ser e existir.
Portanto, falta-nos, quiçá, a manifestação desse sopro de vida propícia a formar a mais marca de dignidade e respeito (Êxodo 23. 07).
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