Palavra do leitor
- 17 de dezembro de 2012
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A Europa sem Deus ou a resposta de uma omissão?
''fazer do evangelho parte de um contexto histórico e cultural, sem atentar para sua face eterna, reflete - o como uma ideia, até aceitável, mas sem condição de confrontar o ser humano. ''
A outrora conhecida nascente ou berço do Cristianismo enfrenta um contexto marcado pela aridez e pela ínfima capacidade de ir ao coração do ser humano.
De maneira mais específica, de ir e serpentear um compêndio de valores e princípios permeados e forjados pelo individualismo, pelo utilitarismo e pelo relativismo.
Durante muito tempo, absorvi de uma diversidade de ministros, fossem de linha protestante ou pentecostal, ser, a questão do progresso social e econômico, o componente primal do declínio da relevância da fé cristã no cotidiano do europeu.
Ouso, nessas desalinhadas considerações discordar e apimentar a discussão.
Afinal de contas, conceber espaços destinados a cultos cristãos constituídos em mesquitas, ou em bares, ou em outras atividades acarreta uma sensação de por qual razão.
Evidentemente, o eco da prosperidade e da abonança sempre bate na preeminência das teses; no entanto, ao folhear o desdobrar de todo o processo pós - reforma protestante, tristemente, encontro o espertar de um enxame de rupturas nos enredos de um movimento, a princípio, voltado a levar o ser humano a um encontro, como ser livre e responsável, com Seu Criador.
Lamentavelmente, atribuir a Lutero, a Calvino, a Wesley e outros a autoria por tal situação depreciativa, sinceramente, seria hipocrisia e engodo.
Agora, enfoco um dos maiores equívocos e erros assumidos pela igreja na Europa na respectiva frase - ''quando a igreja se esquece de que o evangelho objetiva irradiar as boas - novas ao ser humano, na sua contemporaneidade, e se ocupa com embates de ideologias e participação no poder estabelecido, acaba por privar as gerações do legado da Cruz, da salvação, da esperança viva e presente na existência humana.''
Para piorar a situação, a igreja se enveredou por ser amante voraz do poder, negociar em prol de interesses escusos e, o pior de tudo, deixou de ser a dimensão da comunhão da confissão, do discipulado e do serviço.
Nessa trajetória, o púlpito servia de palco para o evocar de teses acadêmicas, de defesas ideológicas, de ataques implacáveis e desprezíveis aos discordantes.
Eis o papel da igreja, no florescer da revolução industrial, ao excomungar o proletariado inconformado por ser tratado como peça de uma ferramenta de lucro incessante.
Digo, sem hesitar, a Europa não se esqueceu, mas sim a igreja procedeu com omissão e conformismo, diante de um continente submergido em profundos conflitos bélicos e vitimado pela desumanização de povos (judeus, ciganos e opositores do regime nazista).
Acredito, piamente, na via contundente de uma revolução espiritual e de sentido para o espertar de um resgatar das igrejas europeias.
De certo, devemos extrair como lição, porque quando nos desviamos de Cristo e partirmos para fatores secundários (doutrinas, dogmas, cartilhas, regras e por ai vai), a léguas de distância do amor que nos lança ao próximo, aproxima do próximo e nos aprofunda numa relação de serviço e participação de sua realidade, herdamos um evangelho institucionalizado e emudecido.
A outrora conhecida nascente ou berço do Cristianismo enfrenta um contexto marcado pela aridez e pela ínfima capacidade de ir ao coração do ser humano.
De maneira mais específica, de ir e serpentear um compêndio de valores e princípios permeados e forjados pelo individualismo, pelo utilitarismo e pelo relativismo.
Durante muito tempo, absorvi de uma diversidade de ministros, fossem de linha protestante ou pentecostal, ser, a questão do progresso social e econômico, o componente primal do declínio da relevância da fé cristã no cotidiano do europeu.
Ouso, nessas desalinhadas considerações discordar e apimentar a discussão.
Afinal de contas, conceber espaços destinados a cultos cristãos constituídos em mesquitas, ou em bares, ou em outras atividades acarreta uma sensação de por qual razão.
Evidentemente, o eco da prosperidade e da abonança sempre bate na preeminência das teses; no entanto, ao folhear o desdobrar de todo o processo pós - reforma protestante, tristemente, encontro o espertar de um enxame de rupturas nos enredos de um movimento, a princípio, voltado a levar o ser humano a um encontro, como ser livre e responsável, com Seu Criador.
Lamentavelmente, atribuir a Lutero, a Calvino, a Wesley e outros a autoria por tal situação depreciativa, sinceramente, seria hipocrisia e engodo.
Agora, enfoco um dos maiores equívocos e erros assumidos pela igreja na Europa na respectiva frase - ''quando a igreja se esquece de que o evangelho objetiva irradiar as boas - novas ao ser humano, na sua contemporaneidade, e se ocupa com embates de ideologias e participação no poder estabelecido, acaba por privar as gerações do legado da Cruz, da salvação, da esperança viva e presente na existência humana.''
Para piorar a situação, a igreja se enveredou por ser amante voraz do poder, negociar em prol de interesses escusos e, o pior de tudo, deixou de ser a dimensão da comunhão da confissão, do discipulado e do serviço.
Nessa trajetória, o púlpito servia de palco para o evocar de teses acadêmicas, de defesas ideológicas, de ataques implacáveis e desprezíveis aos discordantes.
Eis o papel da igreja, no florescer da revolução industrial, ao excomungar o proletariado inconformado por ser tratado como peça de uma ferramenta de lucro incessante.
Digo, sem hesitar, a Europa não se esqueceu, mas sim a igreja procedeu com omissão e conformismo, diante de um continente submergido em profundos conflitos bélicos e vitimado pela desumanização de povos (judeus, ciganos e opositores do regime nazista).
Acredito, piamente, na via contundente de uma revolução espiritual e de sentido para o espertar de um resgatar das igrejas europeias.
De certo, devemos extrair como lição, porque quando nos desviamos de Cristo e partirmos para fatores secundários (doutrinas, dogmas, cartilhas, regras e por ai vai), a léguas de distância do amor que nos lança ao próximo, aproxima do próximo e nos aprofunda numa relação de serviço e participação de sua realidade, herdamos um evangelho institucionalizado e emudecido.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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