Palavra do leitor
- 28 de agosto de 2014
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A Ética sem estética de um bebê congelado
Dias atrás aconteceu aquele fato do bebê na geladeira, os motivos? Não se sabe. Se houve crime? Também não se sabe, cabe aos agentes da lei essa situação. Enfim, havia uma cena bizarra, digna de filmes de terror, um recém nascido, morto, e dentro de um freezer. Aos olhos de todos é assustador, tosco e violento, algo que a sociedade dos dias atuais, principalmente a ocidental, de forma veemente repudia totalmente.
Para botar a cabeça para funcionar, e avaliarmos os conceitos ditos relativos que nos rodeiam, faço a suposição e depois uma pergunta: Supondo que a criança fora assassinada, uma suposição. Chocante, aterradora, matar alguém que não tem possibilidade alguma de esboçar qualquer reação de defesa, como dizem umas pessoas, um “anjinho” indefeso. E agora a pergunta: Qual a diferença entre assassinar alguém que acabara de nascer e um que está ainda para nascer?
Surgem muitas respostas evasivas, frias, tendenciosas, e até mesmo alguém que diga que antes de nascer, a mulher tem poder (posse) sobre o bebê, e sem tem poder tem o direito (destinar o fim que quiser) sobre ele, e depois que nasce passa a ser um indivíduo, tendo a mãe o poder, mas não o direito sobre a criança. Biologicamente, não há diferença, entre dias antes de nascer e dias depois de nascer, são em qualquer situação um ser vivo, e além de tudo um ser humano.
A filosofia abortiva é trazida como a resposta a algo que não fora planejado, ou a saída para um acidente da vida (violência), sim isso do lado de quem está de fora, do lado de quem pode escolher em manter uma vida ou eliminá-la. Mas do lado de quem está dentro, o bebê, numa situação de completa impotência de defesa. Valoriza-se a defesa de uma criança que está fora da barriga da mulher, pois nem todas são mães, e despreza-se completamente sem pudor algum a vida de alguém que está para nascer.
A política abortiva adota uma postura imoral porque perde o senso do que é digno, avaliando a vida e o direito à vida apenas de um único ponto de vista, o da mulher e daqueles que a incitam a abortar. E além de imoral é desprovida de ética e consciência, pois trata a vida como a tecla “delete” do computador, basta apertá-la quantas vezes for necessária. Realmente eu não consigo entender o que é assassinato. É apenas uma questão de dias e meses? Uma questão de estar dentro ou fora da barriga?
A hipocrisia de um mundo pós-moderno clama por referências e ideais, e onde tudo é relativo, há muitas dores de parto para que venha à luz aquilo que é absoluto. A escassez de limites, e isso sob as penas da lei, trouxe à nossa sociedade uma geração desumana que violenta a vida por em troca de um par de tênis, onde a gritaria tomou o lugar do conselho, a agressão nas escolas substitui a autoridade do educador. E todo esse caldeirão de confusão é regido como uma sinfonia desafinada por aqueles que assumem a posição daquele que mais negam, a posição de Deus.
Para botar a cabeça para funcionar, e avaliarmos os conceitos ditos relativos que nos rodeiam, faço a suposição e depois uma pergunta: Supondo que a criança fora assassinada, uma suposição. Chocante, aterradora, matar alguém que não tem possibilidade alguma de esboçar qualquer reação de defesa, como dizem umas pessoas, um “anjinho” indefeso. E agora a pergunta: Qual a diferença entre assassinar alguém que acabara de nascer e um que está ainda para nascer?
Surgem muitas respostas evasivas, frias, tendenciosas, e até mesmo alguém que diga que antes de nascer, a mulher tem poder (posse) sobre o bebê, e sem tem poder tem o direito (destinar o fim que quiser) sobre ele, e depois que nasce passa a ser um indivíduo, tendo a mãe o poder, mas não o direito sobre a criança. Biologicamente, não há diferença, entre dias antes de nascer e dias depois de nascer, são em qualquer situação um ser vivo, e além de tudo um ser humano.
A filosofia abortiva é trazida como a resposta a algo que não fora planejado, ou a saída para um acidente da vida (violência), sim isso do lado de quem está de fora, do lado de quem pode escolher em manter uma vida ou eliminá-la. Mas do lado de quem está dentro, o bebê, numa situação de completa impotência de defesa. Valoriza-se a defesa de uma criança que está fora da barriga da mulher, pois nem todas são mães, e despreza-se completamente sem pudor algum a vida de alguém que está para nascer.
A política abortiva adota uma postura imoral porque perde o senso do que é digno, avaliando a vida e o direito à vida apenas de um único ponto de vista, o da mulher e daqueles que a incitam a abortar. E além de imoral é desprovida de ética e consciência, pois trata a vida como a tecla “delete” do computador, basta apertá-la quantas vezes for necessária. Realmente eu não consigo entender o que é assassinato. É apenas uma questão de dias e meses? Uma questão de estar dentro ou fora da barriga?
A hipocrisia de um mundo pós-moderno clama por referências e ideais, e onde tudo é relativo, há muitas dores de parto para que venha à luz aquilo que é absoluto. A escassez de limites, e isso sob as penas da lei, trouxe à nossa sociedade uma geração desumana que violenta a vida por em troca de um par de tênis, onde a gritaria tomou o lugar do conselho, a agressão nas escolas substitui a autoridade do educador. E todo esse caldeirão de confusão é regido como uma sinfonia desafinada por aqueles que assumem a posição daquele que mais negam, a posição de Deus.
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