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Palavra do leitor

A esperança merece ser ouvida

(Mais um crônica da série algumas fagulhas)

"A comunhão cristã não foca números, mas sim o discipulado pessoa-para-pessoa, diálogo-para-diálogo, ouvido-para-ouvido."

Início esse arrazoado com a concernida pergunta:

- A série do filme "jogos mortais" e as notícias esparramadas no cotidiano mantém alguma identidade?

Acredito, depois de me deparar, recentemente, com o episódio de um jovem, na Cidade do Rio de Janeiro, que, em virtude de não aceitar a ruptura de uma relação, inexoravelmente, assassinou sua parceira.

Não satisfeito, colocou-a numa mala!

Ora, nada mais correlacionado com as cenas macabras exibidas na trilha "jogos mortais".

Não paro por aqui!

Lamentavelmente, o cotidiano traz a tona um ciclo ininterrupto de degradação do ser humano.

São cenas de pedofilia!

São relatos de homicídios, motivados por questões pueris!

São noticiais e mais notícias reveladoras de uma realidade caótica e perdida.

Em todas essas afirmações, na verdade, mais um desabafo, teríamos o direito de falar de esperança?

Sem titubear, a partir do pensamento do humanista e filósofo marxista Ernst Bloch, pelo fato de demonstrar o quanto a esperança representa uma força ativa, permanente e pujante em prol do ser humano, procuro convidá-los (as) a uma reflexão séria.

Presumidamente, segundo as colocações de Ernst, a esperança representa um fator norteador, enquanto percorrermos por esse romance chamado ‘’vida’’.

Apesar desses aclarados enfoques, sejamos ‘’sinceros e sérios’’, quando observamos uma realidade caótica e perdida, a esperança merece ser ouvida?

Para tanto, vou colocar mais lenha na fogueira, me reporto ao discurso, explicitamente desesperador, exclamado por Jó:

‘’Porque há esperança para uma árvore, pois, mesmo cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus rebentos.’’ – ‘’como as águas gastam as pedras (e) as cheias arrebatam o pó da terra, assim tu (Deus) destróis a esperança do homem.’’ (Jó 14. 7, 19).

Não é de hoje, em que nos deparamos com uma incisiva e irremediável escolha ‘’pela esperança ou por uma realidade de indiferença mórbida’’. Neste ponto, chegamos a conclusão de que a esperança não nos remove das tensões, das vicissitudes e das ambigüidades da vida.

Em direção oposta, faz-nos enfrentar e ir adiante. Para melhor ilustração de que a esperança eclode no concreto, podemos encontrar em Abraão e da própria trajetória do povo de Israel. Basta atentarmos para as inumeráveis lutas e superações travada, até se tornarem numa nação, num povo e de ser uma comunidade de reconhecimento internacional.

Agora, ultimamente, somos o reflexo embaçado de um espelho e receosos estamos de limpar. O pior, de vemos um eu a procura do próximo!

Mesmo assim, a dinâmica da vida nos impulsiona para progredir e não aceitar as páginas vazias. Sem essa peculiaridade, teríamos uma vida tola . evidentemente, ao lermos a história da humanidade, do ontem e do hoje, a princípio, os discursos no tocante a um estado de restauração sobre a terra perde fôlego e ímpeto.

Nisto, os cristãos são alvos de ácidas acusações e condenações.

De um lado, Jesus acaba posto na berlinda e a sua proposta de um novo mundo entra em fissuras, diante dos mosaicos de miséria, de catástrofes, de violência (s), de impiedades, de destruições do meio-ambiente.

De outro lado, muitos aceitam, inclusive cristãos, uma mera serenidade de que a vida deve ser vivida e a questão da eternidade, expressamente, não representa um conteúdo prioritário.

Por ora, desembarco no porto de Salmos 37.07 e me valho das palavras do Salmista Davi a fim de fechar os olhos para a realidade, mas visualizar uma perspectiva de olhar a vida com graciosidade e suavidade:

‘’Descansa no Senhor e espera nele.’’

O Salmista Davi me levou e espero que o leve a adoção pela esperança pacificadora e inquietadora. Devo admitir, nada mais paradoxal, essa oração dita acima. No entanto, o texto de Salmos nos traz a relevância de um coração pacificado, livre e disposto a recomeçar.

Destarte, ensina-nos a alquebrarmos uma esperança hipócrita, preguiçosa, covarde e estúpida de, tão somente, aguardar o fim dos tempos. Semelhantemente, procura nos alforriar do ativismo, de ser um mártir e, opostamente, nos convida para sermos curados e invadidos pela Graça.

Isto implica partirmos para uma efetiva e despudorada participação na eternidade. Cabe salientar, a partir do presente dado a cada um de nós e em unidade com o próximo, a humanidade e a vida. Afinal de contas, as marcas da criação foram inseridas no ser humano e, quer queiramos ou não, estamos no Criador.
São Paulo - SP
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