Palavra do leitor
- 28 de setembro de 2011
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A espantosa necessidade do livre arbítrio
Deparei com um texto ensinando que o livre arbítrio foi uma maldição, uma invenção do diabo.A primeira inverdade que identifico em muitos textos calvinistas é que seus opositores crêem na salvação pelas obras. Não lembro ter lido nada que pleiteie mérito humano no que tange à salvação.
Ponderam com acerto que sem Deus, estamos espiritualmente mortos. Em cima disso questionam: "pode um morto fazer escolhas"? A resposta óbvia é, não. Entretanto, há uma anomalia nessa interpretação que equaciona morte espiritual com morte física. Enquanto essa significa deixar de existir, aquela equivale a romper relação com Deus.
A metáfora do novo nascimento é levada ao pé da letra, como se estivesse sendo criado um espírito, quando na verdade, um inimigo está reconciliando com Deus. “Isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados; e pôs em nós a palavra da reconciliação.” II Cor 5; 19
Isaías identifica a causa; “Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; ...” Isaías 59:2 Essa separação foi a “morte” e a reconciliação via Cristo, a vida. A espécie humana está tão habituada ao pecado que sequer reconhece isso na maioria das vezes. A mensagem de Jesus visa ensinar que existe possibilidade de retornar a Deus.
Por nós mesmo não seríamos recebidos, como Jorão perante Eliseu; “E disse Eliseu: Vive o SENHOR dos Exércitos, em cuja presença estou, que se eu não respeitasse a presença de Jeosafá, rei de Judá, não olharia para ti nem te veria”. II Reis 3; 14 Deus só nos recebe em consideração a Jesus.
O diabo não criou o livre arbítrio, apenas foi o “profeta” cuja mensagem instigou o mau uso do mesmo. Sem arbítrio desaparece a possibilidade do amor e do pecado que são escolhas voluntárias. Como Deus é amor, e todo homem pecador, é uma necessidade espantosa.
Quando o Senhor diz: “Eu vos escolhi” ou “são poucos os escolhidos”, não está aludindo a uma pré-escolha, mas, a uma conseqüência da aceitação voluntária de Sua graça. Esses são “escolhidos”. “Mas, àquele que não pratica, mas crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça.” Rom 4; 5 Crer ajudados pelo Espírito Santo é nossa única “obra” nosso “mérito”. “...: A obra de Deus é esta: Que creiais naquele que ele enviou.” João 6:29
Mas a fé é um dom, dirão, certo, toda boa dádiva vem do alto, mas, mesmo assim Paulo exorta a buscar os dons o que demanda certa “obra”, e ao que está em pé, que não caia, o que exige escolhas.
Além disso, as implicações da pré-escolha são alarmantes. Deus mandaria convidar mil pessoas para uma festa que só cabem cem; isso O faria falso. Galardoaria muitos que não escolheram isso, o que não seria problema nenhum, se, não deixasse de fora milhões com os mesmos “méritos”.
Além disso, puniria pelas escolhas erradas aos que não poderiam ter feito diferente, isso o faria injusto. Abraão pensava diferente; “Longe de ti que faças tal coisa, que mates o justo com o ímpio; que o justo seja como o ímpio, longe de ti. Não faria justiça o Juiz de toda a terra?” Gen 18; 25 Ordenaria ainda um trabalho inútil, mandando pregar onde não há escolhidos; seria um desperdiçador do nosso trabalho. “...vosso trabalho não é vão no Senhor.” I Cor 15; 58
Ora, a salvação é graça porque foi aberta uma porta que nem podíamos nem merecíamos, mas segue o fato que ninguém será salvo se não entrar por ela. Além de tudo, Jesus seria um falso mestre, pois, atrelou a salvação a predicados quando já estavam escolhidos os sujeitos. “...Todo aquele que nele crer...” “quem ouve minhas palavras e crê naquele que me enviou...” “o que ouve e pratica...” etc.
Na minha modesta opinião, a crença no livre arbítrio não faz os homens parecerem melhores que são, antes, a doutrina da pré-escolha atribui falsidade, injustiça, e imperfeição tanto a Deus Pai, quanto a Jesus Cristo. Se eu tiver que errar, prefiro mil vezes fazer isso relativo ao homem e seus atos, que a Deus e sua pessoa Bendita. “De maneira nenhuma; sempre seja Deus verdadeiro, e todo o homem mentiroso; como está escrito: Para que sejas justificado em tuas palavras, E venças quando fores julgado.” Rom 3; 4
Quando Ele afirma que endurece a quem quer o se compadece de quem quer, apenas expõe sua soberania dizendo aos judeus que trata aos gentios como quiser e vice-versa, sem significar que queira ser injusto. A salvação, pois, quanto ao mérito é graça, quanto ao método, fé, e à sua manifestação, obras coerentes com a palavra na qual se crê; “...mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras.” Tiago 2; 18 As conseqüências derivadas das escolhas humanas são patentes e Deus não brinca com suas criaturas.
“Porquanto odiaram o conhecimento; e não preferiram o temor do SENHOR:
Não aceitaram o meu conselho, e desprezaram toda a minha repreensão.
Portanto comerão do fruto do seu caminho, e fartar-se-ão dos seus próprios conselhos. Pv 1;29 a 31
Ponderam com acerto que sem Deus, estamos espiritualmente mortos. Em cima disso questionam: "pode um morto fazer escolhas"? A resposta óbvia é, não. Entretanto, há uma anomalia nessa interpretação que equaciona morte espiritual com morte física. Enquanto essa significa deixar de existir, aquela equivale a romper relação com Deus.
A metáfora do novo nascimento é levada ao pé da letra, como se estivesse sendo criado um espírito, quando na verdade, um inimigo está reconciliando com Deus. “Isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados; e pôs em nós a palavra da reconciliação.” II Cor 5; 19
Isaías identifica a causa; “Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; ...” Isaías 59:2 Essa separação foi a “morte” e a reconciliação via Cristo, a vida. A espécie humana está tão habituada ao pecado que sequer reconhece isso na maioria das vezes. A mensagem de Jesus visa ensinar que existe possibilidade de retornar a Deus.
Por nós mesmo não seríamos recebidos, como Jorão perante Eliseu; “E disse Eliseu: Vive o SENHOR dos Exércitos, em cuja presença estou, que se eu não respeitasse a presença de Jeosafá, rei de Judá, não olharia para ti nem te veria”. II Reis 3; 14 Deus só nos recebe em consideração a Jesus.
O diabo não criou o livre arbítrio, apenas foi o “profeta” cuja mensagem instigou o mau uso do mesmo. Sem arbítrio desaparece a possibilidade do amor e do pecado que são escolhas voluntárias. Como Deus é amor, e todo homem pecador, é uma necessidade espantosa.
Quando o Senhor diz: “Eu vos escolhi” ou “são poucos os escolhidos”, não está aludindo a uma pré-escolha, mas, a uma conseqüência da aceitação voluntária de Sua graça. Esses são “escolhidos”. “Mas, àquele que não pratica, mas crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça.” Rom 4; 5 Crer ajudados pelo Espírito Santo é nossa única “obra” nosso “mérito”. “...: A obra de Deus é esta: Que creiais naquele que ele enviou.” João 6:29
Mas a fé é um dom, dirão, certo, toda boa dádiva vem do alto, mas, mesmo assim Paulo exorta a buscar os dons o que demanda certa “obra”, e ao que está em pé, que não caia, o que exige escolhas.
Além disso, as implicações da pré-escolha são alarmantes. Deus mandaria convidar mil pessoas para uma festa que só cabem cem; isso O faria falso. Galardoaria muitos que não escolheram isso, o que não seria problema nenhum, se, não deixasse de fora milhões com os mesmos “méritos”.
Além disso, puniria pelas escolhas erradas aos que não poderiam ter feito diferente, isso o faria injusto. Abraão pensava diferente; “Longe de ti que faças tal coisa, que mates o justo com o ímpio; que o justo seja como o ímpio, longe de ti. Não faria justiça o Juiz de toda a terra?” Gen 18; 25 Ordenaria ainda um trabalho inútil, mandando pregar onde não há escolhidos; seria um desperdiçador do nosso trabalho. “...vosso trabalho não é vão no Senhor.” I Cor 15; 58
Ora, a salvação é graça porque foi aberta uma porta que nem podíamos nem merecíamos, mas segue o fato que ninguém será salvo se não entrar por ela. Além de tudo, Jesus seria um falso mestre, pois, atrelou a salvação a predicados quando já estavam escolhidos os sujeitos. “...Todo aquele que nele crer...” “quem ouve minhas palavras e crê naquele que me enviou...” “o que ouve e pratica...” etc.
Na minha modesta opinião, a crença no livre arbítrio não faz os homens parecerem melhores que são, antes, a doutrina da pré-escolha atribui falsidade, injustiça, e imperfeição tanto a Deus Pai, quanto a Jesus Cristo. Se eu tiver que errar, prefiro mil vezes fazer isso relativo ao homem e seus atos, que a Deus e sua pessoa Bendita. “De maneira nenhuma; sempre seja Deus verdadeiro, e todo o homem mentiroso; como está escrito: Para que sejas justificado em tuas palavras, E venças quando fores julgado.” Rom 3; 4
Quando Ele afirma que endurece a quem quer o se compadece de quem quer, apenas expõe sua soberania dizendo aos judeus que trata aos gentios como quiser e vice-versa, sem significar que queira ser injusto. A salvação, pois, quanto ao mérito é graça, quanto ao método, fé, e à sua manifestação, obras coerentes com a palavra na qual se crê; “...mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras.” Tiago 2; 18 As conseqüências derivadas das escolhas humanas são patentes e Deus não brinca com suas criaturas.
“Porquanto odiaram o conhecimento; e não preferiram o temor do SENHOR:
Não aceitaram o meu conselho, e desprezaram toda a minha repreensão.
Portanto comerão do fruto do seu caminho, e fartar-se-ão dos seus próprios conselhos. Pv 1;29 a 31
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