Palavra do leitor
- 12 de julho de 2007
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A espada de Malaquias
Sou contra o dízimo. Não aquele dízimo que Deus estabeleceu na congregação de Israel. Esse dízimo servia para manter a tribo de Levi, que era encarregada de cuidar do serviço do templo, dia e noite. Esse dízimo não era uma contribuição, era uma obrigação.
Mas o sustento dos Levitas ficou ameaçado pela desobediência do povo, que além de oferecer pão imundo, e trazer animal cego, deixou de pagar o dízimo. Daí a grave e verdadeira acusação do profeta Malaquias chamando os judeus de ladrões.
De lá pra cá as coisas pioraram, o povo de Israel além de desobedecer a Deus em quase tudo, terminou por rejeitar e crucificar o Messias.
Em meio a tudo isso, Jesus fundou a sua igreja, feita por pessoas de todas as raças, e deu a ela conselhos, ordenanças e mandamentos, dentre os quais não está a prática do dízimo.
Aliás, não há nenhum versículo no novo testamento que autorize a cobrança do dízimo na igreja de Jesus.
O apóstolo Paulo, que viveu fariseu, conforme a mais severa seita de sua religião, criado aos pés de Gamaliel, zeloso das tradições de seus pais, ignorou o dízimo por completo, quando se converteu a Jesus.
Paulo não era um dizimista. Quando o assunto era dinheiro, ele aconselhou aos irmãos a contribuir segundo cada um propôs no seu coração. Ele reconheceu que não havia um ensino claro a respeito da contribuição, as quais ele chamou de dádivas, e por isso afirmou que: "nenhuma igreja comunicou comigo com respeito a dar e a receber, a não ser os Filipenses" (Fp 4,15).
Para não ser pesado aos irmãos e para não por impedimento algum ao evangelho Paulo trabalhou com as próprias mãos. Recebeu salário das igrejas mais abastadas para cuidar das mais pobres, mas nunca recebeu ou exigiu o dízimo.
A espada de Malaquias foi necessária com o povo de Israel, mas tem feito muito estrago na igreja de Jesus.
Nenhum líder cristão, tenha o título que tiver, está autorizado a exigir o dízimo dos irmãos, muito menos ameaçá-los com a espada de Malaquias.
É esse dízimo que eu sou contra.
Se você optou por ser um dizimista, faça isso entre você e Deus, em secreto, e Deus te recompensará publicamente.
Jamais deixe um terceiro se intrometer na sua fidelidade para com Deus.
Mas o sustento dos Levitas ficou ameaçado pela desobediência do povo, que além de oferecer pão imundo, e trazer animal cego, deixou de pagar o dízimo. Daí a grave e verdadeira acusação do profeta Malaquias chamando os judeus de ladrões.
De lá pra cá as coisas pioraram, o povo de Israel além de desobedecer a Deus em quase tudo, terminou por rejeitar e crucificar o Messias.
Em meio a tudo isso, Jesus fundou a sua igreja, feita por pessoas de todas as raças, e deu a ela conselhos, ordenanças e mandamentos, dentre os quais não está a prática do dízimo.
Aliás, não há nenhum versículo no novo testamento que autorize a cobrança do dízimo na igreja de Jesus.
O apóstolo Paulo, que viveu fariseu, conforme a mais severa seita de sua religião, criado aos pés de Gamaliel, zeloso das tradições de seus pais, ignorou o dízimo por completo, quando se converteu a Jesus.
Paulo não era um dizimista. Quando o assunto era dinheiro, ele aconselhou aos irmãos a contribuir segundo cada um propôs no seu coração. Ele reconheceu que não havia um ensino claro a respeito da contribuição, as quais ele chamou de dádivas, e por isso afirmou que: "nenhuma igreja comunicou comigo com respeito a dar e a receber, a não ser os Filipenses" (Fp 4,15).
Para não ser pesado aos irmãos e para não por impedimento algum ao evangelho Paulo trabalhou com as próprias mãos. Recebeu salário das igrejas mais abastadas para cuidar das mais pobres, mas nunca recebeu ou exigiu o dízimo.
A espada de Malaquias foi necessária com o povo de Israel, mas tem feito muito estrago na igreja de Jesus.
Nenhum líder cristão, tenha o título que tiver, está autorizado a exigir o dízimo dos irmãos, muito menos ameaçá-los com a espada de Malaquias.
É esse dízimo que eu sou contra.
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