Palavra do leitor
- 13 de maio de 2011
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A era do Eu
Isso é como uma facada. Esse tipo de mensagem dói mesmo. E dói porque é verdade. No entanto, estamos constantemente aplaudindo essa filosofia do eu – me – meu – eu mesmo, às vezes de modo sutil, às vezes abertamente. Colocamos sob os holofotes as pessoas mais bem dotadas, e passamos cultuá-las secretamente e publicamente. Envidamos todos os esforços para alcançar os primeiros lugares. Nossa era é de total egoísmo. É a era do “eu”. E ficamos muito incomodados, até mesmo quando Deus começa a fazer-nos exigências. Afinal, esse negócio de uma consagração total à causa de Cristo tem limites, desconversam.
Quem nunca leu estas quatro frases bem conhecidas?
"Faça as coisas à sua maneira."
"Faça um favor a você mesmo."
"Você deve isso a você mesmo."
"Você merece uma folga hoje."
Faz-me lembrar as palavras cheias de sarcasmo de Wilbur Rees: "eu gostaria de comprar três dólares de Deus, que não chegue a explodir a minha alma e nem venha incomodar o meu sono, mas que seja o suficiente para garanti-me um copo de leite quente e uma soneca ao sol. Não quero dele uma quantidade tão grande que me faça amar os negros, nem colher beterrabas junto com os trabalhadores migrantes. Quero êxtase, não transformação pessoal; quero o calor de um ventre materno, não um novo nascimento. Quero um quilo da eternidade em um saquinho de papel. Por favor, dê-me três dólares de Deus!"
É isso mesmo. Nosso "ego" não deseja Deus na sua inteireza, mas quer mantê-lo a uma distância razoável. Três dólares dele são mais que o suficiente. Um saquinho e mais nada. Apenas o suficiente para manter o meu senso de culpa nos níveis certos, um pouco abaixo da linha do desconforto; o suficiente para que eu não caia nas chamas eternas. Mas não uma quantidade que me deixe inquieto... e me faça começar a colocar de lado meus preconceitos, ou a criticar meu estilo de vida. Um pouco de Deus me basta. Esse é o conceito da sociedade pós-modernizada. Um pouco de Deus, é suficiente.
Conheço pessoas que possuem um ego muito forte. É a turma do eu faço, eu posso, eu mato; é a turma do eu – me – meu – eu mesmo. Cinco palavrinhas dos inchados. Eles estão pra explodir! Isso dói.
Na última quarta, ouvi um desses marmanjos da televisão bradar: “Não é por que sou o melhor pastor do Brasil”. Foi, isso mesmo que você leu! E nós temos que ouvir isso caladinho, debaixo da mesa, aguardando por alguma migalha que por ventura venha cair da mesa destes senhores do eu.
Tenho chamado o capítulo sete de Romanos, o capítulo do “eu”. Se não, vejamos:
“ ‘Eu’ não sabia o que é a cobiça...” (Rm 7. 7);
“... ‘Eu’ não conhecia a lei...” (Rm 7. 9);
“... ‘Eu’ morri...” (Rm 7.10).
“... ‘Eu’ sou humano e fraco...” (Rm 7. 14);
“... ‘Eu' não entendo o que faço...” (Rm 7.15);
“... ’Eu’ quem faço isso...” (Rm 7.17);
“... ‘Eu' sei que aquilo...” (Rm 7. 18;
“... ‘Eu’ não consigo fazer...” (Rm 7. 18);
“... ‘Eu' faço. (Rm 78.19);
“... ‘Eu’ não faço isso...” (Rm 7. 20);
“... ‘Eu’ sei que o que acontece comigo...” (Rm 7.21);
“... ‘Eu’ sei que gosto da lei...” (Rm 7.22);
“... ‘Eu’ sirvo a lei de Deus, mas na prática sirvo a lei do pecado” (Rm7. 25).
Mas o cap. 8, é o capítulo da morte do eu: ”Agora já não existe nenhuma condenação”. E temos complementado em Gálatas 2. 20: "Assim já não sou ‘Eu” quem vive, mas Cristo é quem vive em mim...". Glória!
Se não tivermos o nosso ego sadio e a confiança de que Deus está do nosso lado, auxiliando-nos, logo nos tornaremos frágeis, facilmente vulneráveis, contraproducentes.
Que as invisíveis mãos do Eterno alcancem cada diretor, redator e todos que fazem parte da GRANDE família ULTIMATO.
MCM - MISSÃO CRISTO É O MESMO
Orando pelo Brasil e Países
fechados para o evangelho.
Quem nunca leu estas quatro frases bem conhecidas?
"Faça as coisas à sua maneira."
"Faça um favor a você mesmo."
"Você deve isso a você mesmo."
"Você merece uma folga hoje."
Faz-me lembrar as palavras cheias de sarcasmo de Wilbur Rees: "eu gostaria de comprar três dólares de Deus, que não chegue a explodir a minha alma e nem venha incomodar o meu sono, mas que seja o suficiente para garanti-me um copo de leite quente e uma soneca ao sol. Não quero dele uma quantidade tão grande que me faça amar os negros, nem colher beterrabas junto com os trabalhadores migrantes. Quero êxtase, não transformação pessoal; quero o calor de um ventre materno, não um novo nascimento. Quero um quilo da eternidade em um saquinho de papel. Por favor, dê-me três dólares de Deus!"
É isso mesmo. Nosso "ego" não deseja Deus na sua inteireza, mas quer mantê-lo a uma distância razoável. Três dólares dele são mais que o suficiente. Um saquinho e mais nada. Apenas o suficiente para manter o meu senso de culpa nos níveis certos, um pouco abaixo da linha do desconforto; o suficiente para que eu não caia nas chamas eternas. Mas não uma quantidade que me deixe inquieto... e me faça começar a colocar de lado meus preconceitos, ou a criticar meu estilo de vida. Um pouco de Deus me basta. Esse é o conceito da sociedade pós-modernizada. Um pouco de Deus, é suficiente.
Conheço pessoas que possuem um ego muito forte. É a turma do eu faço, eu posso, eu mato; é a turma do eu – me – meu – eu mesmo. Cinco palavrinhas dos inchados. Eles estão pra explodir! Isso dói.
Na última quarta, ouvi um desses marmanjos da televisão bradar: “Não é por que sou o melhor pastor do Brasil”. Foi, isso mesmo que você leu! E nós temos que ouvir isso caladinho, debaixo da mesa, aguardando por alguma migalha que por ventura venha cair da mesa destes senhores do eu.
Tenho chamado o capítulo sete de Romanos, o capítulo do “eu”. Se não, vejamos:
“ ‘Eu’ não sabia o que é a cobiça...” (Rm 7. 7);
“... ‘Eu’ não conhecia a lei...” (Rm 7. 9);
“... ‘Eu’ morri...” (Rm 7.10).
“... ‘Eu’ sou humano e fraco...” (Rm 7. 14);
“... ‘Eu' não entendo o que faço...” (Rm 7.15);
“... ’Eu’ quem faço isso...” (Rm 7.17);
“... ‘Eu' sei que aquilo...” (Rm 7. 18;
“... ‘Eu’ não consigo fazer...” (Rm 7. 18);
“... ‘Eu' faço. (Rm 78.19);
“... ‘Eu’ não faço isso...” (Rm 7. 20);
“... ‘Eu’ sei que o que acontece comigo...” (Rm 7.21);
“... ‘Eu’ sei que gosto da lei...” (Rm 7.22);
“... ‘Eu’ sirvo a lei de Deus, mas na prática sirvo a lei do pecado” (Rm7. 25).
Mas o cap. 8, é o capítulo da morte do eu: ”Agora já não existe nenhuma condenação”. E temos complementado em Gálatas 2. 20: "Assim já não sou ‘Eu” quem vive, mas Cristo é quem vive em mim...". Glória!
Se não tivermos o nosso ego sadio e a confiança de que Deus está do nosso lado, auxiliando-nos, logo nos tornaremos frágeis, facilmente vulneráveis, contraproducentes.
Que as invisíveis mãos do Eterno alcancem cada diretor, redator e todos que fazem parte da GRANDE família ULTIMATO.
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Orando pelo Brasil e Países
fechados para o evangelho.
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