Palavra do leitor
- 25 de julho de 2008
- Visualizações: 61526
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
A Epístola de Paulo aos Romanos condena os gays?
"Por isso Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza. E, semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro" (Rm 1:26,27).
Nos últimos dias tem-se feito um grande esforço para reforçar que o homossexualismo seja um pecado (subliminarmente se diz que seja maior do que os restantes pecados) e uma das passagens bíblicas mais utilizadas para reforçar isso no NT é a citada acima.
No entanto, ao olhar para o contexto da epístola aos romanos, veremos que a intenção da epístola não é condenar exclusivamente os homossexuais e sim demonstrar que todo homem está debaixo do pecado, necessitando da fé em Cristo para ser salvo.
No capítulo 1 Paulo diz que Deus se expressa tanto através da pregação como através da sua criação, de modo que mesmo os que nunca ouviram uma pregação acabam tendo a oportunidade de reconhecer a Deus, ainda que como um "Deus desconhecido".
Em seguida ele diz que por alguns rejeitarem conscientemente a Deus, Deus permitiu que se conduzissem por seus próprios desejos libertinos, entre eles o desejo bissexual e homossexual, entre outros desejos que visam apenas satisfazer seus desejos, sem amor e nem compromisso.
Importante ressaltar que aqui Paulo não se refere aos gays de nascimento (supondo que existam), nem aos gays que assim se tornaram pela via de um trauma, mas aqueles que, sendo heteros, conscientemente escolheram viver essas experiências homossexuais também.
Digo isto, pois é impossível que se alguém tenha nascido gay, seja já entregue a tais desejos sem nem mesmo dizer se glorifica ou não a Deus.
Da mesmo forma, um trauma pode atingir tanto um descrente como um crente.
No entanto, além dos desejos devassos Paulo cita, em pé de igualdade, outros desejos ruins pelos quais o homem que rejeita conscientemente a Deus é levado e a maioria deles não é sexual:
Estando cheios de toda a iniqüidade, prostituição, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade; Sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais e às mães; Néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia (Rm 1:29-31).
Veja então que embora Romanos condene a devassos, também condena outros desejos, que alguns diriam mais "inocentes", como desobedecer pai e mãe e até mesmo "ser sem misericórdia".
De modo que ao tratar os gays sem misericórdia, muitos tem se posto na mesma condenação sobre a qual coloca o devasso.
Portanto, és inescusável quando julgas, ó homem, quem quer que sejas, porque te condenas a ti mesmo naquilo em que julgas a outro; pois tu, que julgas, fazes o mesmo (Rm 2:1).
Concluindo, Romanos condena sim os devassos… e os "certinhos" também, pois quem quiser ser salvo por obras não pode falhar nunca.
A salvação está somente em crer em Cristo como Senhor e Salvador, essa é a diferença entre salvação e transformação de mente ou perdição e endurecimento dela.
Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei (Rm 3:28).
Nos últimos dias tem-se feito um grande esforço para reforçar que o homossexualismo seja um pecado (subliminarmente se diz que seja maior do que os restantes pecados) e uma das passagens bíblicas mais utilizadas para reforçar isso no NT é a citada acima.
No entanto, ao olhar para o contexto da epístola aos romanos, veremos que a intenção da epístola não é condenar exclusivamente os homossexuais e sim demonstrar que todo homem está debaixo do pecado, necessitando da fé em Cristo para ser salvo.
No capítulo 1 Paulo diz que Deus se expressa tanto através da pregação como através da sua criação, de modo que mesmo os que nunca ouviram uma pregação acabam tendo a oportunidade de reconhecer a Deus, ainda que como um "Deus desconhecido".
Em seguida ele diz que por alguns rejeitarem conscientemente a Deus, Deus permitiu que se conduzissem por seus próprios desejos libertinos, entre eles o desejo bissexual e homossexual, entre outros desejos que visam apenas satisfazer seus desejos, sem amor e nem compromisso.
Importante ressaltar que aqui Paulo não se refere aos gays de nascimento (supondo que existam), nem aos gays que assim se tornaram pela via de um trauma, mas aqueles que, sendo heteros, conscientemente escolheram viver essas experiências homossexuais também.
Digo isto, pois é impossível que se alguém tenha nascido gay, seja já entregue a tais desejos sem nem mesmo dizer se glorifica ou não a Deus.
Da mesmo forma, um trauma pode atingir tanto um descrente como um crente.
No entanto, além dos desejos devassos Paulo cita, em pé de igualdade, outros desejos ruins pelos quais o homem que rejeita conscientemente a Deus é levado e a maioria deles não é sexual:
Estando cheios de toda a iniqüidade, prostituição, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade; Sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais e às mães; Néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia (Rm 1:29-31).
Veja então que embora Romanos condene a devassos, também condena outros desejos, que alguns diriam mais "inocentes", como desobedecer pai e mãe e até mesmo "ser sem misericórdia".
De modo que ao tratar os gays sem misericórdia, muitos tem se posto na mesma condenação sobre a qual coloca o devasso.
Portanto, és inescusável quando julgas, ó homem, quem quer que sejas, porque te condenas a ti mesmo naquilo em que julgas a outro; pois tu, que julgas, fazes o mesmo (Rm 2:1).
Concluindo, Romanos condena sim os devassos… e os "certinhos" também, pois quem quiser ser salvo por obras não pode falhar nunca.
A salvação está somente em crer em Cristo como Senhor e Salvador, essa é a diferença entre salvação e transformação de mente ou perdição e endurecimento dela.
Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei (Rm 3:28).
Os artigos e comentários publicados na seção Palavra do Leitor são de única e exclusiva responsabilidade
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
- 25 de julho de 2008
- Visualizações: 61526
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.
Ultimato quer falar com você.
A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.
PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.
Opinião do leitor
Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Ainda não há comentários sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta
Para escrever uma resposta é necessário estar cadastrado no site. Clique aqui para fazer o login ou seu cadastro.
Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.
Revista Ultimato
- +lidos
- +comentados