Palavra do leitor
- 02 de janeiro de 2008
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A enganosa "doçura" do pecado
A Bíblia nos diz que "a vontade de Deus é boa, agradável e perfeita". Triste é perceber que às vezes comemos ervas amargas em nossa trajetória, por cedermos às tentações da carne e daquelas enviadas pelo diabo, "que veio para roubar, matar e destruir". Com isto não quero afirmar que todo sofrimento humano seja fruto de atitudes pecaminosas.
Todavia, devemos aprender que não se deve brincar com o pecado, como fez Sansão. Este veio a ser filho de uma mulher a quem Deus abriu o ventre (ela era estéril), dizendo-a antes de engravidar: “Porque eis que tu conceberás e terás um filho cuja cabeça não passará navalha; porquanto o menino será nazireu de Deus desde o ventre; e ele começará a livrar a Israel das mãos dos filisteus” (Juízes 13.5).
Este casal, que vivera no tempo dos juízes, deu um grande exemplo de fé e obediência, num período em que o povo de Deus "fazia o que parecia bem aos seus olhos" (Juízes 17.6). Nesta época “os filhos de Israel tornaram a fazer o que era mau aos olhos do Senhor, e o Senhor os entregou na mão dos filisteus por quarenta anos” (Juízes 13.1).
Nos diz a Bíblia que a revelação de Deus foi concedida por uma segunda vez, mediante o clamor daquele que viria a ser o pai do menino: "Então Manoá orou ao Senhor, e disse: Ah ! Senhor meu, rogo-te que o homem de Deus, que enviaste a minha mulher, ainda venha para nós outra vez e nos ensine o que devemos fazer ao menino que há de nascer' (Juízes 13.8).
Em toda esta história, aprendemos que Sansão foi o único culpado pelos seus descaminhos, visto que:
1)Buscou uma esposa entre os filisteus, mesmo contra a orientação dos pais, que lhes advertiram: “Não há, porventura, mulher entre as filhas de teus irmãos, nem entre todo o meu povo, para que tu vás tomar mulher dos filisteus, daqueles incircuncisos ?” A resposta dada por Sansão (revelando um temperamento de insubmissão, rebeldia e intransigência) foi a seguinte: “Toma-me esta, por que ela agrada aos meus olhos”.
2) Descumpriu um outro voto de nazireu, quando tocou num leão que estava em estado de decomposição. Este animal fora despedaçado dias antes pelas mãos do próprio Sansão, a quem o Espírito de Deus havia capacitado para obter esta vitória. Nos diz a Bíblia que, tendo Sansão “apartado-se do caminho para ver o corpo do leão morto, eis que nele havia um enxame de abelhas com mel ... E tomou-o nas suas mãos, e foi a seu pai e a sua mãe, e deu-lhes do mel, e comeram; porém não lhes deu a saber que tomara o mel do corpo do leão” (Juízes 14.8b-9). Esta passagem Bíblica nos faz entender que o pecado ilude/ engana.
3) Pecou por “varejo e atacado”, tendo o seu envolvimento leviano e promíscuo com Dalila (uma prostituta) representado o ápice do distanciamento de Deus e da sua aproximação da ruína. Ao revelar o seu segredo a Dalila (quanto à proibição de raspar a cabeça), foi rejeitado por Deus.
4) Embora o Espírito tivesse vindo diversas vezes sobre ele, esse fato não trouxe nenhum sentimento de reverência e temor, revelando um caráter não transformado pelo poder de Deus em sua vida. Ele fora alguém que experimentou alguns dons mas não evidenciava os frutos do Espírito em sua vida. Sansão abusou da unção de Deus por ter se esquecido que sua suficiência era exclusivamente proveniente da graça divina.
A Bíblia afirma que “o salário do pecado é a morte”. As “horas-extras” recebidas por ele foram a cegueira física (seus olhos foram perfurados) e a humilhação impetrada pelos inimigos, que zombaram da sua vida.
Apesar disto, perto da morte, Sansão pôde experimentar mais uma vez da graça de Deus:
“E o cabelo da sua cabeça começou a crescer, como quando foi raspado” (Juízes 16.22).
“Então Sansão clamou ao Senhor, e disse: Senhor Deus, peço-te que te lembres de mim, e fortalece-me agora só esta vez, ó Deus, para que de uma vez me vingue dos filisteus, pelos meus dois olhos”. (Juízes 16.28).
O Senhor, em sua graça e misericórdia, respondeu-lhe e permitiu que Sansão matasse os inimigos de Israel.
“E foram mais os mortos que matou na sua morte do que os que matara em sua vida” (Juízes 16.30b).
Cuidemos não nos deixar enganar pelos “favos de mel” e pelos “pratos de lentilha” que o mundo tenta nos oferecer com intenção de perdermos a unção de Deus em nossas vidas.
Reflitemos ainda nas seguintes palavras de Jesus: “Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens” (Mateus 5.13).
Que o exemplo das amargas experiências de Sansão nos conduza, se necessário for, ao verdadeiro arrependimento e a um compromisso sincero com O Senhor Jesus, que é longânimo para conosco e rico em misericórdia.
Feliz 2008 !
Todavia, devemos aprender que não se deve brincar com o pecado, como fez Sansão. Este veio a ser filho de uma mulher a quem Deus abriu o ventre (ela era estéril), dizendo-a antes de engravidar: “Porque eis que tu conceberás e terás um filho cuja cabeça não passará navalha; porquanto o menino será nazireu de Deus desde o ventre; e ele começará a livrar a Israel das mãos dos filisteus” (Juízes 13.5).
Este casal, que vivera no tempo dos juízes, deu um grande exemplo de fé e obediência, num período em que o povo de Deus "fazia o que parecia bem aos seus olhos" (Juízes 17.6). Nesta época “os filhos de Israel tornaram a fazer o que era mau aos olhos do Senhor, e o Senhor os entregou na mão dos filisteus por quarenta anos” (Juízes 13.1).
Nos diz a Bíblia que a revelação de Deus foi concedida por uma segunda vez, mediante o clamor daquele que viria a ser o pai do menino: "Então Manoá orou ao Senhor, e disse: Ah ! Senhor meu, rogo-te que o homem de Deus, que enviaste a minha mulher, ainda venha para nós outra vez e nos ensine o que devemos fazer ao menino que há de nascer' (Juízes 13.8).
Em toda esta história, aprendemos que Sansão foi o único culpado pelos seus descaminhos, visto que:
1)Buscou uma esposa entre os filisteus, mesmo contra a orientação dos pais, que lhes advertiram: “Não há, porventura, mulher entre as filhas de teus irmãos, nem entre todo o meu povo, para que tu vás tomar mulher dos filisteus, daqueles incircuncisos ?” A resposta dada por Sansão (revelando um temperamento de insubmissão, rebeldia e intransigência) foi a seguinte: “Toma-me esta, por que ela agrada aos meus olhos”.
2) Descumpriu um outro voto de nazireu, quando tocou num leão que estava em estado de decomposição. Este animal fora despedaçado dias antes pelas mãos do próprio Sansão, a quem o Espírito de Deus havia capacitado para obter esta vitória. Nos diz a Bíblia que, tendo Sansão “apartado-se do caminho para ver o corpo do leão morto, eis que nele havia um enxame de abelhas com mel ... E tomou-o nas suas mãos, e foi a seu pai e a sua mãe, e deu-lhes do mel, e comeram; porém não lhes deu a saber que tomara o mel do corpo do leão” (Juízes 14.8b-9). Esta passagem Bíblica nos faz entender que o pecado ilude/ engana.
3) Pecou por “varejo e atacado”, tendo o seu envolvimento leviano e promíscuo com Dalila (uma prostituta) representado o ápice do distanciamento de Deus e da sua aproximação da ruína. Ao revelar o seu segredo a Dalila (quanto à proibição de raspar a cabeça), foi rejeitado por Deus.
4) Embora o Espírito tivesse vindo diversas vezes sobre ele, esse fato não trouxe nenhum sentimento de reverência e temor, revelando um caráter não transformado pelo poder de Deus em sua vida. Ele fora alguém que experimentou alguns dons mas não evidenciava os frutos do Espírito em sua vida. Sansão abusou da unção de Deus por ter se esquecido que sua suficiência era exclusivamente proveniente da graça divina.
A Bíblia afirma que “o salário do pecado é a morte”. As “horas-extras” recebidas por ele foram a cegueira física (seus olhos foram perfurados) e a humilhação impetrada pelos inimigos, que zombaram da sua vida.
Apesar disto, perto da morte, Sansão pôde experimentar mais uma vez da graça de Deus:
“E o cabelo da sua cabeça começou a crescer, como quando foi raspado” (Juízes 16.22).
“Então Sansão clamou ao Senhor, e disse: Senhor Deus, peço-te que te lembres de mim, e fortalece-me agora só esta vez, ó Deus, para que de uma vez me vingue dos filisteus, pelos meus dois olhos”. (Juízes 16.28).
O Senhor, em sua graça e misericórdia, respondeu-lhe e permitiu que Sansão matasse os inimigos de Israel.
“E foram mais os mortos que matou na sua morte do que os que matara em sua vida” (Juízes 16.30b).
Cuidemos não nos deixar enganar pelos “favos de mel” e pelos “pratos de lentilha” que o mundo tenta nos oferecer com intenção de perdermos a unção de Deus em nossas vidas.
Reflitemos ainda nas seguintes palavras de Jesus: “Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens” (Mateus 5.13).
Que o exemplo das amargas experiências de Sansão nos conduza, se necessário for, ao verdadeiro arrependimento e a um compromisso sincero com O Senhor Jesus, que é longânimo para conosco e rico em misericórdia.
Feliz 2008 !
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