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Palavra do leitor

A doutrina dos nicolaitas, os espertalhões nas esquinas e a fé espúria

‘’Não precisamos de Deus para nossas decisões. Ora, essa frase pode soar como o mais ácido discurso anticristão; mas, quando nos restringimos a um evangelho focado a cumprir ritualismos, ou, para melhor serventia, demonstrarmos, sem qualquer efeito prático na nossa vida, não somos concordes com a frase dita acima.’’

A profecia direcionada a Igreja de Efeso pinta os mosaicos de um compêndio de anomalias infiltradas e tornadas em condutas aceitas e contempladas. Faz – se observar, estamos diante de uma Igreja cravada no centro visceral de uma realidade socioeconômica e cultural de pujança.

Deve ser dito, coube ao Apóstolo Paulo, a incumbência de difundir o evangelho na Cidade de Efeso e ali soerguer uma comunidade cristã. Cumpre pontuar, o evangelho adentrou numa dimensão mística e, a priori, aversiva as palavras proferidas sobre a Graça de Cristo.

Agora, indo as páginas de Apocalipse 02, extraímos a revelação de uma comunidade apostólica, mormente desejável, enfrentava uma realidade desvirtuada de sua rota, de sua finalidade, de seu sentido de ser e existir.

Indo ao texto de Efésios 05.01, concebemos as características de uma igreja autêntica, ou seja, arraigada ao arrependimento, voltada a uma restauração integral e inteira do ser humano. Em outras palavras, a igreja, segundo a conotação estabelecida acima, espelha a viçosidade perene da presença de Cristo.

Muitos estudiosos denominam a postura metódica e ferrenhamente ortodoxa dos cristãos de efeso, como o agente solapador de uma comunidade atenta aos pergaminhos do certo e do errado, mas escasseada de amor, de misericórdia, de recomeço e solidariedade.

Lamentavelmente, os falidos não encontravam a ajuda vital para sobrepujar determinadas situações. Nessa linha de recomeços, o texto de Zacarias 03 ilustra a envergadura de Satanás, na condição de acusador inexorável e voraz, e, em contrapartida, o Espírito de Deus aparece para colocar vestes limpas, portentosas e de uma explícita decisão por recomeçar, em favor do Sumo Sacerdote Josué.

Ora, partimos dessas ponderações e aportamo – nos na questão de, muito embora, a realidade dos que estão a nossa volta, inclusive a nossa, apresente fraquezas, equívocos, ideias periclitantes, mesmo assim, somos considerados santos, separados, eternos. Atentemos para a leitura de Salmos 71.07 e Ezequiel 06.12.

A grosso modo, a igreja configura a concreta realidade de ser uma direção para levantar o olhar do outro e oferecer – lhe as boas – notícias. Sem titubear, retornamos a analisar a igreja de éfeso e percebemos como se tornou numa mera instituição, dentro de um certame socioeconômico de estirpe, de progresso e de fascínio.

No discorrer dessas palavras, anotamos uma igreja de uma ortodoxa e ortopraxis efetiva, ou seja, cumpriam bem os ritualismos e os regramentos. No entanto, algo incomodava profundamente ao Senhor, expressamente, trazia aborrecimento e se encontrava na doutrina dos nicolaitas.

Deveras, os nicolaitas tinha o proceder de conquistar sobre os outros. De certo, o conjunto de princípios defendidos pelos nicolaitas retirou dos cristãos o compromisso do discipulado, do serviço, do evangelismo e o sacerdócio, como sendo um apanágio de todo cristão, literalmente, foi ostracizado.

Tetricamente, consubstanciava – se o espertar de uma cadeia de predestinados, de personalidades dotadas de uma espiritualidade diferenciada das dos demais. Eis aqui uma das vertentes do clero voltado a cuidar das questões espirituais, enquanto o povo se empenhava com as demandas e as vicissitudes do cotidiano.

Não bastasse tamanhos descalabros, ainda elegera e canonizaram o Apóstolo Pedro, numa espécie de intercessor entre Deus e o povo. Destarte, por consequência, a Igreja passou a ser uma sombra na realidade; os cristãos deixaram de ouvir, de confessar uns aos outros, de servis uns aos outros, de tolerar uns aos outros.

Voltamos aos nicolaitas e identificamos as peculiaridades de que tão somente específicas pessoas foram chamadas, são marcados por narcisismo – eclesiástico, são formadores de um caudilho – ditatorial eclesiástico alinhado a defender seus interesses de mantença e manutenção de poder.

Abre um parêntese, agem como predadores dos próprios cristãos a efeito de fazer prevalecer suas verdades e considerações. Quantos nicolaitas transitam por ai, em cada esquina, com o discurso de vender a Graça por umas trocadas para o aflito lograr uma uma benesse, um alívio, uma esperança de isopor e por ai vai.

Lastimavelmente, o Séc. XXI, retrata retrata as engrenagens dos nicolaitas promovem uma fé espúria, meia – boca, sem o próximo (por que se delimitam a um aglutinar de interesses esparsos).

De tudo isso, as doutrinas dos nicolaitas difundem a temática dos dons, como uma benesse de cunho pessoal, quando os dons servem para a edificação de uns aos outros, conforme o texto de Efésios 04.06 e 06.09.
São Paulo - SP
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