Palavra do leitor
- 09 de junho de 2010
- Visualizações: 2937
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
A diferença entre filantropia, politicagem e missões
"Todo cristão ou é um missionário ou é um impostor." (Spurgeon)
Há uma grande confusão entre três conceitos totalmente opostos e que muitas vezes são interpretados ou realizados como sinônimos.
Mas a diferença entre filantropia, politicagem e missões são enormes e muitas vezes, um conceito anula o outro.
Politicagem: Política reles e mesquinha de interesses pessoais / Atos de politiqueiros / De ordem ordinária, mesquinha / Maneira hábil de agir; astúcia; civilidade
Filantropia: Sentimento que leva os homens a ajudar os outros. Relacionado á altruísmo: amor desinteressado ao próximo.
Missões: Encargo, poder dado a alguém para fazer alguma coisa: cumprir uma missão, função ou poder que se confere a alguém para agir.
Ser um missionário é a única razão pelo qual estamos vivos, cumprir nosso chamado. Fazer o bem ao próximo e amar não deve ser movido por um sentimento, é uma escolha que deve ser tomada mesmo em meio a falta de vontades ou sentimentos que impulsionam a realizar o amor ao próximo. Escolhas nem sempre são confortáveis ou agradáveis á natureza humana. Amar é escolha. Ser um missionário é dar a vida em prol de representar o amor de Cristo, é a abnegação de tudo.
A filantropia por si só, é nula, pois somos justificados pela fé, e não pela obra, a fé sem obras é nula, mas a obra sem o intermédio da fé, também é. Se a filantropia realmente fizesse alguém uma pessoa boa, todo homem que bate na mulher, explora os funcionários e esquece dos filhos, iria garantir um lugar no céu com umas 20 cestas básicas que ele distribui para uma creche no fim de ano.
É ai que também entra a politicagem, que não acontece apenas com políticos do governo que dão de dentadura á brinquedos de natal para conseguir um bom status e moral elevada para alcançar benefícios para si. É muito comum alguém visitar uma comunidade carente ou um país subdesenvolvido e colocar várias fotos na Internet com uma criança miserável no colo ou em frente a um barraco fazendo cara de triste, não para mostrar a obra que está sendo feita como testemunho, mas para ganhar uma moral de "santo" e "pessoa boa" e quem sabe garantir comentários como: "parabéns amado(a), você está sendo mesmo usado pelo Senhor!". Ganhar moral através de uma obra egoísta e em benefício próprio pra fazer bem pro ego. Farisaísmo.
Não acredito que seja bom dizer após fazer um bem para o próximo: "fez melhor pra mim do que pra eles, vou dormir tranquilo hoje". Deveria ser o contrário! Isso é egoísmo, não é ajudar ao próximo, é ajudar a si mesmo, o beneficiado maior é o indivíduo em si que usa um suposto ato de bondade como terapia. Ajudou um necessitado? Sim, mas isso não tem valor nenhum quando se refere a eternidade.
O certo seria ficar incomodado, perder o sono, não buscar a tão almejada "paz interior" buscada na filantropia, mas obter por consequência a paz que vem do Espírito Santo que é fruto da realização do chamado, a paz que habita mesmo em meio a um incômodo gigantesco que sente a dor do próximo e não apenas a acalma.
De que adianta mil madames realizarem filantropias mensais se a prioridades delas no mês é renovar a coleção de maquiagens e o estoque de sapatos do armário?
Não é errado renovar um guarda roupa, mas você estaria disposta a abrir mão deste gasto para investir mais em ajudar quem precisa?
Você deixaria necessárire e chapinha de lado para visitar e passar um tempo com uma comunidade carente?
Se no mesmo dia te convidassem pra dar uma palavra pra meia dúzia de moradores de comunidade ribeirinha e em uma mega igreja famosa e lotada, em qual você escolheria ir?
Você, pastor, abriria mão de deixar sua igreja no topo das igrejas mais bonitas e estruturadas fisicamente para investir em missões?
A politicagem anula a missão, a filantropia sem missão, é nula.
Cria-se então, uma missão impostora.
via: goamandago.blogspot.com
Há uma grande confusão entre três conceitos totalmente opostos e que muitas vezes são interpretados ou realizados como sinônimos.
Mas a diferença entre filantropia, politicagem e missões são enormes e muitas vezes, um conceito anula o outro.
Politicagem: Política reles e mesquinha de interesses pessoais / Atos de politiqueiros / De ordem ordinária, mesquinha / Maneira hábil de agir; astúcia; civilidade
Filantropia: Sentimento que leva os homens a ajudar os outros. Relacionado á altruísmo: amor desinteressado ao próximo.
Missões: Encargo, poder dado a alguém para fazer alguma coisa: cumprir uma missão, função ou poder que se confere a alguém para agir.
Ser um missionário é a única razão pelo qual estamos vivos, cumprir nosso chamado. Fazer o bem ao próximo e amar não deve ser movido por um sentimento, é uma escolha que deve ser tomada mesmo em meio a falta de vontades ou sentimentos que impulsionam a realizar o amor ao próximo. Escolhas nem sempre são confortáveis ou agradáveis á natureza humana. Amar é escolha. Ser um missionário é dar a vida em prol de representar o amor de Cristo, é a abnegação de tudo.
A filantropia por si só, é nula, pois somos justificados pela fé, e não pela obra, a fé sem obras é nula, mas a obra sem o intermédio da fé, também é. Se a filantropia realmente fizesse alguém uma pessoa boa, todo homem que bate na mulher, explora os funcionários e esquece dos filhos, iria garantir um lugar no céu com umas 20 cestas básicas que ele distribui para uma creche no fim de ano.
É ai que também entra a politicagem, que não acontece apenas com políticos do governo que dão de dentadura á brinquedos de natal para conseguir um bom status e moral elevada para alcançar benefícios para si. É muito comum alguém visitar uma comunidade carente ou um país subdesenvolvido e colocar várias fotos na Internet com uma criança miserável no colo ou em frente a um barraco fazendo cara de triste, não para mostrar a obra que está sendo feita como testemunho, mas para ganhar uma moral de "santo" e "pessoa boa" e quem sabe garantir comentários como: "parabéns amado(a), você está sendo mesmo usado pelo Senhor!". Ganhar moral através de uma obra egoísta e em benefício próprio pra fazer bem pro ego. Farisaísmo.
Não acredito que seja bom dizer após fazer um bem para o próximo: "fez melhor pra mim do que pra eles, vou dormir tranquilo hoje". Deveria ser o contrário! Isso é egoísmo, não é ajudar ao próximo, é ajudar a si mesmo, o beneficiado maior é o indivíduo em si que usa um suposto ato de bondade como terapia. Ajudou um necessitado? Sim, mas isso não tem valor nenhum quando se refere a eternidade.
O certo seria ficar incomodado, perder o sono, não buscar a tão almejada "paz interior" buscada na filantropia, mas obter por consequência a paz que vem do Espírito Santo que é fruto da realização do chamado, a paz que habita mesmo em meio a um incômodo gigantesco que sente a dor do próximo e não apenas a acalma.
De que adianta mil madames realizarem filantropias mensais se a prioridades delas no mês é renovar a coleção de maquiagens e o estoque de sapatos do armário?
Não é errado renovar um guarda roupa, mas você estaria disposta a abrir mão deste gasto para investir mais em ajudar quem precisa?
Você deixaria necessárire e chapinha de lado para visitar e passar um tempo com uma comunidade carente?
Se no mesmo dia te convidassem pra dar uma palavra pra meia dúzia de moradores de comunidade ribeirinha e em uma mega igreja famosa e lotada, em qual você escolheria ir?
Você, pastor, abriria mão de deixar sua igreja no topo das igrejas mais bonitas e estruturadas fisicamente para investir em missões?
A politicagem anula a missão, a filantropia sem missão, é nula.
Cria-se então, uma missão impostora.
via: goamandago.blogspot.com
Os artigos e comentários publicados na seção Palavra do Leitor são de única e exclusiva responsabilidade
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
- 09 de junho de 2010
- Visualizações: 2937
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.
Ultimato quer falar com você.
A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.
PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.
Opinião do leitor
Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Ainda não há comentários sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta
Para escrever uma resposta é necessário estar cadastrado no site. Clique aqui para fazer o login ou seu cadastro.
Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.
Revista Ultimato
- +lidos
- +comentados
- A democracia [geográfica] da dor!
- O cristão morre?
- Só a Fé, sim (só a Escolha, não)
- Mergulhados na cultura, mas batizados na santidade (parte 2)
- Não nos iludamos, animal é animal!
- Amor, compaixão, perdas, respeito!
- Até aqui ele não me deixou
- O soldado rendido
- O verdadeiro "salto da fé"!
- E quando a profecia te deixa confuso?