Palavra do leitor
- 21 de dezembro de 2011
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A desfiguração do Natal
A destruição em massa nos canais de comunicação desta importante data com um significado que transcende o simples fato de ser feriado, tem uma marca muito forte que é a mercantilização e a exploração da sociedade em todos os seus níveis sociais, econômicos e culturais. Um desvirtuo total do real sentido que não é feito apenas de boas obras e paz aos homens de boa vontade cantado em prosa e verso, mas de arrependimento e confissão de pecados, porque para isto Ele, o Filho de Deus, foi manifestado.
Essa desmistificação, alimentada pelo consumo desenfreado, conseqüência do fácil acesso ao crédito e do 13° salário neste período, aumenta ainda mais quando percebemos que as pessoas não pensam mais no Natal como um marco na história da humanidade, e sim, como um motivo para consumir. Haja vista a árdua campanha apelativa da mídia em seus mais diversos segmentos e alcance, fazendo até mesmo com que as demonstrações de sentimentos de amor sejam condicionadas e reduzidas ao simples fato do dar presentes.
Criou-se um paradigma. Quem dá presentes, bom sujeito é. Não é mesquinho, pão-duro ou avarento. E o contrário, nesta lógica, também é verdadeiro. Chega a ser politicamente incorreto.
Mas existem ainda aqueles que preferem comemorar o feriado se esbaldando em exageros da bebida e da gula. Em nenhum outro período do ano, talvez a Páscoa, se consuma tanto alimento sem necessidade. Comer pelo simples fato de comer, não necessitando de toda aquela quantidade, provoca o desperdício sem considerar a agressão ambiental pelos lixos produzidos.
O quadro é mais alarmante nas novas gerações. Crianças crescem sem aprender o real motivo do Natal e não diferenciam o Filho de Deus do Papai Noel, o “bom velhinho”. Sair bonito na foto ao lado do Papai Noel no shopping é melhor do que ter um coração puro para se apresentar a Deus, por meio de Cristo Jesus nosso Senhor.
Pode parecer pieguice ou excesso de zelo religioso, mas o fato é que, infelizmente, esta mentalidade também tem adentrado no lar cristão e de uma maneira mais sutil. Não queremos chegar ao ponto de proibir árvores de Natal, presentes e uma mesa farta, mas a reflexão deve ser levada em consideração no momento em que estamos juntos com nossa família. É neste instante que passamos os melhores e mais sublimes valores aos nossos filhos, amigos e vizinhos. É mais do que um simples “Feliz Natal” e troca de cartões, presentes e sorrisos. É saber que Cristo nasceu para nos dar uma nova vida. É enxergar outro Cristo, que não o do presépio, mas o que está agora ao lado do Pai advogando por nós.
Esta deve ser a mensagem vivida e refletida, a verdadeira representação do que é de fato o Natal. Um Feliz Natal a todos e que Deus nos abençoe.
Essa desmistificação, alimentada pelo consumo desenfreado, conseqüência do fácil acesso ao crédito e do 13° salário neste período, aumenta ainda mais quando percebemos que as pessoas não pensam mais no Natal como um marco na história da humanidade, e sim, como um motivo para consumir. Haja vista a árdua campanha apelativa da mídia em seus mais diversos segmentos e alcance, fazendo até mesmo com que as demonstrações de sentimentos de amor sejam condicionadas e reduzidas ao simples fato do dar presentes.
Criou-se um paradigma. Quem dá presentes, bom sujeito é. Não é mesquinho, pão-duro ou avarento. E o contrário, nesta lógica, também é verdadeiro. Chega a ser politicamente incorreto.
Mas existem ainda aqueles que preferem comemorar o feriado se esbaldando em exageros da bebida e da gula. Em nenhum outro período do ano, talvez a Páscoa, se consuma tanto alimento sem necessidade. Comer pelo simples fato de comer, não necessitando de toda aquela quantidade, provoca o desperdício sem considerar a agressão ambiental pelos lixos produzidos.
O quadro é mais alarmante nas novas gerações. Crianças crescem sem aprender o real motivo do Natal e não diferenciam o Filho de Deus do Papai Noel, o “bom velhinho”. Sair bonito na foto ao lado do Papai Noel no shopping é melhor do que ter um coração puro para se apresentar a Deus, por meio de Cristo Jesus nosso Senhor.
Pode parecer pieguice ou excesso de zelo religioso, mas o fato é que, infelizmente, esta mentalidade também tem adentrado no lar cristão e de uma maneira mais sutil. Não queremos chegar ao ponto de proibir árvores de Natal, presentes e uma mesa farta, mas a reflexão deve ser levada em consideração no momento em que estamos juntos com nossa família. É neste instante que passamos os melhores e mais sublimes valores aos nossos filhos, amigos e vizinhos. É mais do que um simples “Feliz Natal” e troca de cartões, presentes e sorrisos. É saber que Cristo nasceu para nos dar uma nova vida. É enxergar outro Cristo, que não o do presépio, mas o que está agora ao lado do Pai advogando por nós.
Esta deve ser a mensagem vivida e refletida, a verdadeira representação do que é de fato o Natal. Um Feliz Natal a todos e que Deus nos abençoe.
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