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Palavra do leitor

A degradação da natureza

A responsabilidade do cristão diante da natureza de Deus ou será do homem?

O título, apesar de sugerir diversas situações, não se remonta à natureza intrínseca de Deus, aquela que diz respeito a sua essência (o que também não deixa de revelar parte do cerne do seu Ser e do plano que tem para o homem nesta Terra), também não se reporta à natureza intrínseca do homem, ou ao estado de propriedade deste em relação a tudo que existe, mas sim à natureza criada por ele.

Especificamente falando, trata-se da natureza, entendida como o conjunto de tudo e de todos que existe no universo e que foi criada por Deus (Gn 1.1-31) e colocada à disposição do homem (Gn 1.28-30) para o seu usufruto (No campo do Direito diz-se do direito real, que permite ao seu titular retirar da posse da coisa alheia, durante um certo espaço de tempo, os frutos e utilidades que ela produz, sem que se lhe altere a substância ou destino. É um desdobramento do domínio e pode recair em um ou mais bens, móveis ou imóveis, em patrimônio inteiro ou parte, abrangendo a totalidade ou uma parcela de seus frutos e utilidades), ou seja, para que ele possa viver e dela tirar a sua subsistência e criar a sua prole de forma digna e saudável.

Notícias tristes relacionadas as agressões contra a natureza feitas pelo homem têm chegado todos os dias a toda humanidade pela mídia nacional e internacional. São notícias sobre a poluição do ar, da água (rios, lagos, mares, lençóis aqüiferos), desmatamentos, queimadas, caça predatória indiscriminada, o uso indiscriminado e má utilização dos recursos minerais e do solo, a fauna e a flora sendo devastados, tudo pela ação egoísta e gananciosa do homem. 

Todos os dias os noticiários nos dão conta de catástrofes ambientais promovidas pela ação do homem, citemos alguns casos: o Acidente nuclear na usina de Chernobyl, na ex-União Soviética em 1986, onde estima-se que até o ano de 2021 morrerão cerca de 250.000 pessoas em virtude do acidente; o derramamento de petróleo em várias partes do mundo poluindo o planeta, derramamento de produtos químicos causando matança indiscriminada de animais e vegetais e até mesmo de pessoas em todo o mundo, recentemente tivemos o rompimento de uma barragem de uma mineradora de bauxita, causando um grande acidente ambiental nos estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro; gases poluindo a atmosfera, reduzindo a camada de ozônio que reveste o nosso planeta, degelando as suas extremidades e ameaçando toda a vida, e muito mais; todos os dias existem ocorrências sobre grandes agressões à natureza em todo o mundo, tudo contribuindo para a baixa qualidade de vida e para o fim da humanidade no planeta Terra.

Tudo o que Deus planejou para o homem e deixou para que esse mesmo homem pudesse viver de forma digna e saudável no planeta está sendo, pelas mãos do próprio homem, destruído numa escala de tempo tão rápida que em poucos anos nossos filhos e netos terão enormes dificuldades de sobreviver. Chegará um tempo em que a água potável será mais cara do que o petróleo. O homem é o predador do próprio homem.

Como pode o homem ser tão insensível a tudo o que Deus lhe legou para que pudesse viver bem. O homem está a acabar com uma propriedade de Deus, sim, porque tudo o que existe a ele pertence e apenas foi dado ao homem em usufruto para que pudesse ter uma qualidade de via saudável.

E por toda essa devastação patrocinada, pagará o homem um alto preço, o nosso planeta arqueja, clama por ajuda, chama a atenção de todos para a importância de sua preservação que é a própria preservação da espécie humana. Deus está sempre a nos alertar que a sua graça tem sido infinita (Rm 6.1), resta-nos aceitá-la e nos conformarmos com as suas benesses que são infinitas.
João Pessoa - PB
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