Palavra do leitor
- 10 de julho de 2021
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A cura do câncer
"Viste, Senhor, a injustiça que me fizeram; julga minha causa... Tu lhes darás recompensa conforme a obra das suas mãos." Lm 3.59,64
Jeremias rejeitado, ignorado e perseguido, ante as ruínas de uma cidade rebelde.
Pedia que sua causa fosse julgada. Isso é confiar no Senhor; não fazer da carne mortal o seu braço, como aconselhara. "... Maldito o homem que confia no homem; faz da carne seu braço e aparta seu coração do Senhor!" Cap 17.5
Devemos orar pelos que nos perseguem, vencer ao mal com o bem; isso tem a ver, sobretudo, com a saúde da nossa alma; a mágoa alimentada pode crescer sobre raízes de amargura, colocar a perder nossa salvação, ou, fazer danos à Obra, permitindo o nocivo "sentimento faccioso", a popular "panelinha" que grassa como tumor no "Corpo de Cristo", a Igreja.
Se, o Médico dos médicos pode curar todas enfermidades, esse "câncer" às vezes carece de cirurgia, por ser impossível a cura. Quando uma "bênção" dessas é removida, os mais ingênuos lamentam sem perceber que O Médico operou; pois, "... os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos." Sl 1.5
Desejar que os rebeldes se emendem, melhorem suas posturas à luz da Palavra é alimentar um anseio bom para ambas as partes e a Obra, como um todo; porém, quando a resiliência na maldade afronta O Espírito Santo, por amor aos que obedecem, alguns acabam sobrando.
Nosso mandamento de abençoar, orar, perdoar, não significa que aqueles que nos fazem mal, perseguem sem motivo, senão, suas próprias crises de inveja, sejam inocentes; ou, dadas nossas orações ao seu favor sejam livres do Divino juízo, a "recompensa segundo suas obras."
Salvação é pela graça, sem o concurso das obras; porém a recompensa deriva delas, sim. Seja em galardão, seja em punição; "Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo que o homem semear, isso ceifará. Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará vida eterna." Gl 6.7-8
Mesmo que, não paguemos na mesma moeda, a maldade feita ou intentada contra nós não passa em branco; A Palavra ensina: "Porque bem conhecemos Aquele que disse: Minha é a vingança, Eu darei a recompensa, diz o Senhor ..." Hb 10.30
Uma coisa é sermos puros de intenções, desejando que os errados de espírito se arrependam; outra seria sermos ingênuos, fingindo não ver o que está patente, ou não entender o que o Espírito nos faz discernir.
Ao servo fiel O Senhor permite que veja tramas obscuras, bem como, ouça o que é dito na sua ausência, por aqueles que, na presença dissimulam, com "lábios ardentes e coração maligno". A Prudência adverte: "Quando te suplicar com voz suave não te fies nele, porque abriga sete abominações no coração" Pv 26.25
Oportuno o dito de Voltaire: "Que Deus me livre dos meus amigos; dos inimigos eu me cuido." Significando que é preferível a oposição honesta, a inimizade declarada, à falsidade que convive para armar laços, não pelo prazer de conviver.
Para O Senhor ser entregue sem alvoroço, em Seu lugar de retiro, foi necessária a informação de um dos Seus íntimos, Judas. Demonstração prática que o "amigo" foi mais perigoso que os inimigos que dependeram dele para seu intento homicida.
Tanto espaço para ímpios viverem impiamente como gostam; mas, cegados pelo Pai da mentira decidem envernizar suas impiedades e se misturar aos fiéis.
Ocorre-me uma frase de Spurgeon: "Ninguém é obrigado a se declarar cristão; mas, se o fizer, diga e se garanta." Ou seja: Dê testemunho de vida coerente; viva como um.
Aos rebeldes dos dias de Jeremias coube em juízo um cativeiro de "apenas" 70 anos; sim, dá para dizer, apenas. Pois, aos rebeldes atuais, que em plena Era da Graça resistem ao Espírito Santo, se não se arrependerem em tempo rumam ao cativeiro eterno, à perdição.
Outrora o "Escapa por tua vida" foi deixar Sodoma e Gomorra e fugir; hoje, é deixar a falsidade, a duplicidade de coração, como advertiu Tiago: "Chegai-vos a Deus, Ele se chegará a vós. Alimpai as mãos, pecadores; vós de duplo ânimo, purificai os corações. Senti as vossas misérias, lamentai e chorai; converta-se o vosso riso em pranto e o vosso gozo em tristeza. Humilhai-vos perante o Senhor, Ele vos exaltará." Tg 4.8-10
Todos dizem que não lutamos contra carne e sangue; mas, quem tem predicados malignos como inquilinos, acha que o canhoto está nos outros. "Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas; fazem do amargo doce e do doce amargo!" Is 5.20
Jeremias rejeitado, ignorado e perseguido, ante as ruínas de uma cidade rebelde.
Pedia que sua causa fosse julgada. Isso é confiar no Senhor; não fazer da carne mortal o seu braço, como aconselhara. "... Maldito o homem que confia no homem; faz da carne seu braço e aparta seu coração do Senhor!" Cap 17.5
Devemos orar pelos que nos perseguem, vencer ao mal com o bem; isso tem a ver, sobretudo, com a saúde da nossa alma; a mágoa alimentada pode crescer sobre raízes de amargura, colocar a perder nossa salvação, ou, fazer danos à Obra, permitindo o nocivo "sentimento faccioso", a popular "panelinha" que grassa como tumor no "Corpo de Cristo", a Igreja.
Se, o Médico dos médicos pode curar todas enfermidades, esse "câncer" às vezes carece de cirurgia, por ser impossível a cura. Quando uma "bênção" dessas é removida, os mais ingênuos lamentam sem perceber que O Médico operou; pois, "... os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos." Sl 1.5
Desejar que os rebeldes se emendem, melhorem suas posturas à luz da Palavra é alimentar um anseio bom para ambas as partes e a Obra, como um todo; porém, quando a resiliência na maldade afronta O Espírito Santo, por amor aos que obedecem, alguns acabam sobrando.
Nosso mandamento de abençoar, orar, perdoar, não significa que aqueles que nos fazem mal, perseguem sem motivo, senão, suas próprias crises de inveja, sejam inocentes; ou, dadas nossas orações ao seu favor sejam livres do Divino juízo, a "recompensa segundo suas obras."
Salvação é pela graça, sem o concurso das obras; porém a recompensa deriva delas, sim. Seja em galardão, seja em punição; "Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo que o homem semear, isso ceifará. Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará vida eterna." Gl 6.7-8
Mesmo que, não paguemos na mesma moeda, a maldade feita ou intentada contra nós não passa em branco; A Palavra ensina: "Porque bem conhecemos Aquele que disse: Minha é a vingança, Eu darei a recompensa, diz o Senhor ..." Hb 10.30
Uma coisa é sermos puros de intenções, desejando que os errados de espírito se arrependam; outra seria sermos ingênuos, fingindo não ver o que está patente, ou não entender o que o Espírito nos faz discernir.
Ao servo fiel O Senhor permite que veja tramas obscuras, bem como, ouça o que é dito na sua ausência, por aqueles que, na presença dissimulam, com "lábios ardentes e coração maligno". A Prudência adverte: "Quando te suplicar com voz suave não te fies nele, porque abriga sete abominações no coração" Pv 26.25
Oportuno o dito de Voltaire: "Que Deus me livre dos meus amigos; dos inimigos eu me cuido." Significando que é preferível a oposição honesta, a inimizade declarada, à falsidade que convive para armar laços, não pelo prazer de conviver.
Para O Senhor ser entregue sem alvoroço, em Seu lugar de retiro, foi necessária a informação de um dos Seus íntimos, Judas. Demonstração prática que o "amigo" foi mais perigoso que os inimigos que dependeram dele para seu intento homicida.
Tanto espaço para ímpios viverem impiamente como gostam; mas, cegados pelo Pai da mentira decidem envernizar suas impiedades e se misturar aos fiéis.
Ocorre-me uma frase de Spurgeon: "Ninguém é obrigado a se declarar cristão; mas, se o fizer, diga e se garanta." Ou seja: Dê testemunho de vida coerente; viva como um.
Aos rebeldes dos dias de Jeremias coube em juízo um cativeiro de "apenas" 70 anos; sim, dá para dizer, apenas. Pois, aos rebeldes atuais, que em plena Era da Graça resistem ao Espírito Santo, se não se arrependerem em tempo rumam ao cativeiro eterno, à perdição.
Outrora o "Escapa por tua vida" foi deixar Sodoma e Gomorra e fugir; hoje, é deixar a falsidade, a duplicidade de coração, como advertiu Tiago: "Chegai-vos a Deus, Ele se chegará a vós. Alimpai as mãos, pecadores; vós de duplo ânimo, purificai os corações. Senti as vossas misérias, lamentai e chorai; converta-se o vosso riso em pranto e o vosso gozo em tristeza. Humilhai-vos perante o Senhor, Ele vos exaltará." Tg 4.8-10
Todos dizem que não lutamos contra carne e sangue; mas, quem tem predicados malignos como inquilinos, acha que o canhoto está nos outros. "Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas; fazem do amargo doce e do doce amargo!" Is 5.20
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