Palavra do leitor
- 13 de outubro de 2013
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A criança no contexto da sociedade
O Dia da Criança ou o mês da criança é mais do que uma oportunidade para refletir sobre este ser que "não pediu para vir ao mundo", mas veio, chegou, chorou, sorriu e está entre nós.
Dentro desta reflexão a que se entender e saber, sobretudo, o que é uma criança com as suas necessidades e exigências dentro do seu mundo, no espaço que ela ocupa. Há crianças e crianças. Cada qual com as suas carências, seus sonhos e seus objetivos. A questão não é se tornar como uma criança, mas ser um adulto que se lembra que já foi criança.
Quem trabalha em escola (que é o meu caso) obviamente trabalha com crianças. Em igrejas ou em outros locais, também sabe e percebe o quanto é difícil conviver com este ser tão carente e ao mesmo tempo tão "cheio de si" e tão exigente. Nas escolas hoje, há uma regra que diz que a criança não pode ser constrangida nem contrariada. Ou seja, ela pode fazer o que bem deseja e deve ser atendida e obedecida no que ela pedir ou exigir. Sendo assim, a criança hoje é quem dá as cartas numa inversão de papéis que eu não entendo, mas tenho que obedecer. Afinal, regras são regras.
Hoje, nas escolas, as crianças mandam e desmandam. Os professores são "cones" que são colocados estrategicamente em algum local servindo apenas de obstáculos ou tabelas para elas. E ai do professor que não lhe der uma boa nota! Hoje, praticamente, o aluno é que se dá a nota, com direito a passar de ano "com uma nota boa". Li recentemente, que no Brasil 38% dos universitários são analfabetos funcionais, segundo o Instituto Paulo Montenegro, (IPM), que é vinculado ao IBOPE. Já estamos colhendo os frutos das sementes que plantamos há algumas décadas. Isto é lamentável.
As crianças dependem dos adultos, mas quando os adultos não assumem as suas responsabilidades todos acabam sendo prejudicados. A situação não é nada otimista a começar pelos governos que não têm nenhuma política específica para a criança e o adolescente. O futuro delas e do país está seriamente comprometido e parece que ninguém está se importando com isto. Imagino como será daqui a algumas décadas considerando que o ensino nas escolas públicas - onde está o maior número dos alunos - está indo de mal a pior. Como disse acima: hoje elas não podem ser constrangidas nem contrariadas (e nem ensinadas) por força do atual método e sistema de ensino. Aquela ponte que sempre existiu entre o lar, a família e a escola já foi quebrada a muito tempo. Agora é cada um por si.
Outubro é o mês das crianças. Dia 12 de outubro comemoramos o dia da criança. Mas, o que temos feito por elas? Muitas estão queimando etapas, ainda pré adolescentes já se comportam como adultos. Muitas nesta idade já estão no crime em suas diversas facetas e matizes. As que estão na escola estão soltas bagunçando e destruindo o patrimônio com total liberdade para agir. Não há mais separação entre adultos e crianças, não há respeito nem hierarquia, com raras exceções. Nem vou entrar no contexto bíblico para não não me perder no emaranhado das ideias e das interpretações. A grosso modo estamos preparando uma geração ou gerações que não terão condições mínimas de sobreviver com dignidade e honestidade.
Meu Deus, o que nos espera no amanhã? Se a criança é o futuro, a julgar pelo nosso presente o futuro está seriamente comprometido. Enfim, a criança depende muito do lar, da igreja e da escola que, infelizmente, estão em franco declínio. As perspectivas não são nada boas. Estamos literalmente nas mãos de Deus. Só Ele poderá nos livrar do pior. E há coisas ainda muito piores.
Dentro desta reflexão a que se entender e saber, sobretudo, o que é uma criança com as suas necessidades e exigências dentro do seu mundo, no espaço que ela ocupa. Há crianças e crianças. Cada qual com as suas carências, seus sonhos e seus objetivos. A questão não é se tornar como uma criança, mas ser um adulto que se lembra que já foi criança.
Quem trabalha em escola (que é o meu caso) obviamente trabalha com crianças. Em igrejas ou em outros locais, também sabe e percebe o quanto é difícil conviver com este ser tão carente e ao mesmo tempo tão "cheio de si" e tão exigente. Nas escolas hoje, há uma regra que diz que a criança não pode ser constrangida nem contrariada. Ou seja, ela pode fazer o que bem deseja e deve ser atendida e obedecida no que ela pedir ou exigir. Sendo assim, a criança hoje é quem dá as cartas numa inversão de papéis que eu não entendo, mas tenho que obedecer. Afinal, regras são regras.
Hoje, nas escolas, as crianças mandam e desmandam. Os professores são "cones" que são colocados estrategicamente em algum local servindo apenas de obstáculos ou tabelas para elas. E ai do professor que não lhe der uma boa nota! Hoje, praticamente, o aluno é que se dá a nota, com direito a passar de ano "com uma nota boa". Li recentemente, que no Brasil 38% dos universitários são analfabetos funcionais, segundo o Instituto Paulo Montenegro, (IPM), que é vinculado ao IBOPE. Já estamos colhendo os frutos das sementes que plantamos há algumas décadas. Isto é lamentável.
As crianças dependem dos adultos, mas quando os adultos não assumem as suas responsabilidades todos acabam sendo prejudicados. A situação não é nada otimista a começar pelos governos que não têm nenhuma política específica para a criança e o adolescente. O futuro delas e do país está seriamente comprometido e parece que ninguém está se importando com isto. Imagino como será daqui a algumas décadas considerando que o ensino nas escolas públicas - onde está o maior número dos alunos - está indo de mal a pior. Como disse acima: hoje elas não podem ser constrangidas nem contrariadas (e nem ensinadas) por força do atual método e sistema de ensino. Aquela ponte que sempre existiu entre o lar, a família e a escola já foi quebrada a muito tempo. Agora é cada um por si.
Outubro é o mês das crianças. Dia 12 de outubro comemoramos o dia da criança. Mas, o que temos feito por elas? Muitas estão queimando etapas, ainda pré adolescentes já se comportam como adultos. Muitas nesta idade já estão no crime em suas diversas facetas e matizes. As que estão na escola estão soltas bagunçando e destruindo o patrimônio com total liberdade para agir. Não há mais separação entre adultos e crianças, não há respeito nem hierarquia, com raras exceções. Nem vou entrar no contexto bíblico para não não me perder no emaranhado das ideias e das interpretações. A grosso modo estamos preparando uma geração ou gerações que não terão condições mínimas de sobreviver com dignidade e honestidade.
Meu Deus, o que nos espera no amanhã? Se a criança é o futuro, a julgar pelo nosso presente o futuro está seriamente comprometido. Enfim, a criança depende muito do lar, da igreja e da escola que, infelizmente, estão em franco declínio. As perspectivas não são nada boas. Estamos literalmente nas mãos de Deus. Só Ele poderá nos livrar do pior. E há coisas ainda muito piores.
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