Palavra do leitor
- 18 de maio de 2014
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A camuflagem de obras
“Disse-lhe Pilatos: Que é a verdade? … tornou a ir ter com os judeus e disse-lhes: Não acho nele crime algum. Mas vós tendes por costume que eu vos solte alguém pela páscoa. Quereis, pois, que solte o Rei dos Judeus? Então todos tornaram a clamar, dizendo: Este não, mas Barrabás. E Barrabás era um salteador.” Jo 18; 38 a 40
Parece que Pilatos cogitava duas verdades diversas; a absoluta, sonho filosófico e outra, eventual, relativa a Cristo. Da primeira desdenhou como utopia, intangível; “O que é a verdade?” De Cristo, porém, afirmou: “Não acho nele crime algum.” Ele identificou a inocência do Salvador, porém, não pode absorver a sapiência, senão, teria encontrado resposta para sua “utopia.” Quantas vezes, grandes bens escapam porque os imaginamos escondidos na sofisticação, quando andam despidos na simplicidade! O Senhor dissera: “Eu sou … a verdade …” Jo 14; 6
Convencido da inocência de Jesus pensou usar a tradição de indulto pascal para livrá-lO, mas, a vaga foi preenchida por um salteador, a pedido dos judeus.
Em certos aspectos costumamos dizer que opostos se atraem; contudo, o Senhor ensinou a semelhança entre o ser e o agir. Dissera: “…Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz.” V 37 A pessoa faz o que faz, em função do que é. Noutra parte, mais incisivo; “Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira.” Jo 8; 44
Embora a acusação de que os algozes eram filhos do mentiroso mor e assassino tenha, eventualmente, ferido seus brios, acabaram comprovando isso cabalmente ao forjar acusações descabidas para assassinar a Cristo. O que eles eram determinou o que fizeram. Noutra parte a didática foi explícita sobre isso; “Por seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos? Assim, toda a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons.” Mat 7; 16 a 18
Quer dizer que um qualquer que faz obras boas, a despeito de não crer no Evangelho é “do bem”, portanto, salvo? Bem, usar parâmetros humanos para definir bem e mal foi precisamente a origem da queda na sugestão de satanás, ele disse: “…no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal.” Gên 3; 5
O padrão Divino coloca todos no mesmo nível, injustos e perdidos. “Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer. Não há ninguém que entenda; Não há ninguém que busque a Deus.” Rom 2; 10 e 11 Um justo, portanto, buscaria a Deus sem presumir justiça própria porque tal, seria injusta.
Assim, o bem que ele faz, ainda que seja eficaz em amenizar a carência de seu semelhante, ante Deus soa blasfemo um injusto pretender justificar-se sem Ele recusando a graça enviada pelo Criador. “Quem crê no Filho de Deus, em si mesmo tem o testemunho; quem a Deus não crê mentiroso o fez, porquanto não creu no testemunho que Deus de seu Filho deu.” I Jo 5; 10
Em estado de morte espiritual uma boa obra não fica má, apenas, morta; “…não lançando de novo o fundamento do arrependimento de obras mortas e de fé em Deus,” Heb 6; 1
Claro que toda beneficência que socorre nosso semelhante tem lá seu mérito; entretanto, é apenas metade do caminho na senda da salvação. A outra parte atina ao amor a Deus manifesto em irrestrita confiança em Sua bondade e justiça, conforme expresso em Sua Palavra. “E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas.” Mat 22; 37 a 40
E a ordem é essa: Primeiro Deus, depois, o semelhante. Assim, o “do bem” que despreza a Deus e Seus preceitos, seu bem acaba maculado por servir de disfarce ao mal blasfemo da incredulidade.“Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas.” Ef 2; 8 e 10 Então, se é vero que o agir deriva do ser, esse, às vezes só é percebido com o devido discernimento espiritual, que pode perscrutar além da máscara.
Parece que Pilatos cogitava duas verdades diversas; a absoluta, sonho filosófico e outra, eventual, relativa a Cristo. Da primeira desdenhou como utopia, intangível; “O que é a verdade?” De Cristo, porém, afirmou: “Não acho nele crime algum.” Ele identificou a inocência do Salvador, porém, não pode absorver a sapiência, senão, teria encontrado resposta para sua “utopia.” Quantas vezes, grandes bens escapam porque os imaginamos escondidos na sofisticação, quando andam despidos na simplicidade! O Senhor dissera: “Eu sou … a verdade …” Jo 14; 6
Convencido da inocência de Jesus pensou usar a tradição de indulto pascal para livrá-lO, mas, a vaga foi preenchida por um salteador, a pedido dos judeus.
Em certos aspectos costumamos dizer que opostos se atraem; contudo, o Senhor ensinou a semelhança entre o ser e o agir. Dissera: “…Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz.” V 37 A pessoa faz o que faz, em função do que é. Noutra parte, mais incisivo; “Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira.” Jo 8; 44
Embora a acusação de que os algozes eram filhos do mentiroso mor e assassino tenha, eventualmente, ferido seus brios, acabaram comprovando isso cabalmente ao forjar acusações descabidas para assassinar a Cristo. O que eles eram determinou o que fizeram. Noutra parte a didática foi explícita sobre isso; “Por seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos? Assim, toda a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons.” Mat 7; 16 a 18
Quer dizer que um qualquer que faz obras boas, a despeito de não crer no Evangelho é “do bem”, portanto, salvo? Bem, usar parâmetros humanos para definir bem e mal foi precisamente a origem da queda na sugestão de satanás, ele disse: “…no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal.” Gên 3; 5
O padrão Divino coloca todos no mesmo nível, injustos e perdidos. “Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer. Não há ninguém que entenda; Não há ninguém que busque a Deus.” Rom 2; 10 e 11 Um justo, portanto, buscaria a Deus sem presumir justiça própria porque tal, seria injusta.
Assim, o bem que ele faz, ainda que seja eficaz em amenizar a carência de seu semelhante, ante Deus soa blasfemo um injusto pretender justificar-se sem Ele recusando a graça enviada pelo Criador. “Quem crê no Filho de Deus, em si mesmo tem o testemunho; quem a Deus não crê mentiroso o fez, porquanto não creu no testemunho que Deus de seu Filho deu.” I Jo 5; 10
Em estado de morte espiritual uma boa obra não fica má, apenas, morta; “…não lançando de novo o fundamento do arrependimento de obras mortas e de fé em Deus,” Heb 6; 1
Claro que toda beneficência que socorre nosso semelhante tem lá seu mérito; entretanto, é apenas metade do caminho na senda da salvação. A outra parte atina ao amor a Deus manifesto em irrestrita confiança em Sua bondade e justiça, conforme expresso em Sua Palavra. “E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas.” Mat 22; 37 a 40
E a ordem é essa: Primeiro Deus, depois, o semelhante. Assim, o “do bem” que despreza a Deus e Seus preceitos, seu bem acaba maculado por servir de disfarce ao mal blasfemo da incredulidade.“Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas.” Ef 2; 8 e 10 Então, se é vero que o agir deriva do ser, esse, às vezes só é percebido com o devido discernimento espiritual, que pode perscrutar além da máscara.
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