Palavra do leitor
- 30 de agosto de 2010
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A burocracia do bem
Em época de campanha eleitoral, um discurso político bastante conhecido é sobre o prejuízo e atrasado que a burocracia provoca.
É verdade que devido a burocracia brasileira a justiça segue-se resvalando lentamente, o pobre é massacrado legalmente, os doentes são abandonados por causa dos inúmeros procedimentos administrativos, o faminto espera ansioso a liberação dos papeis que vem antes do pão, o politico corrupto se abriga na frouxidão das inúmeras instancias do poder e a sociedade padece na inércia do desespero.
De modo que, a repetição burocrática sutilmente cria a cultura do atraso. A pontualidade e a eficiência torna-se exceção e não regra. Inconscientemente a burocratização atinge negativamente a prática do bem, que acaba ficando refém dos trâmites deste sistema patético.
O remédio não chega ao doente, por falta da assinatura do presidente de alguma coisa que se acha mais importante do que a vida.
O religioso se atrasa para o exercício do bem, esperando o aval do seu líder, enquanto pessoas morrem ao seu lado.
As reuniões intermináveis das instituições filantrópicas para se organizarem e montarem estratégias, atrasam a chegada do bem concreto ao pobre e necessitado.
E com isto cria-se cada vez mais as teorias, terminologias, ideologias, e todos os “ias” deste sistema burocrático que fala muito, mas que de fato, realiza pouco.
A cada dia me desiludo mais com o discurso sem prática, me canso das teorias sem atitudes, da religião sem ação e da burocratização do bem, que inviabiliza a vida.
Tenho buscado nesses dias viver sem a maldita arrogância de quem domina as técnicas e mecanismos da prática do bem, para ver se de alguma maneira consigo viver a prática do exercício diário daquilo que Deus chama de extraordinário e relevante.
É verdade que devido a burocracia brasileira a justiça segue-se resvalando lentamente, o pobre é massacrado legalmente, os doentes são abandonados por causa dos inúmeros procedimentos administrativos, o faminto espera ansioso a liberação dos papeis que vem antes do pão, o politico corrupto se abriga na frouxidão das inúmeras instancias do poder e a sociedade padece na inércia do desespero.
De modo que, a repetição burocrática sutilmente cria a cultura do atraso. A pontualidade e a eficiência torna-se exceção e não regra. Inconscientemente a burocratização atinge negativamente a prática do bem, que acaba ficando refém dos trâmites deste sistema patético.
O remédio não chega ao doente, por falta da assinatura do presidente de alguma coisa que se acha mais importante do que a vida.
O religioso se atrasa para o exercício do bem, esperando o aval do seu líder, enquanto pessoas morrem ao seu lado.
As reuniões intermináveis das instituições filantrópicas para se organizarem e montarem estratégias, atrasam a chegada do bem concreto ao pobre e necessitado.
E com isto cria-se cada vez mais as teorias, terminologias, ideologias, e todos os “ias” deste sistema burocrático que fala muito, mas que de fato, realiza pouco.
A cada dia me desiludo mais com o discurso sem prática, me canso das teorias sem atitudes, da religião sem ação e da burocratização do bem, que inviabiliza a vida.
Tenho buscado nesses dias viver sem a maldita arrogância de quem domina as técnicas e mecanismos da prática do bem, para ver se de alguma maneira consigo viver a prática do exercício diário daquilo que Deus chama de extraordinário e relevante.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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