Palavra do leitor
- 08 de julho de 2011
- Visualizações: 3388
- 10 comentário(s)
- +A
- -A
- compartilhar
A bizarrice da parada (gay) e a marcha (por Jesus) do direito
Assistiu-se em São Paulo aquele portento de massa humana reunida. Dois eventos que se repetem anualmente para que os participantes 'vivam' e 'sintam' a experiência. Como disse um amigo meu que participa desses grandes eventos no Rio de Janeiro e São Paulo, "não é a música [que me atrai]" --- puro ruído e porcaria [palavras dele] --- mas "sentir aquele universo".
É como 'estar presente' no grande evento do Novo Testamento, mas agora teatral da Paixão de Cristo em a Nova Jerusalém (Pernambuco).
A Parada Gay e a Marcha para Jesus têm mais ou menos a mesma idade, mas os conteúdos são diferentes. Há aqueles que vêem no primeiro a versão carnavalesca de valores e de grupos sociais que reivindicam direitos. Outros vêem no primeiro grupo a vanguarda, e o atraso na segunda.
Na Parada, o progresso social; na Marcha, a regressão ao medieval. Esse último conservador e intolerante que investiria contra as decisões do STF. O outro, progressista, que se ampararia na Constituição.
Na Parada, a provocação de que se deve amar uns aos outros como bordão de combate à intolerância. Muitos a vêm como uma passeata de trabalhadores lutando por direitos. Em ambos os casos enxergo preconceito.
Esses direitos seriam o ‘não-olhar’ da sociedade sobre a natureza humana quanto à escolha, de tal forma a exigir respeito, posto que a orientação sexual não definiria uma pessoa nem diminuiria seus direitos. Pelo contrário, os homossexuais ofereceriam enormes contribuições ao desenvolvimento do País. O que é verdade. Ativistas. Não!
Penso que se deve fazer uma distinção entre homossexuais e militantes ou ativistas homossexuais. Exatamente como se faz a distinção entre evangélicos e evangélicos. Entre joio e trigo.
Faço distinção entre homossexual e o militante/ativista homossexual, que forma uma espécie de sindicato. Como distingo também o Cristão do ‘mercadejador da fé’.
Exemplo de ativismo gay: “Nossa intenção é mostrar à sociedade que todas as pessoas, seja qual for a religião delas, precisam entrar na luta pela prevenção das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST). Aids não tem religião” (Ideraldo Beltrame).
É preciso denegrir valores cristãos com esse tipo de acinte na forma do refrão ‘amai-vos uns aos outros’ e a panfletagem nos postes e cartazes?
O tema ‘Amai-vos uns ao outros’ e os cartazes que apareceram na Parada é uma pirraça à Marcha. A Parada reivindicaria o direito de usar expressões caras ao Cristianismo, mas desejaria ver aprovada a PL 122, projeto de lei que impõe censura à liberdade de expressão. Estranho, não?
Isso reforça o que muitos, se não a maioria dos evangélicos, desconfiam: com a intenção de eliminar preconceitos na escola, nas profissões e na rua, visíveis na sociedade, até aqui na ULTIMATO por alguns escritos e comentários, os ativistas homossexuais criam, na verdade, preconceitos.
Silas Malafaia recomendou aos fiéis que não votassem em políticos que fossem favoráveis à união gay? Direito dele como líder de sua igreja. Malafaia entendeu que o STF afrontou a Carta Magna? Estou com ele aqui.
O senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) teria criticado o ‘ativismo judicial’ do STF, atropelando o Legislativo? Pois foi o que fizeram com o Art. 226 da CF. Crivella está correto aqui, muito embora o líder de sua igreja é ardoroso defensor do aborto.
O Supremo há que decidir sobre questões constitucionais que diz respeito ao povo Brasileiro? Sim, mas alterar a letra da Carta Magna. Isso não pode.
Enquanto o Legislativo não mudar o texto constitucional, o STF não tem poder algum de dizer que ‘homem’ não quer dizer ‘homem’ e que ‘mulher’ não quer dizer ‘mulher’.
Por isso o juiz de Goiânia --- não me interessa se ele é evangélico ou não --- está correto: quem afrontou a Carta Magna da República foi o STF. Respeito a decisão do Supremo (sou advogado), mas dou-lhe uma banana pela porcaria que fez com a Constituição de 1988. A maioria do povo Brasileiro recebeu um ponta pé no traseiro.
A Parada dos ativistas homossexuais quer tirar o direito dos evangélicos e de quem quer que seja que entrar no caminho deles? Temo que sim. A Parada não respeitará os direitos dos evangélicos, posto que acusa os cristãos-evangélicos de surrupiar de uma minoria (para os que discordam) e menos diversidade? Temo que estamos caminho para esse confronto; da acusação falsa à maioria, por imposição da minoria.
A Marcha não desrespeitou direito alheio. A Marcha protestou contra, entre outras coisas, o locupletar de um direito constitucional. Nenhum evangélico reivindica essa de desrespeitar direito alheio. A Parada, sim. Veja a PL 122 na sua forma original.
E os ministros do STF desrespeitaram a Constituição: violaram a letra da Lei Maior. Ser contra o homossexualismo não é idêntico a cercear direitos de quem o é.
Mas ser ativista homossexual não pode auferir direitos de quem ainda é maioria (cristãos, héteros) nesse País.
Aguardemos o que a Democracia dirá. No grito e na panfletagem, não!
É como 'estar presente' no grande evento do Novo Testamento, mas agora teatral da Paixão de Cristo em a Nova Jerusalém (Pernambuco).
A Parada Gay e a Marcha para Jesus têm mais ou menos a mesma idade, mas os conteúdos são diferentes. Há aqueles que vêem no primeiro a versão carnavalesca de valores e de grupos sociais que reivindicam direitos. Outros vêem no primeiro grupo a vanguarda, e o atraso na segunda.
Na Parada, o progresso social; na Marcha, a regressão ao medieval. Esse último conservador e intolerante que investiria contra as decisões do STF. O outro, progressista, que se ampararia na Constituição.
Na Parada, a provocação de que se deve amar uns aos outros como bordão de combate à intolerância. Muitos a vêm como uma passeata de trabalhadores lutando por direitos. Em ambos os casos enxergo preconceito.
Esses direitos seriam o ‘não-olhar’ da sociedade sobre a natureza humana quanto à escolha, de tal forma a exigir respeito, posto que a orientação sexual não definiria uma pessoa nem diminuiria seus direitos. Pelo contrário, os homossexuais ofereceriam enormes contribuições ao desenvolvimento do País. O que é verdade. Ativistas. Não!
Penso que se deve fazer uma distinção entre homossexuais e militantes ou ativistas homossexuais. Exatamente como se faz a distinção entre evangélicos e evangélicos. Entre joio e trigo.
Faço distinção entre homossexual e o militante/ativista homossexual, que forma uma espécie de sindicato. Como distingo também o Cristão do ‘mercadejador da fé’.
Exemplo de ativismo gay: “Nossa intenção é mostrar à sociedade que todas as pessoas, seja qual for a religião delas, precisam entrar na luta pela prevenção das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST). Aids não tem religião” (Ideraldo Beltrame).
É preciso denegrir valores cristãos com esse tipo de acinte na forma do refrão ‘amai-vos uns aos outros’ e a panfletagem nos postes e cartazes?
O tema ‘Amai-vos uns ao outros’ e os cartazes que apareceram na Parada é uma pirraça à Marcha. A Parada reivindicaria o direito de usar expressões caras ao Cristianismo, mas desejaria ver aprovada a PL 122, projeto de lei que impõe censura à liberdade de expressão. Estranho, não?
Isso reforça o que muitos, se não a maioria dos evangélicos, desconfiam: com a intenção de eliminar preconceitos na escola, nas profissões e na rua, visíveis na sociedade, até aqui na ULTIMATO por alguns escritos e comentários, os ativistas homossexuais criam, na verdade, preconceitos.
Silas Malafaia recomendou aos fiéis que não votassem em políticos que fossem favoráveis à união gay? Direito dele como líder de sua igreja. Malafaia entendeu que o STF afrontou a Carta Magna? Estou com ele aqui.
O senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) teria criticado o ‘ativismo judicial’ do STF, atropelando o Legislativo? Pois foi o que fizeram com o Art. 226 da CF. Crivella está correto aqui, muito embora o líder de sua igreja é ardoroso defensor do aborto.
O Supremo há que decidir sobre questões constitucionais que diz respeito ao povo Brasileiro? Sim, mas alterar a letra da Carta Magna. Isso não pode.
Enquanto o Legislativo não mudar o texto constitucional, o STF não tem poder algum de dizer que ‘homem’ não quer dizer ‘homem’ e que ‘mulher’ não quer dizer ‘mulher’.
Por isso o juiz de Goiânia --- não me interessa se ele é evangélico ou não --- está correto: quem afrontou a Carta Magna da República foi o STF. Respeito a decisão do Supremo (sou advogado), mas dou-lhe uma banana pela porcaria que fez com a Constituição de 1988. A maioria do povo Brasileiro recebeu um ponta pé no traseiro.
A Parada dos ativistas homossexuais quer tirar o direito dos evangélicos e de quem quer que seja que entrar no caminho deles? Temo que sim. A Parada não respeitará os direitos dos evangélicos, posto que acusa os cristãos-evangélicos de surrupiar de uma minoria (para os que discordam) e menos diversidade? Temo que estamos caminho para esse confronto; da acusação falsa à maioria, por imposição da minoria.
A Marcha não desrespeitou direito alheio. A Marcha protestou contra, entre outras coisas, o locupletar de um direito constitucional. Nenhum evangélico reivindica essa de desrespeitar direito alheio. A Parada, sim. Veja a PL 122 na sua forma original.
E os ministros do STF desrespeitaram a Constituição: violaram a letra da Lei Maior. Ser contra o homossexualismo não é idêntico a cercear direitos de quem o é.
Mas ser ativista homossexual não pode auferir direitos de quem ainda é maioria (cristãos, héteros) nesse País.
Aguardemos o que a Democracia dirá. No grito e na panfletagem, não!
Os artigos e comentários publicados na seção Palavra do Leitor são de única e exclusiva responsabilidade
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
- 08 de julho de 2011
- Visualizações: 3388
- 10 comentário(s)
- +A
- -A
- compartilhar
QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.
Ultimato quer falar com você.
A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.
PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.
Opinião do leitor
Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Escreva um artigo em resposta
Para escrever uma resposta é necessário estar cadastrado no site. Clique aqui para fazer o login ou seu cadastro.
Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.
Revista Ultimato
- +lidos
- +comentados