Palavra do leitor
- 18 de abril de 2011
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A bênção de Deus não traz consigo dores
O veículo pelo qual a teologia da prosperidade se utiliza para legitimar os seus ensinos antibíblicos é representado pelos testemunhos.
Para mim, a parábola dos talentos proferida por Jesus oferece evidências suficientes de que as bênçãos recebidas do Senhor são decorrentes da sua graça, e que, por isto, ninguém deve se vangloriar, sentindo-se melhor, mais santo ou merecedor do que os outros. Basta lembrarmos de que haveremos de prestar contas: "E, a qualquer que muito for dado, muito se lhe pedirá, e ao que muito se lhe confiou, muito mais se lhe pedirá" (Lucas 12:48b).
Você quer receber mais das mãos de Deus ? Prepare-se, então, para ter de prestar contas, de tim-tim por tim-tim !
Na verdade, nada temos, pois tudo é emprestado pelo Senhor. Somos apenas mordomos daquilo que Ele nos confia administrar.
Você pode até ter o mundo aos seus pés, e mesmo assim viver totalmente fora da vontade divina (leia também Lucas 12:16-21). Por isto, Satanás bem que tentou fazer com que Jesus sucumbisse diante do pecado da cobiça, quando disse: "Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares" (Mateus 4:9).
Somente o que obtivermos pelos meios legítimos, respaldado nos ensinamentos bíblicos, é que realmente é benção. Assim, jamais deveremos cobiçar também aqueles que se dão bem na vida por meios pecaminosos: “Pois eu tinha inveja dos néscios, quando via a prosperidade dos ímpios ... Porque não há apertos na sua morte, mas firme está a sua força ... Até que entrei no santuário de Deus; então entendi eu o fim deles.” (Salmos 73:3,4,17).
Triste é perceber que muitos dos que prosperam por meios ilícitos se mostram indiferentes à voz de Deus: “Falei contigo na tua prosperidade, mas tu disseste: Não ouvirei. Este tem sido o teu caminho, desde a tua mocidade, pois nunca deste ouvidos à minha voz.” (Jeremias 22:21).
Na verdade, “a bênção do Senhor é que enriquece; e não traz consigo dores” (Provérbios 10:22).
Por isto, passei a ser bastante cauteloso ao falar, por exemplo, sobre curas, milagres e bênçãos, embora as experiências que tive com o socorro material de Deus(além do agir Dele em favor da minha saúde física e espiritual em momentos críticos) tenham sido suficientes para ser porta-voz dessa teologia, mas reconheço que ela é um engodo, construído sobre ensinamentos distorcidos da Palavra de Deus, até porque entendo que o sofrimento e as carências (de qualquer que seja o gênero) sejam meios da pedagogia divina de tratar da vida do seu povo.
São nos maiores desertos da vida que vejo o cuidado de Deus. Assim aconteceu no final de 2010, ao ser surpreendido por uma confissão de minha mãe, que escondeu, por mais de seis anos, que possuía um nódulo no seio direito. Os exames posteriores comprovaram a existência de um câncer. Somente no início de março a cirurgia foi realizada, e nos dois meses que antecederam-na, estive orando e clamando pela misericórdia do Senhor. Para a glória de Deus, as centenas de pessoas que também oraram por ela puderam se alegrar, pois, embora tenha se submetido a cirurgia de mastectomia total da mama direita, o câncer não se espalhou para outros órgãos. O procedimento cirúrgico foi um sucesso, apesar do perfil clínico comprometedor da paciente: portadora de “Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica-DPOC e de hipertensão arterial. Ela recebeu alta hospitalar no dia seguinte. E outro detalhe importante: não precisará fazer quimioterapia nem radioterapia.
Nos dias que antecederam a cirurgia, lendo o livro de Rute para ela, um versículo da Palavra Inspirada por lhe falou profundamente ao coração: “... Espera, minha filha, até que saibas como irá o caso, porque aquele homem não descansará até que conclua hoje este negócio” (Rute 3:18). Aquela Palavra me confortou e encheu também o meu coração de esperança.
Nos últimos sete anos passei por perdas irreparáveis, mas Deus apiedou-se de mim e de minha mãe, poupando-a(me) de (vê-la) sucumbir diante de uma doença tão terrível como o câncer.
Quando escrevia este texto, lembrei-me de uma passagem bíblica na qual fica também demonstrada a graça de Deus sobre a vida do Apóstolo Paulo, que disse à Igreja de Filipos: “Julguei, contudo, necessário mandar-vos Epafrodito,... porquanto tinha muitas saudades de vós todos, e estava muito angustiado de que tivésseis ouvido que ele estivera doente. E de fato esteve doente, e quase à morte; mas Deus se apiedou dele, e não somente dele, mas também de mim, para que eu não tivesse tristeza sobre tristeza.” (Filipenses 2:25-30).
Louvado seja o nome do Senhor Jesus !
Para mim, a parábola dos talentos proferida por Jesus oferece evidências suficientes de que as bênçãos recebidas do Senhor são decorrentes da sua graça, e que, por isto, ninguém deve se vangloriar, sentindo-se melhor, mais santo ou merecedor do que os outros. Basta lembrarmos de que haveremos de prestar contas: "E, a qualquer que muito for dado, muito se lhe pedirá, e ao que muito se lhe confiou, muito mais se lhe pedirá" (Lucas 12:48b).
Você quer receber mais das mãos de Deus ? Prepare-se, então, para ter de prestar contas, de tim-tim por tim-tim !
Na verdade, nada temos, pois tudo é emprestado pelo Senhor. Somos apenas mordomos daquilo que Ele nos confia administrar.
Você pode até ter o mundo aos seus pés, e mesmo assim viver totalmente fora da vontade divina (leia também Lucas 12:16-21). Por isto, Satanás bem que tentou fazer com que Jesus sucumbisse diante do pecado da cobiça, quando disse: "Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares" (Mateus 4:9).
Somente o que obtivermos pelos meios legítimos, respaldado nos ensinamentos bíblicos, é que realmente é benção. Assim, jamais deveremos cobiçar também aqueles que se dão bem na vida por meios pecaminosos: “Pois eu tinha inveja dos néscios, quando via a prosperidade dos ímpios ... Porque não há apertos na sua morte, mas firme está a sua força ... Até que entrei no santuário de Deus; então entendi eu o fim deles.” (Salmos 73:3,4,17).
Triste é perceber que muitos dos que prosperam por meios ilícitos se mostram indiferentes à voz de Deus: “Falei contigo na tua prosperidade, mas tu disseste: Não ouvirei. Este tem sido o teu caminho, desde a tua mocidade, pois nunca deste ouvidos à minha voz.” (Jeremias 22:21).
Na verdade, “a bênção do Senhor é que enriquece; e não traz consigo dores” (Provérbios 10:22).
Por isto, passei a ser bastante cauteloso ao falar, por exemplo, sobre curas, milagres e bênçãos, embora as experiências que tive com o socorro material de Deus(além do agir Dele em favor da minha saúde física e espiritual em momentos críticos) tenham sido suficientes para ser porta-voz dessa teologia, mas reconheço que ela é um engodo, construído sobre ensinamentos distorcidos da Palavra de Deus, até porque entendo que o sofrimento e as carências (de qualquer que seja o gênero) sejam meios da pedagogia divina de tratar da vida do seu povo.
São nos maiores desertos da vida que vejo o cuidado de Deus. Assim aconteceu no final de 2010, ao ser surpreendido por uma confissão de minha mãe, que escondeu, por mais de seis anos, que possuía um nódulo no seio direito. Os exames posteriores comprovaram a existência de um câncer. Somente no início de março a cirurgia foi realizada, e nos dois meses que antecederam-na, estive orando e clamando pela misericórdia do Senhor. Para a glória de Deus, as centenas de pessoas que também oraram por ela puderam se alegrar, pois, embora tenha se submetido a cirurgia de mastectomia total da mama direita, o câncer não se espalhou para outros órgãos. O procedimento cirúrgico foi um sucesso, apesar do perfil clínico comprometedor da paciente: portadora de “Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica-DPOC e de hipertensão arterial. Ela recebeu alta hospitalar no dia seguinte. E outro detalhe importante: não precisará fazer quimioterapia nem radioterapia.
Nos dias que antecederam a cirurgia, lendo o livro de Rute para ela, um versículo da Palavra Inspirada por lhe falou profundamente ao coração: “... Espera, minha filha, até que saibas como irá o caso, porque aquele homem não descansará até que conclua hoje este negócio” (Rute 3:18). Aquela Palavra me confortou e encheu também o meu coração de esperança.
Nos últimos sete anos passei por perdas irreparáveis, mas Deus apiedou-se de mim e de minha mãe, poupando-a(me) de (vê-la) sucumbir diante de uma doença tão terrível como o câncer.
Quando escrevia este texto, lembrei-me de uma passagem bíblica na qual fica também demonstrada a graça de Deus sobre a vida do Apóstolo Paulo, que disse à Igreja de Filipos: “Julguei, contudo, necessário mandar-vos Epafrodito,... porquanto tinha muitas saudades de vós todos, e estava muito angustiado de que tivésseis ouvido que ele estivera doente. E de fato esteve doente, e quase à morte; mas Deus se apiedou dele, e não somente dele, mas também de mim, para que eu não tivesse tristeza sobre tristeza.” (Filipenses 2:25-30).
Louvado seja o nome do Senhor Jesus !
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