Palavra do leitor
- 28 de outubro de 2013
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A bem da verdade: por que não eu?
A bem da verdade, neste texto não estou buscando base científica, até porque não me especializei, no momento devido, com a ciência, a física, a química e a matemática.
Na primeira série do colegial, denominado científico à época, já resolvi que, no ano seguinte, retornaria à primeira série na área de Contabilidade, o que, por sinal, ajudou-me bastante no crescimento profissional, aliado à minha formação em Direito.
Mas amo a ciência e leio tudo o que posso a respeito, fascina-me a capacidade que Deus deu à sua criação para se auto-completar, descobrindo substâncias não conhecidas antes, que servirão ao próximo, em futuro breve e até mesmo longevo.
Servirão quando as experimentações que têm que ser cuidadosas, demoradas, para quando houver a certeza de sua eficácia, virem a cumprir com o papel que o Criador lhes deu, já na origem, mas que a humanidade levou milênios para discernir.
Lembro-me, em 1951 [eu tinha 10 anos], quando o câncer era tabu, pois não havia cura seja qual fosse a área afetada, e os seus portadores omitiam a sua existência, face ao desconforto que criava na família e na sociedade.
Houve um experimento qualquer no Rio de Janeiro em que se chegou à conclusão de que poderia curar o câncer com uma droga recém-descoberta [ou algo assim] e em fase experimental pela ciência.
Um médico da Paraíba, Dr. Napoleão Laureano, 35 anos, sendo portador do mal, deslocou-se de João Pessoa para a capital do País, com a iniciativa e decisão de se submeter aos testes necessários, como uma cobaia humana; não tendo logrado êxito foi colhido pela morte poucos dias depois [31.05.1951].
Não só o Brasil, mas o mundo, mais especificamente os que têm a doença, ficaram a lhe dever muito; embora já decorridos 62 anos, eu sempre conto para as pessoas. Marcou-me muito!
Na semana passada, em São Roque, militantes de ONGs protetoras dos animais, invadiram um Instituto de estudo de medicamentos, sob a alegação de que os animais estavam sendo mal tratados, e sequestraram 178 cães da raça Beagle.
A repercussão foi bem grande, tendo em vista que tais instituições são conhecidas e respeitadas pela sociedade. Embora tenha amigas que protegem os animais abandonados nas ruas, que têm canil e instalações adequadas para tratar bem os bichinhos até que se consiga adotantes, e que têm um gasto tremendo com essa ação de amor para com os animais que Deus criou, entendo que o caminho não é esse, não se pode invadir propriedades sem autorização judicial. Isso é um trabalho de amor, como o dessas amigas!
Parece-me que tramita no Congresso Nacional legislação pertinente que, por certo, dará solução a tão grave problema.
Creio, e sugiro que os portadores das doenças que estão sendo pesquisadas se ofereçam para os testes, se tornando cobaias humanas.
Se a pesquisa der certo o portador da doença é beneficiado com a cura; não dando certo ele nada perde, pois de qualquer forma estaria em compasso de espera até que se encontrasse a medicação ideal.
Não sei se alguém poderia arguir o procedimento com base na ética, na religião inclusive, mas já temos precedentes, como é o caso do aborto em mulheres que, por “serem donas dos seus corpos”, e não querendo ter o filho concebido por causa da violência de um estupro, procuram os seus direitos.
E o corpo que não é dela, o do filho em gestação, inocentemente pode perder a vida?
De igual forma os portadores de quaisquer doenças ainda não curáveis poderão alegar que são donos dos seus corpos e, portanto, somente eles poderiam decidir se oferecer ou não para os testes.
Não conheço o Código de Ética Médica, embora pai de um médico [pastor], mas é muito mais humano testar em doentes [VOLUNTÁRIOS] que são prejudicados pela demora nas pesquisas, primeiro de animais [ratos, coelho, cães], depois outros tantos anos para pesquisas em pessoas.
Isso leva muito tempo face à responsabilidade junto ao paciente e à sociedade; só depois de toda essa cuidadosa investigação a Autoridade [Anvisa] libera a medicação.
Há cerca de 15 dias, em outro ambiente de pesquisa, descobriu-se uma substância que vai minorar ou curar todo o sofrimento pelo qual passam os portadores da Doença de Alzheimer e do mal de Parkinson, males para os quais, ainda, não há cura.
A bem da verdade, por que não eu? Considerando que sou um potencial paciente do Alzheimer [hereditariedade] eu me ofereço para ser cobaia; se der certo ótimo para minha família, e para um sem número [centenas, milhares quiçá!] de outros.
Não dando certo, nada se perderia, pois o desenvolvimento da doença não é estancado quando há uma pesquisa em andamento; e isso, a demora para se poder usar a droga descoberta, aprovada e autorizada teria ocorrido de qualquer maneira, se, como paciente, estivesse apenas esperando os testes legalmente definidos.
O Senhor Jesus se deu por nós!
“Nisso conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos” (I Jo 3. 16).
Simples assim.
Na primeira série do colegial, denominado científico à época, já resolvi que, no ano seguinte, retornaria à primeira série na área de Contabilidade, o que, por sinal, ajudou-me bastante no crescimento profissional, aliado à minha formação em Direito.
Mas amo a ciência e leio tudo o que posso a respeito, fascina-me a capacidade que Deus deu à sua criação para se auto-completar, descobrindo substâncias não conhecidas antes, que servirão ao próximo, em futuro breve e até mesmo longevo.
Servirão quando as experimentações que têm que ser cuidadosas, demoradas, para quando houver a certeza de sua eficácia, virem a cumprir com o papel que o Criador lhes deu, já na origem, mas que a humanidade levou milênios para discernir.
Lembro-me, em 1951 [eu tinha 10 anos], quando o câncer era tabu, pois não havia cura seja qual fosse a área afetada, e os seus portadores omitiam a sua existência, face ao desconforto que criava na família e na sociedade.
Houve um experimento qualquer no Rio de Janeiro em que se chegou à conclusão de que poderia curar o câncer com uma droga recém-descoberta [ou algo assim] e em fase experimental pela ciência.
Um médico da Paraíba, Dr. Napoleão Laureano, 35 anos, sendo portador do mal, deslocou-se de João Pessoa para a capital do País, com a iniciativa e decisão de se submeter aos testes necessários, como uma cobaia humana; não tendo logrado êxito foi colhido pela morte poucos dias depois [31.05.1951].
Não só o Brasil, mas o mundo, mais especificamente os que têm a doença, ficaram a lhe dever muito; embora já decorridos 62 anos, eu sempre conto para as pessoas. Marcou-me muito!
Na semana passada, em São Roque, militantes de ONGs protetoras dos animais, invadiram um Instituto de estudo de medicamentos, sob a alegação de que os animais estavam sendo mal tratados, e sequestraram 178 cães da raça Beagle.
A repercussão foi bem grande, tendo em vista que tais instituições são conhecidas e respeitadas pela sociedade. Embora tenha amigas que protegem os animais abandonados nas ruas, que têm canil e instalações adequadas para tratar bem os bichinhos até que se consiga adotantes, e que têm um gasto tremendo com essa ação de amor para com os animais que Deus criou, entendo que o caminho não é esse, não se pode invadir propriedades sem autorização judicial. Isso é um trabalho de amor, como o dessas amigas!
Parece-me que tramita no Congresso Nacional legislação pertinente que, por certo, dará solução a tão grave problema.
Creio, e sugiro que os portadores das doenças que estão sendo pesquisadas se ofereçam para os testes, se tornando cobaias humanas.
Se a pesquisa der certo o portador da doença é beneficiado com a cura; não dando certo ele nada perde, pois de qualquer forma estaria em compasso de espera até que se encontrasse a medicação ideal.
Não sei se alguém poderia arguir o procedimento com base na ética, na religião inclusive, mas já temos precedentes, como é o caso do aborto em mulheres que, por “serem donas dos seus corpos”, e não querendo ter o filho concebido por causa da violência de um estupro, procuram os seus direitos.
E o corpo que não é dela, o do filho em gestação, inocentemente pode perder a vida?
De igual forma os portadores de quaisquer doenças ainda não curáveis poderão alegar que são donos dos seus corpos e, portanto, somente eles poderiam decidir se oferecer ou não para os testes.
Não conheço o Código de Ética Médica, embora pai de um médico [pastor], mas é muito mais humano testar em doentes [VOLUNTÁRIOS] que são prejudicados pela demora nas pesquisas, primeiro de animais [ratos, coelho, cães], depois outros tantos anos para pesquisas em pessoas.
Isso leva muito tempo face à responsabilidade junto ao paciente e à sociedade; só depois de toda essa cuidadosa investigação a Autoridade [Anvisa] libera a medicação.
Há cerca de 15 dias, em outro ambiente de pesquisa, descobriu-se uma substância que vai minorar ou curar todo o sofrimento pelo qual passam os portadores da Doença de Alzheimer e do mal de Parkinson, males para os quais, ainda, não há cura.
A bem da verdade, por que não eu? Considerando que sou um potencial paciente do Alzheimer [hereditariedade] eu me ofereço para ser cobaia; se der certo ótimo para minha família, e para um sem número [centenas, milhares quiçá!] de outros.
Não dando certo, nada se perderia, pois o desenvolvimento da doença não é estancado quando há uma pesquisa em andamento; e isso, a demora para se poder usar a droga descoberta, aprovada e autorizada teria ocorrido de qualquer maneira, se, como paciente, estivesse apenas esperando os testes legalmente definidos.
O Senhor Jesus se deu por nós!
“Nisso conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos” (I Jo 3. 16).
Simples assim.
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