Palavra do leitor
- 09 de dezembro de 2018
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A beleza dos quintais
Nem toda casa tem quintal, mas o quintal tem a sua importância no contexto da casa e tem a sua poesia no contexto da vida. Esse espaço sagrado tem ocupado a literatura com sua beleza e sua grandeza que nos convida a brindar a vida e a viver a nossa liberdade. O quintal é outro mundo, outra história, outras flores e muitas frutas que convivem neste mundo de sonhos e de delícias. O quintal evoca a infância, a adolescência e desperta a saudade de tempos passados, tempos ruidosos e adocicados. Fala de fartura, de aventura e de prazer. Ele nos atrai através do seu cheiro e de sua beleza, das frutas, da natureza, do cantar dos pássaros, da sombra no meio do dia, da alegria em conviver com este paraíso onde tudo nos convida a saborear o que a vida tem de melhor.
O quintal é também uma metáfora, pois o mundo se divide em quintais e a vida é um extenso quintal onde as árvores crescem e as frutas amadurecem ao longo do tempo com suas lições e suas ilusões em meio a sonhos, desejos e versos. Cada passo que damos é uma nova descoberta, é mais uma clareira que se abre e um novo sol aparece e nos beija com seus raios quentes. Enquanto caminhamos pensamos e imaginamos este mundo tão extenso onde quintais se abrem, onde frutas pendem dos pés e o cheiro enche todo o espaço. Essa metáfora mexe com a nossa imaginação e nos traz lembranças de quando éramos crianças e a vida era um sorriso que se abria de manhã. A criança corria e se escondia, brincava e sorria ouvindo histórias e criando mundos, desejando crescer para vivenciar outras situações, conhecer lugares e correr o mundo. Hoje, muitas vezes, queremos voltar a ser criança e subir nas árvores do quintal, brincar, correr, subir e descer como se o mundo fosse um imenso escorregador.
Os joelhos ralados doem menos do que os corações machucados. Eles saram logo, mas o coração demora para se curar e sempre fica alguma lembrança, alguma tristeza. O amor machuca, aperta, contrai e às vezes essa dor nunca passa. Mas há sempre algo que compensa: um momento de alegria, um verso da poesia que mexe com a nossa sensibilidade. E sempre em final de ano vem essas lembranças, vem esse desatino, esse jeito de menino que quer reviver, quer correr e de novo brincar no quintal. Mas o mundo é um imenso quintal, uma imensa avenida que se chama vida, um ir e vir, um chegar e depois partir muitas vezes sem destino. No ar vem o cheiro das frutas do velho quintal, os passarinhos que bicam as frutas e até os marimbondos e outros insetos que fazem desse lugar o seu habitat. Mas a criança está em nós, saltitante, a criança não morre, não desaparece na bruma. Criança teimosa que quer o seu brinquedo, que chora e implora, que tem medo de ficar sozinha, que ama, que chora e que ri.
Neste tempo de apartamentos há poucos quintais, mas no coração eles estão e sempre estarão presentes na vida de quem ama a vida e pratica o amor e a poesia. É preciso viver esta lembrança, é preciso ser criança e sentir que a vida é bem mais que uma corrida: a vida é um prêmio, é um sonho acordado, é um coração alado, é o amor personificado. Portanto, voltemos aos quintais e a vida será bem melhor e bem mais.
O quintal é também uma metáfora, pois o mundo se divide em quintais e a vida é um extenso quintal onde as árvores crescem e as frutas amadurecem ao longo do tempo com suas lições e suas ilusões em meio a sonhos, desejos e versos. Cada passo que damos é uma nova descoberta, é mais uma clareira que se abre e um novo sol aparece e nos beija com seus raios quentes. Enquanto caminhamos pensamos e imaginamos este mundo tão extenso onde quintais se abrem, onde frutas pendem dos pés e o cheiro enche todo o espaço. Essa metáfora mexe com a nossa imaginação e nos traz lembranças de quando éramos crianças e a vida era um sorriso que se abria de manhã. A criança corria e se escondia, brincava e sorria ouvindo histórias e criando mundos, desejando crescer para vivenciar outras situações, conhecer lugares e correr o mundo. Hoje, muitas vezes, queremos voltar a ser criança e subir nas árvores do quintal, brincar, correr, subir e descer como se o mundo fosse um imenso escorregador.
Os joelhos ralados doem menos do que os corações machucados. Eles saram logo, mas o coração demora para se curar e sempre fica alguma lembrança, alguma tristeza. O amor machuca, aperta, contrai e às vezes essa dor nunca passa. Mas há sempre algo que compensa: um momento de alegria, um verso da poesia que mexe com a nossa sensibilidade. E sempre em final de ano vem essas lembranças, vem esse desatino, esse jeito de menino que quer reviver, quer correr e de novo brincar no quintal. Mas o mundo é um imenso quintal, uma imensa avenida que se chama vida, um ir e vir, um chegar e depois partir muitas vezes sem destino. No ar vem o cheiro das frutas do velho quintal, os passarinhos que bicam as frutas e até os marimbondos e outros insetos que fazem desse lugar o seu habitat. Mas a criança está em nós, saltitante, a criança não morre, não desaparece na bruma. Criança teimosa que quer o seu brinquedo, que chora e implora, que tem medo de ficar sozinha, que ama, que chora e que ri.
Neste tempo de apartamentos há poucos quintais, mas no coração eles estão e sempre estarão presentes na vida de quem ama a vida e pratica o amor e a poesia. É preciso viver esta lembrança, é preciso ser criança e sentir que a vida é bem mais que uma corrida: a vida é um prêmio, é um sonho acordado, é um coração alado, é o amor personificado. Portanto, voltemos aos quintais e a vida será bem melhor e bem mais.
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