Palavra do leitor
- 15 de dezembro de 2009
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A arte de jogar conversa fora
Por não termos o que fazer, ou por excesso de assuntos, às vezes falamos de tudo. Coisas sem inportância, ou de suma importância para o momento que pede algum assunto para passarmos o tempo.
É a mesmice de sempre, e a gente acaba entrando na roda e falando até pelos cotovelos.
A comunicação é fundamental, aproxima as pessoas e pode até gerar boas gargalhadas.
Na fila, no ponto de ônibus, no dia a dia e até no trabalho. Haja assunto! E a conversa não tem fronteiras, não respeita local nem idade. É patrimônio público e deve sempre ser explorada, degustada e absorvida.
Homens, mulheres, jovens e até crianças comentam os últimos acontecimentos, e cada um põe o seu tempero formando uma salada muitas vezes indigesta. É a arte de jogar conversa fora que é praticada diariamente, e cada dia atrai mais simpatizantes.
É incrível como tudo flui tão bem e descobre novos caminhos e atrai cada vez mais pessoas interessadas e dispostas a praticar esse "esporte" tão popular.
Os homens geralmente falam de mulheres, futebol e política usando os adjetivos mais diversos - alguns impublicáveis ou de gosto duvidoso. Por outro lado, as mulheres têm os seus múltiplos assuntos, que certamente incluem os homens - talvez de forma mais discreta e até romântica. Aí se comenta sobre o galã da novela preferida, ou, quem sabe, sobre algum atleta ou artista que está sendo explorado pela mídia. Falam de moda, fazem fofocas, trocam receitas e, principalmente, fazem confidências. É o momento de abrir o coração e contar aqueles "segredo de alcova" com o jeito todo especial que só as mulheres tem de falar certas coisas... Além delas, só o vento ouve essa conversa que os homens sequer imaginam.
Por não termos o que fazer, muitas vezes falamos da vida, xingamos o sol, esbravejamos contra a chuva e reclamamos de tudo e de todos. É o desbafo coletivo que ecoa e se perde sem eco e sem resposta. Mulher, futebol e política são os assuntos preferidos dos homens, os quais se julgam entendidos na arte de comentar futilidades. As vezes fico imaginando se esse papo fosse gravado. Felizmente o vento o leva pra longe e não deixa sequer vestígios dessa poluição sonora que impregna o ar diariamente. Por outro lado, essa uma forma de sobrevivência sem a qual seria impossível suportar as agruras da vida.
Parafraseando Camões, continuemos, pois, "falando e espalhando por toda parte, se a tanto nos ajudar o engenho e a arte". Certamente, em nosso trajeto nunca vão faltar ouvintes e parceiros que venham engrossar essa fila que aumenta a cada dia. Pratiquemos, pois, a arte de jogar conversa fora enquanto tivermos fôlego e disposição para tanto. Pelo menos, para isto ainda não pagamos imposto.
É a mesmice de sempre, e a gente acaba entrando na roda e falando até pelos cotovelos.
A comunicação é fundamental, aproxima as pessoas e pode até gerar boas gargalhadas.
Na fila, no ponto de ônibus, no dia a dia e até no trabalho. Haja assunto! E a conversa não tem fronteiras, não respeita local nem idade. É patrimônio público e deve sempre ser explorada, degustada e absorvida.
Homens, mulheres, jovens e até crianças comentam os últimos acontecimentos, e cada um põe o seu tempero formando uma salada muitas vezes indigesta. É a arte de jogar conversa fora que é praticada diariamente, e cada dia atrai mais simpatizantes.
É incrível como tudo flui tão bem e descobre novos caminhos e atrai cada vez mais pessoas interessadas e dispostas a praticar esse "esporte" tão popular.
Os homens geralmente falam de mulheres, futebol e política usando os adjetivos mais diversos - alguns impublicáveis ou de gosto duvidoso. Por outro lado, as mulheres têm os seus múltiplos assuntos, que certamente incluem os homens - talvez de forma mais discreta e até romântica. Aí se comenta sobre o galã da novela preferida, ou, quem sabe, sobre algum atleta ou artista que está sendo explorado pela mídia. Falam de moda, fazem fofocas, trocam receitas e, principalmente, fazem confidências. É o momento de abrir o coração e contar aqueles "segredo de alcova" com o jeito todo especial que só as mulheres tem de falar certas coisas... Além delas, só o vento ouve essa conversa que os homens sequer imaginam.
Por não termos o que fazer, muitas vezes falamos da vida, xingamos o sol, esbravejamos contra a chuva e reclamamos de tudo e de todos. É o desbafo coletivo que ecoa e se perde sem eco e sem resposta. Mulher, futebol e política são os assuntos preferidos dos homens, os quais se julgam entendidos na arte de comentar futilidades. As vezes fico imaginando se esse papo fosse gravado. Felizmente o vento o leva pra longe e não deixa sequer vestígios dessa poluição sonora que impregna o ar diariamente. Por outro lado, essa uma forma de sobrevivência sem a qual seria impossível suportar as agruras da vida.
Parafraseando Camões, continuemos, pois, "falando e espalhando por toda parte, se a tanto nos ajudar o engenho e a arte". Certamente, em nosso trajeto nunca vão faltar ouvintes e parceiros que venham engrossar essa fila que aumenta a cada dia. Pratiquemos, pois, a arte de jogar conversa fora enquanto tivermos fôlego e disposição para tanto. Pelo menos, para isto ainda não pagamos imposto.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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