Palavra do leitor
- 30 de julho de 2010
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A anatomia de um milagre
Pelo menos uma vez por mês, nos últimos 90 dias, vinha sentindo uma dor fina no lado esquerdo do peito, que durava, em média, uns 10 segundos.
Por esta razão, fui a um médico cardiologsta, que requisitou uma Cintilografia do miocárdio, realzada em 09 de julho de 2010.
Na terça-feira, 13 de julho, fui trabalhar normalmente, assim como vinha fazendo nos dias anteriores. Chegando lá, abri os e-mails, e um deles, enviado por uma irmã na fé, chamou-me bastante atenção, pela sua tocante mensagem espiritual.
À noite do dia 13 de julho, pude perceber que a mensagem lida pela manhã representou o combustível necessário para engrenar a minha fé, visto que o resultado da Cintilografia, que fora entregue em minha casa por um motoboy, não trazia boas notícias.
Algo me fez crer e entender com tranquilidade de que Deus estava no controle, tanto que continuei dormindo normalmente nos dias que se seguiram.
Diante do fato, já na quarta-feira, dia 14 de julho, pela manhã, procurei o cardiologista, que resolveu continuar investigando o meu problema, e assim solicitou que eu fizesse uma Angiotomografia das artérias do coração.
Estive também no consultório de uma médica cardiologista, na sexta-feira, 16 de julho, a qual ratificou a necessidade da realização da Angiotomografia.
Ela ainda discorreu dizendo que não descartava a possibilidade de que eu precisasse fazer um exame de Cateterismo, a depender do resultado da Angiotomografia.
Em todo o tempo estive em paz, sempre lembrando-me de um trecho da oração sacerdotal proferida por Jesus: "seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu".
No sábado à tarde, dia 17 de julho, quando terminara a digitação de mais um texto para a Ultimato ("Tapinha não dói", já postado no site), senti novamente a mesma dor, mas não dei muita importância ao fato.
Lá por volta das 22 horas, ao término do vídeo "A rosa tatuada" (clássico americano dos anos 60, estrelado por Burt Lancaster e Ana Magnani), a dor voltou novamente, por mais 5 segundos.
Naquele momento liguei para o meu cunhado, que levou-me ao hospital, onde, para minha surpresa, como sinal da providência divina, a mesma médica que me atendera um dia antes em seu consultório particular, estava como plantonista. Detalhe: aquele plantão não era o seu, já que estava apenas substituindo um colega de profissão.
A primeira providência da médica foi realizar um eletrocardiograma e alguns exames de sangue que servem para detectar possíveis sinais de enfarto.
Os resultados deram negativos, mas o "feeling" profissional, certamente influenciado pela providência divina, fez a médica recusar-se a dar-me alta hospitalar daquele serviço de urgência.
Assim, ela resolveu ir mais além na investigação diagnóstica e, pulando uma etapa, que seria a realização da Angiotomografia, requisitou logo um Cateterismo, realizado em 18 de julho, num domingo, às 15 horas, quando se detectou problema numa artéria do meu coração, justificando a necessidade de realização de uma Angioplastia com colocação de um stent farmacológico, face ao risco iminente de um infarto.
Dois versículos bíblicos foram meu amparo durante toda aquela trajetória: "Porque o Poderoso me fez grandes coisas, Santo é o seu nome" (Lucas 1:49) ... "Até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. Não temais! Bem mais valeis do que muitos pardais" (Lucas 12:7).
Credito unicamente à graça de Deus a condição de paz que invadiu o meu coração durante os momentos que antecederam à realização do Cateterismo (18 de julho) e da Angioplastia com colocação do stent (21 de julho, numa quarta-feira).
Uma única coisa tentou foi motivo de estresse: a burocracia do meu plano de saúde, visto que as autorizações dos procedimentos ocorrem em outro Estado/Região, seguindo uma rotina extremamente burocratizada.
Nesses dois eventos aos quais me submeti, entreguei-me inteiramente nas mãos de Jesus, crendo que, mesmo se os meus olhos não mais se abrissem dentro daquele hospital, adentraria os portais da eternidade e me encontraria com o meu Senhor e Salvador.
Todavia, aprouve a Ele manter-me vivo neste planeta para glorificá-lo e anunciar a sua salvação: "E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos" (Atos 4:12)
Por esta razão, fui a um médico cardiologsta, que requisitou uma Cintilografia do miocárdio, realzada em 09 de julho de 2010.
Na terça-feira, 13 de julho, fui trabalhar normalmente, assim como vinha fazendo nos dias anteriores. Chegando lá, abri os e-mails, e um deles, enviado por uma irmã na fé, chamou-me bastante atenção, pela sua tocante mensagem espiritual.
À noite do dia 13 de julho, pude perceber que a mensagem lida pela manhã representou o combustível necessário para engrenar a minha fé, visto que o resultado da Cintilografia, que fora entregue em minha casa por um motoboy, não trazia boas notícias.
Algo me fez crer e entender com tranquilidade de que Deus estava no controle, tanto que continuei dormindo normalmente nos dias que se seguiram.
Diante do fato, já na quarta-feira, dia 14 de julho, pela manhã, procurei o cardiologista, que resolveu continuar investigando o meu problema, e assim solicitou que eu fizesse uma Angiotomografia das artérias do coração.
Estive também no consultório de uma médica cardiologista, na sexta-feira, 16 de julho, a qual ratificou a necessidade da realização da Angiotomografia.
Ela ainda discorreu dizendo que não descartava a possibilidade de que eu precisasse fazer um exame de Cateterismo, a depender do resultado da Angiotomografia.
Em todo o tempo estive em paz, sempre lembrando-me de um trecho da oração sacerdotal proferida por Jesus: "seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu".
No sábado à tarde, dia 17 de julho, quando terminara a digitação de mais um texto para a Ultimato ("Tapinha não dói", já postado no site), senti novamente a mesma dor, mas não dei muita importância ao fato.
Lá por volta das 22 horas, ao término do vídeo "A rosa tatuada" (clássico americano dos anos 60, estrelado por Burt Lancaster e Ana Magnani), a dor voltou novamente, por mais 5 segundos.
Naquele momento liguei para o meu cunhado, que levou-me ao hospital, onde, para minha surpresa, como sinal da providência divina, a mesma médica que me atendera um dia antes em seu consultório particular, estava como plantonista. Detalhe: aquele plantão não era o seu, já que estava apenas substituindo um colega de profissão.
A primeira providência da médica foi realizar um eletrocardiograma e alguns exames de sangue que servem para detectar possíveis sinais de enfarto.
Os resultados deram negativos, mas o "feeling" profissional, certamente influenciado pela providência divina, fez a médica recusar-se a dar-me alta hospitalar daquele serviço de urgência.
Assim, ela resolveu ir mais além na investigação diagnóstica e, pulando uma etapa, que seria a realização da Angiotomografia, requisitou logo um Cateterismo, realizado em 18 de julho, num domingo, às 15 horas, quando se detectou problema numa artéria do meu coração, justificando a necessidade de realização de uma Angioplastia com colocação de um stent farmacológico, face ao risco iminente de um infarto.
Dois versículos bíblicos foram meu amparo durante toda aquela trajetória: "Porque o Poderoso me fez grandes coisas, Santo é o seu nome" (Lucas 1:49) ... "Até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. Não temais! Bem mais valeis do que muitos pardais" (Lucas 12:7).
Credito unicamente à graça de Deus a condição de paz que invadiu o meu coração durante os momentos que antecederam à realização do Cateterismo (18 de julho) e da Angioplastia com colocação do stent (21 de julho, numa quarta-feira).
Uma única coisa tentou foi motivo de estresse: a burocracia do meu plano de saúde, visto que as autorizações dos procedimentos ocorrem em outro Estado/Região, seguindo uma rotina extremamente burocratizada.
Nesses dois eventos aos quais me submeti, entreguei-me inteiramente nas mãos de Jesus, crendo que, mesmo se os meus olhos não mais se abrissem dentro daquele hospital, adentraria os portais da eternidade e me encontraria com o meu Senhor e Salvador.
Todavia, aprouve a Ele manter-me vivo neste planeta para glorificá-lo e anunciar a sua salvação: "E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos" (Atos 4:12)
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