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Palavra do leitor

A amoreira e a erva de passarinho

Certa feita havia uma amoreira que tinha sido tomada por uma "erva de passarinho". A amoreira estava quase morrendo, pois a erva daninha estava lhe sugando toda a sua seiva e a impedindo de desfrutar da luz do sol. Mas o que ocorreu para que essa situação chegasse a tal ponto? Provavelmente, pássaros, que são os responsáveis pela migração de sementes nativas que povoam as matas, deixaram sementes sobre a amoreira. E, com certeza, algumas dessas eram daninhas, parasitárias, espécies que roubam a seiva e a fotossíntese das árvores frutíferas, podendo levá-las à morte.

Da situação dramática da amoreira extraímos valiosas lições para a nossa vida e, por conseguinte, para a vida da atual igreja. Tal como a amoreira estamos, também, sujeitos às “ervas daninhas”: em situações que nos ocorrem sem que percebamos ou em situações que são toleradas por nós sem que pensemos nas consequências que elas nos trarão.

Na vida financeira, são as dívidas que se amontoam sem que tomemos uma atitude preventiva ou mesmo corretiva, chegando, assim, a um patamar insustentável. Na vida social, são os relacionamentos que vão se esfriando e se tornando cada vez mais apáticos, levando-nos ao distanciamento das pessoas que amamos. Quando damos conta, acabou a amizade, o casamento etc. Na vida espiritual, a situação é mais grave, pois compromete o nosso relacionamento com Deus. Nossos pecados vão se acumulando e, assim, ocasionam a nossa separação do Criador. E, nisso, vamos morrendo espiritualmente.

Lembro-me da palavra de Lutero que disse: “Não podemos impedir que os pássaros sobrevoem as nossas cabeças. No entanto, é possível evitar que os mesmos pousem e façam ninhos.”.

Mas, e quanto à amoreira? Ela foi limpa da “erva”, mas isso deu muito trabalho e dor. A erva estava tão entrelaçada que comprometeu, seriamente, os seus galhos. Foi necessária uma poda, que arrancou todos os ramos da amoreira, deixando-a somente no tronco para que, uma vez mais, ela crescesse saudável. Assim, a grande lição é que o caminho de volta (a restauração) é, quase sempre, sacrificial, custoso e lento.

Pensemos nisso, seriamente, e avaliemos se este não deve ser o caminho a ser traçado para a restauração de nossas vidas e, por conseguinte, da igreja dos nossos dias!
Rio De Janeiro - RJ
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