Palavra do leitor
- 11 de setembro de 2008
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A adoração que afronta Deus
Percebe-se, nos dias de hoje, o formalismo existente na adoração a Deus. A forma fria e sem graça como estão adorando ao Senhor. Adora-se de qualquer maneira, como se estivessem prestando-Lhe um favor, como se Ele tivesse uma grande necessidade de ser adorado, não importando a forma como deve ser a adoração, pois o que importa pra Ele é que se ofereça alguma coisa pra acalma-lo, como os pagãos que acreditavam que quando a colheita não ia bem, era prova de que os deuses estavam descontentes, irados e por isso oferecia-se qualquer sacrifício a eles, e assim, segundo eles, eram abençoados.
Apesar de todos os ensinamentos da Palavra de Deus, muitos cristãos ainda têm esta mentalidade, pensam que o que importa é cantar no coral, evangelizar, cantar hinos da harpa etc. Foi o que um certo rei de Israel pensou. Ele tinha recebido a ordem de destruir os amalequitas, não devia deixar nem os animais vivos, mas destruir a todos, ele preferiu guardar o melhor dos bois e das ovelhas para "sacrificar ao Senhor", pelo que replicou-lhe Samuel: Tem o Senhor tanto prazer assim em sacrifícios? É melhor obedecer do que sacrificar (I Sm 15:22).
Era isso que pensavam os israelitas nos dias de Joel, o profeta, no séc IX a.C.. Eles vinham ao templo, se lamentavam, rasgavam as vestes (isso era um costume naqueles tempos, em sinal de pesar ou contrição diante de Deus. Nm 14;26; Jz 7:6; I Sm 4:12. Eles tinham a cara-de-pau de vir prestar culto a Deus sem a sinceridade de coração. Isso era só formalidade para eles. Em Gálatas 3, também vemos algo semelhante. Os judaizantes achavam que tinham que circuncidar-se todo aquele que se convertesse a Cristo, no entanto Paulo falou-lhes que eles haviam caído da graça (Gl 5:4).
Assim pensavam os hebreus na época do profeta Isaías. Adoravam a Deus do jeito deles. Jejuavam, oravam, no entanto maltratavam os órfãos, viúvas, pobres, oprimiam o irmão das mais diversas formas possíveis, depois vinham ao templo com a cara mais cínica do mundo. Deus então reprovou-lhes e disse que só os abençoaria se eles cumprissem a sua Palavra e deixassem os seus maus caminhos, pois o melhor jejum era demonstrar amor ao seu irmão (IS 58:1-9; Zc 7:1-6).
Deus não aceita adoração de todo jeito, pois Ele não tem necessidade de ser adorado. Ele é auto-suficiente, não precisa e nunca precisou disto. Ele não precisou ter criado nada; criou apenas para sua glória (Sl 148). Também Ele não tinha a obrigação de salvar o homem, porém Ele fez muito mais do que isso; se tornou um de nós para nos salvar, pelo seu amor incompreensível e insofismável. Esforcemo-nos para adorá-lo em espírito e em verdade, pois Deus é digno, muito, muito digno mesmo. Amém.
Apesar de todos os ensinamentos da Palavra de Deus, muitos cristãos ainda têm esta mentalidade, pensam que o que importa é cantar no coral, evangelizar, cantar hinos da harpa etc. Foi o que um certo rei de Israel pensou. Ele tinha recebido a ordem de destruir os amalequitas, não devia deixar nem os animais vivos, mas destruir a todos, ele preferiu guardar o melhor dos bois e das ovelhas para "sacrificar ao Senhor", pelo que replicou-lhe Samuel: Tem o Senhor tanto prazer assim em sacrifícios? É melhor obedecer do que sacrificar (I Sm 15:22).
Era isso que pensavam os israelitas nos dias de Joel, o profeta, no séc IX a.C.. Eles vinham ao templo, se lamentavam, rasgavam as vestes (isso era um costume naqueles tempos, em sinal de pesar ou contrição diante de Deus. Nm 14;26; Jz 7:6; I Sm 4:12. Eles tinham a cara-de-pau de vir prestar culto a Deus sem a sinceridade de coração. Isso era só formalidade para eles. Em Gálatas 3, também vemos algo semelhante. Os judaizantes achavam que tinham que circuncidar-se todo aquele que se convertesse a Cristo, no entanto Paulo falou-lhes que eles haviam caído da graça (Gl 5:4).
Assim pensavam os hebreus na época do profeta Isaías. Adoravam a Deus do jeito deles. Jejuavam, oravam, no entanto maltratavam os órfãos, viúvas, pobres, oprimiam o irmão das mais diversas formas possíveis, depois vinham ao templo com a cara mais cínica do mundo. Deus então reprovou-lhes e disse que só os abençoaria se eles cumprissem a sua Palavra e deixassem os seus maus caminhos, pois o melhor jejum era demonstrar amor ao seu irmão (IS 58:1-9; Zc 7:1-6).
Deus não aceita adoração de todo jeito, pois Ele não tem necessidade de ser adorado. Ele é auto-suficiente, não precisa e nunca precisou disto. Ele não precisou ter criado nada; criou apenas para sua glória (Sl 148). Também Ele não tinha a obrigação de salvar o homem, porém Ele fez muito mais do que isso; se tornou um de nós para nos salvar, pelo seu amor incompreensível e insofismável. Esforcemo-nos para adorá-lo em espírito e em verdade, pois Deus é digno, muito, muito digno mesmo. Amém.
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