Palavra do leitor
- 04 de setembro de 2018
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A academização do púlpito
Que ninguém confunda ignorância com espiritualidade. E que ninguém entenda como sabedoria o esnobismo intelectual.
Agostinho, João Calvino, John Wesley, Jonathan Edwards, Charles Spurgeon, Francis Schaeffer, John Stott, dentre outros, demonstram que é possível a harmonia entre intelectualidade e piedade, entre leitura e oração, entre exegese e oração.
Não há problema em ser um pastor intelectual. O problema está na academização exagerada do púlpito, se entendemos que pregação não é apresentação de artigo científico ou defesa de dissertação de mestrado.
O pastor que não se preocupa com a qualidade de seus sermões e não se esforça em melhorar o seu repertório deveriam caçar outro serviço. De igual modo, o pastor que sofre de verborragia acadêmica faria bem em questionar se não seria mais útil nas salas de aula das universidades.
Sermão é profundidade bíblia combinada com clareza argumentativa, simplicidade estrutural e criatividade estilística. Não é show de humor, palestra motivacional ou revelação celestial. Mas também não é exibição forçada de inteligência, não é palco de vaidades.
E isso independe da classe social ou nível educacional do público ouvinte. Pregador que é pregador prega e todo mundo entende. Se o auditório vai concordar ou não com as ideias expostas é outra história. Mas uma criança de cinco anos deveria sair do culto sabendo repetir o sermão para o irmãozinho em casa.
Quem prega tem que saber que fala à gente de carne e osso, que lida todos os dias com os problemas do mundo real: os pais querem se divorciar, o chefe da empresa está oferecendo vantagens indevidas em troca da lealdade, o avô está muito doente, o filho sofreu um grave acidente, o país está mergulhado em crise e por aí vai.
O que dizer para essa gente? A galera que se interessa por academicismo teológico tem os seminários, as faculdades, os livros, o YouTube e outras fontes a recorrer. Mas a maior parte dos que frequentam igreja todos os domingos quer, na verdade, um modo bíblico de como viver a vida e lidar com seus problemas. Só isso. Ou você acha, pregador, que eles, de fato, querem saber de sua prolixidade exegética?
Agostinho, João Calvino, John Wesley, Jonathan Edwards, Charles Spurgeon, Francis Schaeffer, John Stott, dentre outros, demonstram que é possível a harmonia entre intelectualidade e piedade, entre leitura e oração, entre exegese e oração.
Não há problema em ser um pastor intelectual. O problema está na academização exagerada do púlpito, se entendemos que pregação não é apresentação de artigo científico ou defesa de dissertação de mestrado.
O pastor que não se preocupa com a qualidade de seus sermões e não se esforça em melhorar o seu repertório deveriam caçar outro serviço. De igual modo, o pastor que sofre de verborragia acadêmica faria bem em questionar se não seria mais útil nas salas de aula das universidades.
Sermão é profundidade bíblia combinada com clareza argumentativa, simplicidade estrutural e criatividade estilística. Não é show de humor, palestra motivacional ou revelação celestial. Mas também não é exibição forçada de inteligência, não é palco de vaidades.
E isso independe da classe social ou nível educacional do público ouvinte. Pregador que é pregador prega e todo mundo entende. Se o auditório vai concordar ou não com as ideias expostas é outra história. Mas uma criança de cinco anos deveria sair do culto sabendo repetir o sermão para o irmãozinho em casa.
Quem prega tem que saber que fala à gente de carne e osso, que lida todos os dias com os problemas do mundo real: os pais querem se divorciar, o chefe da empresa está oferecendo vantagens indevidas em troca da lealdade, o avô está muito doente, o filho sofreu um grave acidente, o país está mergulhado em crise e por aí vai.
O que dizer para essa gente? A galera que se interessa por academicismo teológico tem os seminários, as faculdades, os livros, o YouTube e outras fontes a recorrer. Mas a maior parte dos que frequentam igreja todos os domingos quer, na verdade, um modo bíblico de como viver a vida e lidar com seus problemas. Só isso. Ou você acha, pregador, que eles, de fato, querem saber de sua prolixidade exegética?
São Bernardo Do Campo - SP
Textos publicados: 43 [ver]
Site: http://www.crencaevivencia.blogspot.com.br
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