Palavra do leitor
- 08 de junho de 2011
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A absurda luta dos religiosos contra os direitos civis dos homossexuais
Sem querer fazer apologia ou crítica ao homossexualismo, ao divórcio, ao adultério ou à fornicação, manifesto minha indignação em relação à perda de tempo dos religiosos com a absurda luta contra os direitos civis dos homossexuais.
Ora, se nosso Estado é laico, ou seja, não pode influenciar a religião e nem ser influenciado por ela, seu dever é legislar, administrar e julgar em prol de todos os cidadãos, sem distinção de raça, cor, religião, sexo, etc. Não pode o Estado atuar levando em conta os credos religiosos do seu povo.
O interessante é que as religiões sabem disso e sentem-se satisfeitas por não sofrerem a intervenção do Estado, porém, desejam influenciá-lo a agir de acordo com suas crenças.
Temos visto, por exemplo, a nefasta e desumana luta dos religiosos contra os direitos civis dos homossexuais (união civil, partilha de bens, dependência previdenciária, etc), levantando a mentirosa bandeira da “proteção da família”, pois, na verdade, sempre levantaram a bandeira do “pecado”.
As religiões, dentro da sua liberdade e limites de atuação, podem definir aquilo que é certo ou errado, bem assim tudo aquilo que consideram como sendo pecado. E dentro de suas filosofias podem viver e orientar seus fiéis. Lutar contra uma lei que possa impedir essa liberdade, considero legítimo.
Mas vou além, afirmando que são hipócritas os religiosos que lutam contra as leis que garantem direitos civis aos homossexuais, pois não os vejo lutarem contra as leis que beneficiam o divórcio (Lei n.º 6.515/77) e o concubinato (Lei n.º 8.971/94), por exemplo. Inclusive, não vi nenhuma manifestação contra a recente Emenda Constitucional n.º 66/2010, que “facilitou a obtenção do divórcio”. Será que é em decorrência do alto índice de divórcios, adultérios e fornicações entre eles atualmente? Ou será que o divórcio, o adultério e a fornicação, que prejudicam a família, deixaram de ser pecado para os cristãos?
Na realidade, deviam os religiosos, especialmente os cristãos, procurar agir como o Senhor Jesus agiu, pois Ele jamais atacou as minorias e nem suas atitudes, quer imorais ou não, com base em sua crença judaica. Ele simplesmente pregou as “boas-novas”, o “evangelho” que “transforma” aqueles que crêem, pois só o Deus Eterno pode convencer o ser humano de suas atitudes erradas (João 16.8). A mensagem das “boas-novas”, o “evangelho”, é essa: “salvação pela graça, pelos méritos exclusivos do Senhor Jesus no Calvário” (mensagem esta que está sendo pouco pregada hoje em dia).
O que deveria preocupar os líderes cristãos é o crescimento das distorções bíblicas e doutrinárias que estão contaminando as igrejas cristãs. E essa bandeira, a da “defesa da fé”, foi abandonada há muito tempo!
Ora, se nosso Estado é laico, ou seja, não pode influenciar a religião e nem ser influenciado por ela, seu dever é legislar, administrar e julgar em prol de todos os cidadãos, sem distinção de raça, cor, religião, sexo, etc. Não pode o Estado atuar levando em conta os credos religiosos do seu povo.
O interessante é que as religiões sabem disso e sentem-se satisfeitas por não sofrerem a intervenção do Estado, porém, desejam influenciá-lo a agir de acordo com suas crenças.
Temos visto, por exemplo, a nefasta e desumana luta dos religiosos contra os direitos civis dos homossexuais (união civil, partilha de bens, dependência previdenciária, etc), levantando a mentirosa bandeira da “proteção da família”, pois, na verdade, sempre levantaram a bandeira do “pecado”.
As religiões, dentro da sua liberdade e limites de atuação, podem definir aquilo que é certo ou errado, bem assim tudo aquilo que consideram como sendo pecado. E dentro de suas filosofias podem viver e orientar seus fiéis. Lutar contra uma lei que possa impedir essa liberdade, considero legítimo.
Mas vou além, afirmando que são hipócritas os religiosos que lutam contra as leis que garantem direitos civis aos homossexuais, pois não os vejo lutarem contra as leis que beneficiam o divórcio (Lei n.º 6.515/77) e o concubinato (Lei n.º 8.971/94), por exemplo. Inclusive, não vi nenhuma manifestação contra a recente Emenda Constitucional n.º 66/2010, que “facilitou a obtenção do divórcio”. Será que é em decorrência do alto índice de divórcios, adultérios e fornicações entre eles atualmente? Ou será que o divórcio, o adultério e a fornicação, que prejudicam a família, deixaram de ser pecado para os cristãos?
Na realidade, deviam os religiosos, especialmente os cristãos, procurar agir como o Senhor Jesus agiu, pois Ele jamais atacou as minorias e nem suas atitudes, quer imorais ou não, com base em sua crença judaica. Ele simplesmente pregou as “boas-novas”, o “evangelho” que “transforma” aqueles que crêem, pois só o Deus Eterno pode convencer o ser humano de suas atitudes erradas (João 16.8). A mensagem das “boas-novas”, o “evangelho”, é essa: “salvação pela graça, pelos méritos exclusivos do Senhor Jesus no Calvário” (mensagem esta que está sendo pouco pregada hoje em dia).
O que deveria preocupar os líderes cristãos é o crescimento das distorções bíblicas e doutrinárias que estão contaminando as igrejas cristãs. E essa bandeira, a da “defesa da fé”, foi abandonada há muito tempo!
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