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Palavra do leitor

51: uma ideia!

É bem provável que muitos dos leitores, só pelo título acima, pensem em algo que apreciam muito, e que teve como publicidade, muito marcante, há algumas décadas, o número 51 e a expressão “uma boa ideia”.

Não, não é desse vício que já levou milhões de vidas, em todo o mundo, que vou tratar aqui, hoje.

Se este texto for liberado na mesma data em que está sendo postado, 27.05.2013, vai ser muito bom, pois é a data na qual completamos, eu e minha esposa, 51 anos de namoro; 1962 foi o ano em que isso se deu. E já dissemos, em texto anterior, “naquele tempo namorar era conversar de mãos dadas.”

Foi um ano muito marcante em minha vida, não apenas por essa grande decisão [ideia] tomada, a de constituir família, mas, também, por outros acontecimentos de grande significado que se deram naquele ano; citarei alguns, dentro do espaço permitido.

Lembro-me de uma estória cinquentenária, que é contada por aí, quando o pai de uma mocinha perguntou ao namorado dela: “Você está namorando a minha filha é para casar, ou ‘para quê que é’?”, ao que o rapaz, sinceramente, respondeu: - “é para quê que é, sim senhor!”

Nunca mais ele conseguiu se aproximar da amada.

Jamais foi o meu caso, e aqueles que me conhecem bem, sabem disso; constituir família sempre foi a minha motivação [ideia] única, quando um namoro se iniciava.

Estamos casados, há 48 anos, tivemos três filhos e uma filha, e, ainda, oito netos e três netas, os “Torres Alves,” que muito nos alegram e nos honram.

1962 também foi o ano da minha primeira promoção profissional, virei chefe, início de uma meteórica e importante carreira.

Mas isso passou a influir nos estudos, pois a função profissional, com zelo e senso de responsabilidade, não me deixou tempo para, regularmente, frequentar as aulas na Faculdade; em um determinado dia, creio que já contei, decidi parar os estudos [teria sido o maior erro de minha vida] e não fui fazer uma prova mensal, tendo informado, na véspera, aos colegas, que não iria prosseguir estudando.

No horário da prova se iniciar, o professor perguntou por mim, contaram a ele, que deu ciência ao Diretor, e este me ligou, imediatamente, dizendo que iria buscar-me no serviço, sem o que a prova não seria iniciada.

Foi, buscou-me, repreendeu-me, aconselhou-me, o que me tornou, a partir de então, 1962, um responsável e dedicado acadêmico, e foi a ele, Dr. Barbosinha [José de Castro Barbosa], e a Deus que dediquei honra ao formar-me três anos após.

Foi também em 1962, que dei início a uma “camuflada” vida política [nos bastidores], exercendo forte influência para que um grande amigo, colega de classe, se tornasse, precocemente, Presidente do Diretório Estudantil da Faculdade; precocemente, porque a tradição era eleger alguém da 4ª série, e estávamos na 2ª [foi o ponta fé inicial de uma grande carreira Jurídica, que meritoriamente ele conquistou].

Camuflada porque o regulamento empresarial, de onde eu trabalhava, proibia “imiscuir-me em questões políticas”(sic).

Foi mal como diriam os jovens de hoje, porque naquela época eu ainda não levava Deus muito a sério.

Em 1962, também, exerci a Presidência da “Sociedade de Jovens”, na minha Igreja, passo relevante para ser reconhecido e capacitado na vida Cristã, para outras Missões dentro e fora dos arraiais denominacionais.

Finalmente, deixando 1962 de lado e fixando-me na data 27 de maio, em 1968 nasceu nosso segundo filho, que é motivo de "orgulho santo" em nossa vida como família; ele é um dedicado e consagrado pastor e médico.

Nossos demais filhos têm sua fé alicerçada no Senhor Jesus, “único nome dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (At 4.12), e vivem suas vidas fundamentadas nos ensinamentos (Pv 22. 6) da Palavra de Deus.

Um ano depois, no mesmo dia 27 de maio, nascia o nosso primeiro sobrinho, filho de minha mana; ele vem exercendo, a exemplo de seu pai, uma brilhante carreira militar.

Depois de 51 anos, cremos [eu e Míriam] que podemos afirmar que Deus tinha um propósito em [e para] nossas vidas, e isso fica muito claro, em cada momento, quando podemos recitar o texto abaixo, da Palavra de Deus, ao rememorarmos cada minuto, cada dia, cada momento,bom ou mau, de nossa existência como família de Deus (Jo 1. 12), e como família biológica.

“Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito” (Rm 8. 28 NVI).

Nossa vida, como família [eu e Míriam], está dedicada única e exclusivamente à Obra de Deus, mesmo que cometamos erros [e quantos!], que são perdoados, pois temos um Deus que é Amor, é Justo, é Misericordioso, e é Perdoador (I Jo 1. 9 e Pv. 28. 13).

Podemos, também, afirmar alto e bom som: “Ebenezer: até aqui o Senhor nos ajudou” (I Sm 7. 12b NVI).

A Ele, e tão somente, a Ele, pois, todo o louvor, toda a glória e toda a honra!
São Paulo - SP
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