Palavra do leitor
- 29 de dezembro de 2020
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2020, o ano que nos faltou o ar!
Como poderíamos falar sobre o ano de 2020?
Eu gostaria de chamar o ano que nos faltou o ar, e sabemos que para muitas pessoas faltaram muitas outras coisas.
Tudo parecia muito normal quando em março fomos desafiados a ficar em casa diante de um cenário mundial provocado por um ser invisível que assolou milhares de pessoas.
E agora, como fazer tudo a partir da nossa casa? O isolamento social trouxe uma série de perdas e de aprendizados.
Como educador financeiro pude perceber o quanto aqueles que já tinham uma organização financeira conseguiram amenizar seu sofrimento diante das perdas financeiras, perdas nas receitas e uma mudança que foi sendo intensificada mês após mês.
Na crise que podemos perceber o quanto é importante aprender a desenvolver uma reserva de contigência, outro a chamam de reserva de paz, e poderiamos chamar de reserva para aliviar o tempo das vacas magras.
Sobre o isolamento social e isolamento relacional há uma diferença significativa, pois poderíamos nos isolar sem deixar de nos relacionar e acredito também que este foi outro desafio advindo neste momento que experimentamos já há nove meses.
O ano que nos faltou o Ar, que nos faltou tantas outras coisas, como valores financeiros, abraços, encontros, festas, confraternizações, formaturas, momentos de celebração, porém não nos faltou reflexão.
Como nos comportamos no tempo da crise, e olha que esta veio de uma forma muito intensa provocando muitas alterações em nossas emoções e comportamentos.
Pensando com mais cuidado neste ano pude fazer uma correlação com um personagem bíblico, por nome Jonas, que em um momento de caos, óbvio numa dimensão ainda menor, porém sua vida e das pessoas que estavam em seu entorno, naquele barco em direção à cidade de Tarsis, estavam em risco e a solução proposta por ele foi: Joguem me no mar que tudo resolverá.
Diante do caos é comum arrumarmos uma solução prática semelhante a que Jonas fez: Podem me jogar ao mar, ou podemos dizer vou jogar tudo pra cima, pois não encontramos solução diante das crises mais intensas, ou nos momentos de perdas.
E, depois dos marinheiros se desfazerem dos bens, o que restava era com muito temor, jogar Jonas afim de que tivessem um cenário favorável e foi isto que eles fizeram.
Honestamente fiquei pensando: Será que Jonas sabia nadar? Pois se fosse eu estaria perdido, tenho muita dificuldade com a água, admiro, gosto , mas sou cuidadoso em relação ao mar, a praia, e me arrisco somente em piscinas mais rasas, talvez por um trauma de infância quando quase me afoguei em uma pisicina.
Agora Jonas fora jogado e ele faz uma citação aparentemente estranha: Ele afirma que as Algas marinhas se enrolarram em seu pescoço. Se fosse eu diria: agora que vou morrer, pois além de cair na água as algas me atacaram.
Porém neste registro consigo ver a bondade, a misericórdia de um Deus soberano, pois as Algas marinhas são as maiores produtoras de oxigênio que existe em nosso planeta.
Aquilo que parecia ser o fim de Jonas, foi sua salvação.
Por tal razão gostaria de lançar uma pergunta provocativa: Será que em 2020 alguma pessoa fora enviada por Deus para sua vida para que trouxesse mais um pouco de oxigênio para sua sobrevivência? Um médico, uma enfermeira, uma equipe da área da saúde, um amigo, um vizinhio, um pastor, um padre, um ancião, alguma pessoa enviada por Deus em um momento que você pensará que seria seu fim?
Deus nos permitindo e nos dando graça para romper mais um ano, que possamos ser como Algas Marinhas levando mais um pouco de oxigênios para vidas que estevirem aflitas, que porventura possam pensar que não terão mais chance de sobrevida.
O Deus que dá a vida sempre nos prepara uma Alga marinha que aparentemente pode parecer nosso fim, quando na verdade é uma porção de oxigênio nos permitindo viver mais uma estação.
Que Deus nos dê graça e que sua misericórdia possa sempre nos alcançar.
Feliz 2021, seja um gerador de oxigênio, pois pessoas chegarão até você e como uma alga você poderá ser usado por Deus.
@enoquecalo
Eu gostaria de chamar o ano que nos faltou o ar, e sabemos que para muitas pessoas faltaram muitas outras coisas.
Tudo parecia muito normal quando em março fomos desafiados a ficar em casa diante de um cenário mundial provocado por um ser invisível que assolou milhares de pessoas.
E agora, como fazer tudo a partir da nossa casa? O isolamento social trouxe uma série de perdas e de aprendizados.
Como educador financeiro pude perceber o quanto aqueles que já tinham uma organização financeira conseguiram amenizar seu sofrimento diante das perdas financeiras, perdas nas receitas e uma mudança que foi sendo intensificada mês após mês.
Na crise que podemos perceber o quanto é importante aprender a desenvolver uma reserva de contigência, outro a chamam de reserva de paz, e poderiamos chamar de reserva para aliviar o tempo das vacas magras.
Sobre o isolamento social e isolamento relacional há uma diferença significativa, pois poderíamos nos isolar sem deixar de nos relacionar e acredito também que este foi outro desafio advindo neste momento que experimentamos já há nove meses.
O ano que nos faltou o Ar, que nos faltou tantas outras coisas, como valores financeiros, abraços, encontros, festas, confraternizações, formaturas, momentos de celebração, porém não nos faltou reflexão.
Como nos comportamos no tempo da crise, e olha que esta veio de uma forma muito intensa provocando muitas alterações em nossas emoções e comportamentos.
Pensando com mais cuidado neste ano pude fazer uma correlação com um personagem bíblico, por nome Jonas, que em um momento de caos, óbvio numa dimensão ainda menor, porém sua vida e das pessoas que estavam em seu entorno, naquele barco em direção à cidade de Tarsis, estavam em risco e a solução proposta por ele foi: Joguem me no mar que tudo resolverá.
Diante do caos é comum arrumarmos uma solução prática semelhante a que Jonas fez: Podem me jogar ao mar, ou podemos dizer vou jogar tudo pra cima, pois não encontramos solução diante das crises mais intensas, ou nos momentos de perdas.
E, depois dos marinheiros se desfazerem dos bens, o que restava era com muito temor, jogar Jonas afim de que tivessem um cenário favorável e foi isto que eles fizeram.
Honestamente fiquei pensando: Será que Jonas sabia nadar? Pois se fosse eu estaria perdido, tenho muita dificuldade com a água, admiro, gosto , mas sou cuidadoso em relação ao mar, a praia, e me arrisco somente em piscinas mais rasas, talvez por um trauma de infância quando quase me afoguei em uma pisicina.
Agora Jonas fora jogado e ele faz uma citação aparentemente estranha: Ele afirma que as Algas marinhas se enrolarram em seu pescoço. Se fosse eu diria: agora que vou morrer, pois além de cair na água as algas me atacaram.
Porém neste registro consigo ver a bondade, a misericórdia de um Deus soberano, pois as Algas marinhas são as maiores produtoras de oxigênio que existe em nosso planeta.
Aquilo que parecia ser o fim de Jonas, foi sua salvação.
Por tal razão gostaria de lançar uma pergunta provocativa: Será que em 2020 alguma pessoa fora enviada por Deus para sua vida para que trouxesse mais um pouco de oxigênio para sua sobrevivência? Um médico, uma enfermeira, uma equipe da área da saúde, um amigo, um vizinhio, um pastor, um padre, um ancião, alguma pessoa enviada por Deus em um momento que você pensará que seria seu fim?
Deus nos permitindo e nos dando graça para romper mais um ano, que possamos ser como Algas Marinhas levando mais um pouco de oxigênios para vidas que estevirem aflitas, que porventura possam pensar que não terão mais chance de sobrevida.
O Deus que dá a vida sempre nos prepara uma Alga marinha que aparentemente pode parecer nosso fim, quando na verdade é uma porção de oxigênio nos permitindo viver mais uma estação.
Que Deus nos dê graça e que sua misericórdia possa sempre nos alcançar.
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