Palavra do leitor
- 02 de janeiro de 2013
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2013 – Desafio da pregação Bíblica no contexto brasileiro
O mundo não acabou e é hora de se preparar para assumir a responsabilidade de uma profecia não cumprida. Isso porque em qualquer acontecimento ou prenúncio de cunho religioso, sendo bíblico ou não e que tenha sido caducado pelo descrédito, a igreja paga o pato. Tudo é atribuído à fé cristã, negativamente.
Podemos então esperar os ataque diretos e indiretos propulsionados pelos canhões do Ateísmo Moderno e do secularismo crescente sendo atiçado por uma trajetória vertiginosa do cambalear ébrio da igreja; efeito colateral dos banquetes regados no vinho forte servido nos altares modernos do Velho Testamento (velho mesmo, caducado). O desafio da pregação bíblica neste contexto aumenta. Enganam-se os que esperam um crescimento significativo do movimento evangélico no Brasil através do enchimento (não crescimento) das igrejas. Isso requer uma análise, levando em consideração os resultados desses movimentos.
Martin Lioyd-Jones em seu livro Pregação e Pregadores, diz que o futuro da igreja será resultado da pregação. Quando analiso os prognósticos já acontecendo no contexto da igreja, penso em como este ilustre pregador acertou em seu vaticínio.
A meu ver as igrejas continuarão enchendo, sim, mas somente em alguns aspectos já vistos: Os templos, por aqueles que estão atrás da realização pessoal - os sacos, de dinheiro - o mundo, de escândalos - a sociedade de cristãos caducos, porque são nutridos por uma doutrina que caducou. Mas também já temos sinais de saturação - Verifiquei um templo cheio e outro vazio, no mesmo dia, hora e região. É a questão do trânsito evangélico.
A pregação é atrativa e cumpre bem o papel no desejo das necessidades nas realizações humanas daqui. As igrejas neopentecostais exploram bem as estratégias e os tecnicismos para atender essas demandas; a espiritualidade produzida fica totalmente comprometida e deformada produzindo uma geração de cristãos caducos, sem nenhuma condição de testemunhar o Cristo que salva, até por que a espiritualidade do Cristo em Jesus é incompatível com a teologia das igrejas “da vez”, se contrapondo.
Bem, não irei aprofundar este tema aqui... Tenho um grande apreço pela igreja, por fazer parte, viver e trabalhar nela. Isso me motivou a escrever um livreto, trazendo o título: Fazendo Igreja Daqui pra Frente. Onde trabalho algumas considerações gerais sobre o tema. Considero-o uma “colcha de retalho” a partir do pensamento, principalmente, de autores e escritores brasileiros, citando-os. Minha idéia foi analisar se era possível construir um manual, um “how to do”, que tem sido uma tendência importada, como explicou Ed René Kivitz. Não é nada novo e nem profundo...
Ainda em 2013, pretendo lançar outro com o tema: O Desafio da Pregação Bíblica no Contexto Brasileiro “Uma Análise do Kerígma Apostólico em contraposição à Pregação Atual. Será uma comparação analítica como o próprio tema sugere. Nesse, sim, estarei aprofundando, pois abordará um tema específico.
Considero interessante essa preocupação. Não é debate por debate ou crítica por crítica. Precisamos como igreja, conhecer nossos erros, para podermos explicar bem àqueles que pedirem a razão de nosso questionamento. Lembro-me agora do Dr. John Stott, em A Mensagem de 2 Timóteo, quando ensina dizendo que o apóstolo pede a Timóteo que pondere o que diz. Ninguém, nenhum de nós está blindado a que não seja de bom tom, de boa ética, dar explicação de nossa postura e práxis, enquanto igreja de Jesus Cristo na terra.
O lançamento deste meu primeiro trabalho está previsto para o dia 11, próximo, se tudo der certo.
Podemos então esperar os ataque diretos e indiretos propulsionados pelos canhões do Ateísmo Moderno e do secularismo crescente sendo atiçado por uma trajetória vertiginosa do cambalear ébrio da igreja; efeito colateral dos banquetes regados no vinho forte servido nos altares modernos do Velho Testamento (velho mesmo, caducado). O desafio da pregação bíblica neste contexto aumenta. Enganam-se os que esperam um crescimento significativo do movimento evangélico no Brasil através do enchimento (não crescimento) das igrejas. Isso requer uma análise, levando em consideração os resultados desses movimentos.
Martin Lioyd-Jones em seu livro Pregação e Pregadores, diz que o futuro da igreja será resultado da pregação. Quando analiso os prognósticos já acontecendo no contexto da igreja, penso em como este ilustre pregador acertou em seu vaticínio.
A meu ver as igrejas continuarão enchendo, sim, mas somente em alguns aspectos já vistos: Os templos, por aqueles que estão atrás da realização pessoal - os sacos, de dinheiro - o mundo, de escândalos - a sociedade de cristãos caducos, porque são nutridos por uma doutrina que caducou. Mas também já temos sinais de saturação - Verifiquei um templo cheio e outro vazio, no mesmo dia, hora e região. É a questão do trânsito evangélico.
A pregação é atrativa e cumpre bem o papel no desejo das necessidades nas realizações humanas daqui. As igrejas neopentecostais exploram bem as estratégias e os tecnicismos para atender essas demandas; a espiritualidade produzida fica totalmente comprometida e deformada produzindo uma geração de cristãos caducos, sem nenhuma condição de testemunhar o Cristo que salva, até por que a espiritualidade do Cristo em Jesus é incompatível com a teologia das igrejas “da vez”, se contrapondo.
Bem, não irei aprofundar este tema aqui... Tenho um grande apreço pela igreja, por fazer parte, viver e trabalhar nela. Isso me motivou a escrever um livreto, trazendo o título: Fazendo Igreja Daqui pra Frente. Onde trabalho algumas considerações gerais sobre o tema. Considero-o uma “colcha de retalho” a partir do pensamento, principalmente, de autores e escritores brasileiros, citando-os. Minha idéia foi analisar se era possível construir um manual, um “how to do”, que tem sido uma tendência importada, como explicou Ed René Kivitz. Não é nada novo e nem profundo...
Ainda em 2013, pretendo lançar outro com o tema: O Desafio da Pregação Bíblica no Contexto Brasileiro “Uma Análise do Kerígma Apostólico em contraposição à Pregação Atual. Será uma comparação analítica como o próprio tema sugere. Nesse, sim, estarei aprofundando, pois abordará um tema específico.
Considero interessante essa preocupação. Não é debate por debate ou crítica por crítica. Precisamos como igreja, conhecer nossos erros, para podermos explicar bem àqueles que pedirem a razão de nosso questionamento. Lembro-me agora do Dr. John Stott, em A Mensagem de 2 Timóteo, quando ensina dizendo que o apóstolo pede a Timóteo que pondere o que diz. Ninguém, nenhum de nós está blindado a que não seja de bom tom, de boa ética, dar explicação de nossa postura e práxis, enquanto igreja de Jesus Cristo na terra.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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