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Palavra do leitor

11/9: a [falsa] resposta tolerante

O fato narrado por uma pessoa do meu círculo familiar deu-se assim. Aceito pelo serviço de espionagem Americano (Vietnam), na última entrevista colocaram uma pistola sobre a mesa e lhe perguntaram se atiraria em seu melhor amigo. A reposta veio célere e errada. Ele jamais atiraria! Foi o suficiente. Eliminado do programa amargou suspeição por mais de 15 anos.

Há certos momentos ou circunstâncias na vida, como indivíduos e como Nação, em que não podemos tergiversar sobre que atitude tomar. Ilustro com outro exemplo.

“... se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra; e, ao que quiser demandar contigo, e tirar-te a túnica, larga-lhe também a capa; e, se qualquer te obrigar a caminhar uma milha, vai com ele duas.”

Quando é que a vítima, depois de fazer tudo isso aí, ainda poderá reagir? Quando, afinal, é o limite?

Li o arrazoado da jovem jornalista. Assisti ao trailer do filme do Judeu Jacob Bender, produtor do filme.

Há um autor Alemão pouco conhecido Eugen Rosenstock-Huessy (1888-1973), historiador, jurista, filólogo e linguista, de origem judaica, convertido ao protestantismo e grande pensador do Século XX, cuja obra sobre linguagem teve seu primeiro livro editado no Brasil, A ORIGEM DA LINGUAGEM (Editora Record).

Eugen Rosenstock-Huessy explica detalhadamente as quatro doenças que podem atacar nosso envolvimento com a ‘palavra’: guerra, revolução, crise e desintegração. A primeira (GUERRA) ocorre quando não se escuta o que o inimigo diz; a segunda (REVOLUÇÃO) quando não se diz ao amigo o que fazer; a terceira (CRISE) se demonstra pela gritaria inarticulada que impera na sociedade; e a quarta (DESINTEGRAÇÃO), representada pela repetição hipócrita de termos e conceitos que ninguém mais entende que supostamente referem ao mundo concreto.

O artigo de Jessica Grant se encaixa com perfeição nesse último: diante de um estupro (em todos os sentidos), escorada no ativista Judeu-Americano Bender e em seu filme OS SÁBIOS DE CÓRDOBA, ela propõe o título inconsequente da tolerância.

Minha esposa, que não tem formação em filosofia como eu, mas tem um faro para detectar bobagens, ponderou: “essa ‘moça-jornalista’ por dever de consistência, deveria dizer a Jesus que a mesma atitude dele para com Pedro a respeito da espada desembainhada fosse a mesma quando entrou no Templo em Jerusalém e botou para quebrar a mesa dos cambistas!”

Nos dias subsequentes ao atentado às Torres Gêmeas, a imprensa mostrou Muçulmanos no mundo todo jubilantes com a desgraça e o massacre de milhares de inocentes.

Logo naquele primeiro dia, a TV ainda exibiu a imagem de Palestinos festejando jubilosamente nas ruas da Cisjordânia, terra de Mahmoud Abbas, Presidente da AP (Autoridade Palestina). Convém lembrar que se existe a causa Palestina e se os Palestinos vivem muito melhor do que a maioria de seus vizinhos árabes, isso se deve à generosidade do contribuinte Americano, justamente aquele que mais odeiam.

Não me surpreende essa aliança da esquerda no Ocidente e o extremismo Islâmico, posto ambos nascem de uma raiz comum, esse ‘milenarismo apocalíptico’ estúpido manifesto no desejo de interferir na vida alheia, supervisioná-la e fazer todo mundo viver segundo certos preceitos doutrinários, ideológicos e politicamente corretos.

Tendência manifesta em ambientalistas que teimam em dizer o que é que eu devo comprar e comer, como profetas pontificando pela Divindade com direito de interferência, carreando o espirito de decidir o que melhor convém a mim e à humanidade. Às favas!

Em que consiste o artigo dessa jovem jornalista?

Nisso, em relativizar, reduzir e escamotear a verdade que emergiu claramente dez anos atrás, a saber: a existência de uma luta entre a civilização e a barbárie, entre a liberdade e o terror, entre o princípio da vida e o impulso genocida; oferecendo ao público, na sua grande maioria ignorante dos fatos mais profundos, um filme de um esquerdista, ativista Judeu, confessadamente ‘a-religioso’, que sai pelo mundo vendendo pilheria a troco de um prato de lentilhas. 

Enfatizo o caráter genocida do 09/11 e tantos outros atentados, não apenas com a intenção deles em maximizar a quantidade de cadáveres, mas até ao limite em que se dispusessem de armas nucleares, os algozes teriam detonado tudo e todos no mundo inteiro.

Não podemos silenciar, nem encontrar um ponto de equilibro tosco à moda interpretativa porcamente usada pelo diretor do filme e aplaudido pela jornalista. Melhor é o livro NÔMADE, (AQUI).

Não se trata de achar um ponto de equilíbrio, muito menos prudência utópica para enfrentar o Mal como Mal, seja de que lado estiver, sobretudo por aqueles que querem a qualquer preço oferecer a outra face ao inimigo --- não apenas o Islamismo, a sharia, Al-Qaeda --- sem perceberem que estão contaminados e contaminando a luz, oferecendo a todos a escuridão das trevas.
P - RN
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