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Palavra do leitor

00:00 > 00:01 - Novo... de novo!

Quando o ponteiro de segundos dá o primeiro passo, do zero para o um, é o início de algo novo. Quando o de minutos se move do zero para o um, coisa nova é. Quando o de horas caminha do 12 [ou zero] em direção ao um [ou 13, representado pelo um] fato novo se posta diante de nós.

E assim, sucedendo-se, vão os velhos e veem os novos dias, semanas, meses, anos, décadas, séculos, milênios. É o novo, sem piedade, nem dó, deixando ao léu o que já foi novo e, agora, é velho, imprestável, obsoleto, descartável!

Nessas mudanças cotidianas nada planejamos, mas executamos o que não era plano, que passa a ser real. De quando em vez, somos cumpridores de metas, de agendas, de objetivos; é quando contribuímos para a feitura dos acontecimentos relevantes, mais produtivos, porque planejados adredemente; enquanto os que improvisam, pois não planejam, vão levando as coisas de barriga, e suas contribuições para a qualidade são menores e ocasionais, embora sejam úteis ao todo da obra.

Ano novo! Promessas que fazemos a nós mesmos, algumas alcançáveis, outras inatingíveis por que não são planos firmes, verdadeiros, estudados; na verdade, não são desejos concretos, verazes, mas fantasias. E no ano seguinte os novos planos são, via de regra, os dos anos anteriores, que não se realizaram; no balanço das atividades o débito fica maior que o crédito!

Parafraseando João Pereira Coutinho, quando 2013 chegar nada de nada, aliás tudo de tudo: a mesma vida para viver, os mesmos deveres para fazer, as mesmas contas para pagar...

Este dia primeiro do ano que, em 2012, coincidentemente, é o primeiro dia da semana, como o é do mês, foi, em 08.12.1967, criado pelo Papa Paulo VI como “Dia Mundial da Paz”, como se nos demais dias [e é verdade] não houvesse paz; e não há a Paz maiúscula, verdadeira, que só o Senhor Jesus dá (Jo 14. 27).

E Paulo VI “desejou que depois, a cada ano, a celebração viesse a se repetir, como bom ‘augúrio’e promessa” (sic).

O desejo, válido, da Autoridade religiosa, vem sendo cumprido, em termos de comemoração, em termos de renovações vazias de promessas, votos, sonhos e fantasias; mas, ao começar o novo tempo, tudo volta ao “status quo”, não muda nada, a rotina antiga, velha, obsoleta permanece regendo a vida da grande maioria.

As coisas alcançáveis, seja ou não mudado o ponteiro do relógio, não precisam de votos especiais, de promessas aparentemente solenes, dependem mais da verdadeira disposição de mudar o velho em novo, e, se desejos impossíveis, ainda assim não obstaculizam os desejos realizáveis.

Assim, não importa quantas voltas deram os ponteiros do relógio, se segundos, minutos, horas, dias, semanas, meses, anos, décadas, milênios – a eternidade! Cada momento na vida tem que ser um momento sério, de bons propósitos, de sonhos realizáveis, não fantasiosos que nos levem a esperdiçar o tempo, por que
“inalcançáveis” são.

Assim, como os planos são sempre os mesmos, e os desejos não se renovam, antes se eternizam, é que o balanço não deve ser anual, apenas no dia de Ano, no Culto de Vigília, como dantes eram denominados os cultos de passagem de um ano para o outro [hoje várias denominações vulgarizaram-no, passando a chamá-lo de “réveillon”]; é o banal, é o mundanismo adentrando nas igrejas não para ser convertido por elas, mas para tornarem-nas flexíveis, tolerantes, contextualizadas com o que “todo mundo faz”!

Por isso é que temos que “vigiar e orar”, conforme determinou o Senhor Jesus. Temos que vigiar, temos que nos policiar prestando a Ele contas não anuais, nem semestrais, mensais, quinzenais, semanais ou diárias, mas sim a cada segundo, a cada fração de segundo, firmes na comunhão com Deus: planejando, executando, prestando contas ao nosso Deus e Pai, que é bom, é misericórdia, é amor, mas é, também, justo; e, como tal, quer que sejamos fieis como Fiel Ele é, quer que sejamos santos como Santo Ele é, quer que sejamos perfeitos como Perfeito Ele é.

O que importa não é o nosso tempo, mas o tempo de Deus. Temos que remir o tempo (Ef 5. 16), pois os dias são maus, o tempo do fim está próximo; e o tempo de Deus não é o nosso tempo, pois para Ele um dia é como mil anos, e mil anos é como um dia; deixar para amanhã [ou para o próximo minuto, ou próximo “réveillon”] pode ser muito tarde, pois é hoje que o Senhor Jesus quer nos salvar.

Ele nasceu, deu sua vida, ressuscitou para isso, e por isso, para ser o Salvador [anunciado pelo anjo no momento em que nasceu]: “hoje vos nasceu o Salvador” (Lc 2. 10-11).

Ele vai voltar, foi preparar-nos lugar (Jo 14.2), e vai levar-nos consigo, para passarmos a eternidade com Ele, os que o receberam, no coração, e que, por isso, adquiriram o direito de serem chamados filhos de Deus [de serem feitos filhos de Deus] (Jo 1. 12).

E, uma vez, feitos filhos de Deus: “E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura, as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas” (2 Co 5. 17), independente do dia, e do tempo decorrido.
São Paulo - SP
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