Palavra do leitor
- 05 de novembro de 2016
- Visualizações: 767
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
Vamos reler os propósitos de Deus?
‘’O amor, como um atributo peculiarmente e particularmente humano, nos tornar gratos e generosos, com relação ao presente, como também nos torna esperançosos e misericordiosos, com relação ao futuro, e livres e libertos, com relação ao passado, sem a necessidade de o apagar. ’’
A pergunta sobre o por qual motivo ou para que DEUS permite ou permitiu isso, aquilo ou acolá, vira e mexe, nos circunda, particularmente os cristãos. De pronto e imediato, não sei quanto a vocês, mas sempre encontro a resposta de haver uma intenção, como se determinadas situações servissem e serviriam para demonstrar Sua soberania. Sinceramente, admito o quão difícil e relutante sempre me coloquei, com relação a essas correntes, mais ocupadas a nos lançar em conformismo. Até hoje não esqueço, pessoas exporem ser a vontade e intenção de Deus no que toca a permitir uma doença degenerativa, um tumor, um acidente, uma catástrofe, um desemprego, uma perda para trazer os seus de volta ou alcançar algo maior. Por mais comovedor possa ser, vejo nisso uma forma de não encararmos uma verdade inquebrável, ou seja, nem sempre teremos respostas para tudo, aqui, neste oikos. Vou adiante, aceitar tal direção, equivaler – se – ia a comparar o DEUS da vida, dos recomeços, da fé do pertencimento criativo e inspirador aos deuses contagiados por provar quem pode mais ou menos. Em caminho oposto, somos chamados para, em meio as tormentas, as rupturas não esperadas, as desordens, aceitar e sermos invadidos por essa overdose, por essa docilidade, por essa transcendência que não tira daqui ou das relações, por essa confiança pela vida, por adentrar num ciclo abundante de consolo e esperança e, embora as marcas nas paredes do passado, tenhamos a coragem e sinceridade para prosseguir a rir, a sorrir, a chorar quando necessário, a abraçar, a não se envergonhar de enxugar as lágrimas, a não fugir de – ‘’não poderia ter sido de outro modo’’, a compreender que ainda há o pulsar de faces e encontros de gente disposta a nos amar, a nos ouvir, a nos ajudar, a nos alentar, a nos animar, a nos motivar e, enfim, em Cristo, abrir oportunidades para, mesmo diante de uma realidade árida, sem sabor, rachada, amarga, encontrar o pôr do sol, o canto das ondas do mar, o balé das gaivotas, o afago dos ventos. Quantas pessoas, talvez, estejam, expressamente, corroídas, laceradas e dilaceradas, sentindo – se o pior dos seres, carregam os pesos e contrapesos de será que não errei, não fui o culpado, não orei tanto, não jejuei tanto, afastei – me dos caminhos e da igreja, sofro tudo isso (porque pequei contra Deus, os céus e sei lá mais o que?). Para engrossar o caldo de desatinos, muitos se aproximam, semelhante aos amigos de Jó, para tricotarem suas teorias de conspirações, com um enxame de possibilidades de culpas e condenações, como se a mão de Deus fosse a desforra para deixar claro e muito bem claro quem manda, no fim de tudo. Atente – se, em momento algum, objetivo levantar uma narrativa nova, simplesmente, trago a tona os enredos do vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos e eu vos aliviarei (todos, todos judeus, todos mulçumanos, todos cristãos, todos ateus, todos gnósticos, todos os seres humanos). É bem verdade, reconheço, não sei afirmar e não estou nenhum pouquinho preocupado se Deus permitiu o holocausto, as epidemias, os atos de violência e a falta de sentido, apenas, posso atestar, ainda há uma atrevida e irreverente voz em favor da vida, do próximo e, pelo qual me incluo, para ir adiante, em verdade e liberdade, em justiça e bondade, em beleza e prazer, em imaginação e criação, em inspiração e mudanças.
‘’O amor, como um atributo peculiarmente e particularmente humano, nos tornar gratos e generosos, com relação ao presente, como também nos torna esperançosos e misericordiosos, com relação ao futuro, e livres e libertos, com relação ao passado, sem a necessidade de o apagar. ’’
A pergunta sobre o por qual motivo ou para que DEUS permite ou permitiu isso, aquilo ou acolá, vira e mexe, nos circunda, particularmente os cristãos. De pronto e imediato, não sei quanto a vocês, mas sempre encontro a resposta de haver uma intenção, como se determinadas situações servissem e serviriam para demonstrar Sua soberania. Sinceramente, admito o quão difícil e relutante sempre me coloquei, com relação a essas correntes, mais ocupadas a nos lançar em conformismo. Até hoje não esqueço, pessoas exporem ser a vontade e intenção de Deus no que toca a permitir uma doença degenerativa, um tumor, um acidente, uma catástrofe, um desemprego, uma perda para trazer os seus de volta ou alcançar algo maior. Por mais comovedor possa ser, vejo nisso uma forma de não encararmos uma verdade inquebrável, ou seja, nem sempre teremos respostas para tudo, aqui, neste oikos. Vou adiante, aceitar tal direção, equivaler – se – ia a comparar o DEUS da vida, dos recomeços, da fé do pertencimento criativo e inspirador aos deuses contagiados por provar quem pode mais ou menos. Em caminho oposto, somos chamados para, em meio as tormentas, as rupturas não esperadas, as desordens, aceitar e sermos invadidos por essa overdose, por essa docilidade, por essa transcendência que não tira daqui ou das relações, por essa confiança pela vida, por adentrar num ciclo abundante de consolo e esperança e, embora as marcas nas paredes do passado, tenhamos a coragem e sinceridade para prosseguir a rir, a sorrir, a chorar quando necessário, a abraçar, a não se envergonhar de enxugar as lágrimas, a não fugir de – ‘’não poderia ter sido de outro modo’’, a compreender que ainda há o pulsar de faces e encontros de gente disposta a nos amar, a nos ouvir, a nos ajudar, a nos alentar, a nos animar, a nos motivar e, enfim, em Cristo, abrir oportunidades para, mesmo diante de uma realidade árida, sem sabor, rachada, amarga, encontrar o pôr do sol, o canto das ondas do mar, o balé das gaivotas, o afago dos ventos. Quantas pessoas, talvez, estejam, expressamente, corroídas, laceradas e dilaceradas, sentindo – se o pior dos seres, carregam os pesos e contrapesos de será que não errei, não fui o culpado, não orei tanto, não jejuei tanto, afastei – me dos caminhos e da igreja, sofro tudo isso (porque pequei contra Deus, os céus e sei lá mais o que?). Para engrossar o caldo de desatinos, muitos se aproximam, semelhante aos amigos de Jó, para tricotarem suas teorias de conspirações, com um enxame de possibilidades de culpas e condenações, como se a mão de Deus fosse a desforra para deixar claro e muito bem claro quem manda, no fim de tudo. Atente – se, em momento algum, objetivo levantar uma narrativa nova, simplesmente, trago a tona os enredos do vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos e eu vos aliviarei (todos, todos judeus, todos mulçumanos, todos cristãos, todos ateus, todos gnósticos, todos os seres humanos). É bem verdade, reconheço, não sei afirmar e não estou nenhum pouquinho preocupado se Deus permitiu o holocausto, as epidemias, os atos de violência e a falta de sentido, apenas, posso atestar, ainda há uma atrevida e irreverente voz em favor da vida, do próximo e, pelo qual me incluo, para ir adiante, em verdade e liberdade, em justiça e bondade, em beleza e prazer, em imaginação e criação, em inspiração e mudanças.
Os artigos e comentários publicados na seção Palavra do Leitor são de única e exclusiva responsabilidade
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
- 05 de novembro de 2016
- Visualizações: 767
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.
Ultimato quer falar com você.
A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.
PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.
Opinião do leitor
Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Ainda não há comentários sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta
Para escrever uma resposta é necessário estar cadastrado no site. Clique aqui para fazer o login ou seu cadastro.
Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.
Revista Ultimato
- +lidos
- +comentados