Ariovaldo Ramos fala no Vocare sobre a missão de Jesus e a vocação dos discípulos
Por Phelipe Reis
Luzes piscando, telão de led, música eletrônica e muitos jovens. Tudo isso às nove da manhã. Poderia ser uma balada, mas não. É o segundo dia do Vocare 2016. E a galera não está buscando apenas um momento de curtição. Querem entender o seu lugar no mundo, como o curitibano Martin, mecânico de automóveis de luxo, que participa pela primeira vez do encontro. “Eu gosto muito do que faço, mas não sinto prazer. É como se não fizesse algo para o reino de Deus”, disse.
“Vocação tem a ver com a voz que vem de dentro, e diz quem você é, o que deve fazer e onde deve fazer”, com essas palavras o missionário Pedro do Borel, da Jocum, encorajou os participantes, em um vídeo. Após algumas músicas, o diretor executivo da Associação de Missões Transculturais do Brasil (AMTB), Cassiano Luz, concedeu a palavra ao pastor Ariovaldo Ramos. Por conta do momento político delicado que o país vive, Cassiano enfatizou: “Mais que defender nossas ideias, precisamos amar e viver em unidade apesar das diferenças e divergências de opiniões”.
A partir da passagem de João 15.16, Ariovaldo fez uma reflexão sobre o novo relacionamento estabelecido por Jesus com seus discípulos. Um relacionamento no qual “ele precisava ir, para ficar como ele nunca esteve”. O pastor explicou que Jesus nos escolheu para estar em nós e ficar conosco. E, para que, enviados por ele, venhamos a dar frutos. “A missão de Jesus era frutificar, mostrar o Pai. E a nossa missão, que não é uma escolha, mas sim uma convocação, é frutificar Jesus”, afirmou.
Ariovaldo finalizou enfatizando que “ser missionário não é ter uma obra a fazer, é ter uma pessoa a mostrar. Jesus não está preocupado com bancos vazios, mas com corações vazios. Por isso Ele não quer ganhar mais pessoas para a igreja. Ele quer preencher corações vazios”.
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• Phelipe Reis é Jornalista e integra a equipe de comunicação da Ultimato no Vocare 2016.