Por Gabriele Greggersen

Quem poderia imaginar que na pacata cidade de Cascavel, no Paraná, poderia acontecer algo tão grandioso como o chamado “Mundo de Nárnia”?

Imagine-se entrando em um guarda-roupas, passando por casacos e indo parar numa sala com pôsteres de lindas florestas de pinheirinhos cobertos de neve, que fazem lembrar os alpes suíços, e um maravilhoso poste de luz em meio à neve artificial. Pois foi assim que fomos recebidos no evento “O Mundo de Nárnia”.

Em um fluxo contínuo de gente ao longo dos dois dias e meio de atividades, mais de mil pessoas compareceram ao encontro, a maioria, pessoas que não conhecem o evangelho, mas que são fãs das Crônicas de Nárnia e de C. S. Lewis.

Houve exposição de arte voltada para Nárnia de adolescentes alunos do colégio atrelado à Universidade, que cedeu o auditório onde aconteceu o evento, além da exposição das obras do missionário Cléber Alves, com destino à África do Sul, que também foi o dono da ideia inicial: um leão, um olho de leão refletindo no navio Peregrino da alvorada e uma imensa tela de paisagem bastante realista da floresta com neve e o famoso poste de luz, em cores vivas.

Pelo palco equipado para show se apresentaram o músico Ricardo Denchuski e sua banda, com quatro músicas exclusivamente dedicadas a Nárnia, e a orquestra sinfônica de Cascavel, que tocou as trilhas sonoras dos filmes.

No fundo do palco onde aconteceram as palestras, proferidas por Erick T. I. Couto e por mim, havia um quadro colorido em acrílico que piscava em diversas cores, que simulava uma mesa de pedra rachada ao meio, com direito a sangue pingando dela.

Os participantes tiveram ainda direito à degustação de manjar turco, preparado fielmente de acordo com a receita complexa de ingredientes exóticos, além de lanches bem saborosos e um bate-papo com chá e biscoitos, mediado por Erick T.I. Couto e por mim na toca do fauno.

Para os mais jovens e animados (sem excluir os mais velhos com espírito de jovens) houve batalha campal e a escalada só não foi possível devido ao mau tempo. Também houve competição de perguntas em inglês e português referentes a Nárnia.

Foto: Elvis Lima

Foto: Elvis Lima

O salão tinha inúmeros ambientes separados:
– A “sala do trono”, com um trono onde desfilavam e posavam para fotos os cosplay ou personagens vestidas a caráter de Pedro, Edmundo, Susana, Lúcia e o Fauno, Tumnus.
– A “sala das armas”, onde eram expostas armas medievais de verdade, trazidas pelo palestrante Erick T.I. Couto, que se apresentou vestido a caráter de cavaleiro medieval hospitalário;
– A “sala dos espelhos”, onde a pessoa poderia se abrir com conselheiros voluntários;
– A “sala das virtudes”, em que eram expostos os valores implícitos nas Crônicas de Nárnia.
– E a “sala de contação de histórias”, equipada com pufes e travesseiros para adultos e crianças ficarem confortáveis.

Não podemos esquecer também das palestras ocorridas e que podem ser conferidas em mundodenarnia.com.

Todas as emissoras de TV locais fizeram cobertura do evento.

Agradecimentos

Temos que agradecer primeiramente ao nosso Senhor Jesus Cristo pela graça que obtivemos, apesar de todas as lutas que um evento dessa natureza envolve.

Mas devemos muito também aos patrocinadores (mais de 40, o que não foi suficiente para a cobertura dos gastos efetivos do evento), aos voluntários e, principalmente ao publicitário, Elvis Cândido Lima, que liderou e organizou tudo com muito carinho e dedicação.

Se esse sonho é possível em Cascavel, é possível em qualquer outro lugar do Brasil e, quem sabe, do mundo, por sua graça e para a sua glória!

A organização do evento demandou aproximadamente um ano de preparativos, desde os primeiros contatos e o acerto de todos os detalhes.

A Livraria Nobel e a Editora Ultimato tiveram espaço para venda de livros, além de bótons e canecas com temas inspirados em Nárnia.

  1. Seria muito legal se um evento desse porte ocorresse em outros lugares. Experimentar Nárnia: q sonho! Um dia experimentaremos e com o leão da tribo de Judá conosco! 🙂

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