Hangout: dúvidas e orientações sobre vocação
“Hangout”. Este foi o nome dado para o espaço de interação, bate-papo e mentoria que os jovens tiveram no Vocare 2015. A missionária Analzira Nascimento da Junta de Missões Mundiais (JMM), responsável pelo Hangout, disse que ideia não era fazer “salinhas de aconselhamento”, aonde o jovem vem em busca de orientação, mas sim um espaço que o jovem pudesse falar, colocar suas dúvidas e ser protagonista. O espaço reservado ao Hangout tinha sofás, cafezinho e um corredor com pequenas mesas e cadeiras reservadas.
Durante os dias do Vocare, cerca de 30 conselheiros conversaram com mais de 120 pessoas. A paulista Loren Soares, 17, passou pelo Hangout e disse que a conversa fez toda diferença. “Às vezes temos muitas dúvidas; então é muito bom conversar com essas pessoas. É bom abrir mão um pouquinho do nosso ‘eu’ pra se abrir e compartilhar”, contou a adolescente.
A missionária Antonia Leonora van der Meer, a Tonica, foi uma das conselheiras que esteve no Hangout. Para ela, foi um espaço importante e necessário, pois tanto pessoas mais jovens como outras mais maduras procuraram conversar. Tonica disse que ouviu gente que não se sente “adequadas” para determinada tarefa e outras que buscam direção para suas vidas. “Muitas queriam saber como foi na minha vida. E comigo foi um processo, no qual Deus ia confirmando aos poucos. Nesse processo, é importante ter alguém que ore junto sobre essas questões. Mas não precisa pressa, certamente Deus tem um plano para cada um de nós”, afirmou Tonica.
Missão que fica e missão que vai
Analzira afirmou que o jovem quer servir a Deus e a maior questão de muitos é: “Ir para lá ou ficar aqui?”. Ela disse que é difícil ter “paraquedista” num evento como Vocare. “Quem veio está buscando definição de carreira, de projeto de vida. Todos estão abertos tanto para ir, cruzar fronteiras, como para ficar onde já foi plantado”, enfatizou.
Para a missionária, a pergunta que vai ficar na cabeça do jovem é: “Deus me quer lá ou aqui?”. “A galera que veio não é aquela que fica apenas no subjetivo, pensando ‘eu amo missões’. É gente que sabe que a Missão é de Deus, mas que ele usa seus pés, suas mãos, para fazer o que ele quer fazer”, conclui Analzira.
Fotos: Ultimato e Vocare