Conferência Steiger em 2013.

Conferência Steiger em 2013.

Por Luciana Mendes Kim

Esqueça o velho conceito de que missionário é só aquele que recebe o chamado específico. Se você participou da 1ª Conferência Missionária Steiger, que aconteceu em 2013, com certeza descobriu que missões são feitas em qualquer lugar, a qualquer hora. Basta disposição. A programação da Conferência no ano passado contou com uma curadoria de primeira, que selecionou nomes sólidos na fé, afiados no intelecto e antenados com estratégias criativas para levar o amor de Cristo às gerações y e z –  jovens que nasceram a partir dos anos 80 e que acreditam 0% na relevância da Igreja e 100% no poder da tecnologia e da própria opinião. Pr. Russell Shedd, Jonas Madureira, Sandro Baggio e os missionários do Steiger, Luke Greenwood e David Pierce, foram alguns dos nomes de destaque do evento, aberto pelos divertidos músicos do Resgate – banda veterana, cujo repertório transitou entre clássicas e paródias, com direito a piadinhas nos entremeios.

Na Conferência Steiger 2014 – Relevância e Reverência, quem assume o microfone na Casa da Rocha em São Paulo nos dias 31 de outubro e 1 de novembro é Guilherme de Carvalho, da L’Abri Brasil, Ziel Machado, Diretor do Seminário Servo de Cristo, além de termos bis com os preletores Jonas Madureira e David Pierce. A parte da tarde do sábado será preenchida com palestras aceleradas de 15 minutos cada, desenvolvidas por Sandro Baggio, Caio Peres, Luke Greenwood (todos do Projeto 242), além de outros pensadores do atualíssimo, mas ainda pouco discutido, tema da comunicação do Evangelho à juventude secularizada. Os assuntos transitam entre rock, punk, justiça, valores cristãos e vida simples.

David Pierce – fundador da Missão Steiger – será o portador da última mensagem do evento e promete nos confrontar com o desafio de nos tornarmos trabalhadores atuantes do Reino, que ponham a mão no arado de maneira certeira, que conheçam bem os jovens secularizados e as melhores estratégias para que a comunicação do Evangelho a esse público atinja seu objetivo, sempre com base no amor. Enquanto isso não acontece, os jovens secularizados clamam: I’d join the movement, if there was one I could believe in. Yeah, I’d break bread and wine, if there was a church I could receive in (“Eu aderiria ao movimento, se existisse um em que eu pudesse acreditar. Sim, eu partiria o pão e o vinho, se existisse uma igreja que eu pudesse aceitar”. Trecho da música Acrobat, do U2).

— Luciana Mendes Kim é escritora, produtora de conteúdo freelancer e membro do Projeto 242.  É graduada em Letras e Mestre em Literatura Brasileira pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Trabalhou na revista e no website da Time Out São Paulo como revisora e redatora da página de viagens.

 

VÍDEO
David Pierce fala sobre o tema da Conferência Steiger 2014:

 

Atualizado em 17/10/2014, às 11:17.

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