Era uma vez… Um reino escuro. Nada brotava, nada floria. Feio. O Rei se chamava Engano. Ele aprisionava as mentes com mentiras nos filmes, nas brincadeiras, nas músicas, nas danças, nas letras e até colocadas nas paredes de suas casas.

Enfeitiçava pessoas fazendo-as acreditarem que eram felizes, oferecendo luxúria e ganância. A lei estabelecida era: cada um por si e que vença o melhor.

Assim, a população era dominada por Engano. Não sabiam que o rei era mal e nem que viviam na escuridão, pois não conheciam a luz.

Um dia, veio um homem chamado Ide. Ele andava pelas ruas falando sobre idéias de um novo Reino, de um novo mundo. Coisas que jamais tinha se ouvido no reino do Engano. Dizia que veio em nome do Rei Jesus, do Reino da Luz. Lá, o maior era o menor e a única lei é “ame ao próximo como a ti mesmo”.

Alertava a todos que estavam sendo enganados. Alertava a todos que aquelas competições, “supostas” diversões que aos olhos pareciam tão modernas, levam a um único caminho: o da morte.

Toda gente pasmou-se… Era difícil desacreditar tudo aquilo em que acreditavam desde pequeno. Houve um grande alvoroço no reino do Engano. Todos queriam saber. Queriam entender.

Uns diziam que Ide era louco, que aquelas histórias que ele lia naquele livro – Bíblia – eram muito antigas, não serviam mais para o tempo atual! Outros atiravam pedras. Mas Ide continuou falando a toda gente.

O Rei Engano soube que havia um homem falando de boas novas e ficou furioso. Convocou seus soldados, que foram atrás de Ide. Toda gente ficou agitada. Queriam ver guerra e morte.

Quando se aproximaram de Ide, houve um estrondoso trovão. O rei Engano e seus soldados caíram. Imediatamente veio a luz sobre o reino.

As pessoas, agora iluminadas, puderam se ver. E perceberam como estavam sujas. Sentiram-se mal. Sentiram-se culpadas. Queriam se esconder. Mas Ide foi até elas e disse que o Rei Jesus as aceita daquele jeito. Bastava somente irem até ele.

As pessoas foram renovadas, nascidas de novo com uma nova consciência. Nascidas com olhos novos, puderam ver o engano que viveram. Libertas de toda culpa, o reino floriu. Alegres, cantam e dançam uma nova canção limpando suas casas.

Todos estavam felizes. Mas se lembraram de seus amigos da terra vizinha, o Reino da Ilusão. Ficaram tristes. Rapidamente veio uma luz de esperança. Chamaram Ide, dizendo: “Ide, pregai o evangelho a toda a criatura!”. Deram para ele moedas, coberta e pão. Por onde Ide passava, as pessoas ficavam felizes para sempre.

“Os filhos de Deus são com o vento. Eles não sabem para onde vão, mas ouvem a voz de Deus.”

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Ketelyn Sanchez Costa é brasileira, graduada em Letras/Português e mora em Curitiba (PR). Já foi missionária em Bali, na Indonésia, como professora de português

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