Para celebrar os 500 anos da Reforma Protestante, o blog estudos bíblicos publica 5 estudos bíblicos sobre as, digamos, bandeiras da Reforma mais conhecidas.

Os cinco “solas” de Lutero precisam ser relembrados e estudados na igreja: “Sola Scriptura” (Somente as Escrituras), “Solus Christus” (Somente Cristo), “Sola Gratia” (Somente a Graça), “Sola Fide” (Somente a Fé), e “Soli Deo Gloria” (Somente a Deus a Glória).

Para ler, estudar e imprimir o seu estudo bíblico, acesse o blog estudos bíblicos:

> Sola Scriptura – a Escritura contra a ameaça da tradição e do autoritarismo

> Solus Christus – a suficiência de Cristo para a salvação

> Sola Fide – Somente a Fé

> Sola Gratia – A graça de Deus em oposição à doutrina de méritos e às indulgências

> Soli Deo Gloria – A glória de Deus em oposição à nulidade dos ídolos

Conheça também o blog Reformadores, com frases, imagens e muitos outros recursos sobre a Reforma Protestante.

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  1. Reformados sempre se reformando!
    Dentro do contexto eclesiástico, Neo pentecostalismo e da grande proliferação denominacionalistas. Precisamos urgentemente e sempre renovar os nossos conceitos dentro das nossas Igrejas reformadas, para que os nossos irmãos-ãs não sejam levados a tantas libertinagens e cegueiras espirituais. E infelizmente muitas Igrejas reformadas estão regredindo e se aderindo ao evangelho fácil, instantâneo e marqueteiro! Reformados sempre se reformando…

  2. Fernando Maia Lorenzo

    Estamos interessadíssimos nos estudos bíblicos da
    REFORMA ! Até por crermos nos cinco “solas” de Lutero como a verdade verdadeira da Palavra de Deus.

  3. Muito obrigado por esta publicacao, fiz agora a cópia dos textos sobre a semana Luterana e volto a fazer comentários após a leitura no decorrer da semana. Um grande abraco aos editores da ULTIMATO da qual sou assinante.

  4. robson santos sarmento

    O estilo radical da Guernica de Picasso e os 504 anos da Reforma Protestante

    ‘’A maneira como redigimos a nossa vida diária pode tornar a presença de Deus, além das paredes dos templos, das anotações sobre a escrivaninha, da bíblia dentro da gaveta entreaberta, e de Jesus não apenas percebido na páscoa ou no natal’’.

    O derradeiro 31 de Outubro de 2021, comemorou – se os 504 (quinhentos e quatro) anos da Reforma Protestante, de um movimento de profunda e intensa mudança, na maneira de ler a realidade, a partir dos enredos do somente (do somente a escritura, do somente Cristo, do somente a fé, do somente a Graça e do somente a Glória). Os enredos da reforma protestante procuraram resgatar o estilo radical de nossa incapacidade de haver uma libertação de todas as forças demônicas ou destrutivas, de nosso estado de separação e alienação. O lema ou a idéia fundamental ou o coração – útero de que o justo viverá pela fé, de que todos nós, todo ser humano, potencialmente, fomos justificados, fomos alcançados, fomos contemplados e toda a nossa condição de culpa, de condenação, de separação, de vazio e de esperança mórbida são envolvidos pela aceitação e participação da ação salvífica, em Jesus, o Cristo, o Kairós. Nessa linha de ponderações, debruço – me na desafiadora e instigante obra de Picasso, chamada de ‘’Guernica (uma pequena cidade, na Espanha, bombardeada pelas forças fascistas e nazistas, numa espécie de ataque por saturação)’’, com a descrição, em nuances de expressões, de faces, de lágrimas, de lacunas, os retratos de uma realidade desesperança, indiferente, despedaçada, em frontais oposições, conformada, passiva e arbitrária. A prodigiosa capacidade de Picasso se correlaciona com os caminhos percorridos pela Reforma Protestante, numa forma de desvelar ou de expor e de revelar a própria situação vivenciado pelo ser humano. De certo, ainda hoje, não estamos dentro de eventos parecidos, com muitas Guernicas espalhadas por esse oikos e será haver uma mensagem radicalmente desafiada com a coragem e a esperança de as denunciar, de as despir de suas farsas e de seus cinismos. No mesmo aspecto, em simultaneamente, aqueles que relembram a Reforma Protestante, ano a ano, abrirem seus próprios olhos, diante dos espelhos do que são ou tem se tornado ou se tornaram, para reconhecer o quão passivos, o quanto conformados e como se filiaram a preguiça de deixarem para o porvir, para o Maranata ora vem Senhor Jesus seus papeis de não se omitirem para os mais variados ou para toda uma enxurrada de abusos, de arbitrariedades, de opressões, de aflições e desfigurações do semelhante, como imagem e semelhança de Deus? Sempre é de bom alvitre destacar, as idéias e os ideais da Reforma Protestante se estribaram no especifico, no claro e no objetivo regresso as direções mestras da mensagem do evangelho, centrada em Cristo e concentrado na palavra revelada e, no desdobrar de quinhentos e quatro anos, quando olhamos para uma realidade sobre as influências da digitalização, das redefinições de fronteiras e distâncias, do pluralismo e do relativismo como aparentes regras de fé e crença, inclusive dentro de aludidos e nominados movimentos evangélicos e cristãos, como se posicionar e não adentrar numa confusa leitura das notícias boas? Então será que a Reforma Protestante, em nossos tempos, se resume a ser um acontecimento permanente, apenas, nas dimensões periféricas das igrejas e sem qualquer capacidade de intervenção, de interferência, de influencia e de impacto, como se servisse como mais uma, dente outras, alternativas para nos oferecer padrões elevados de moralidade? Ainda poderá a Reforma Protestante ser o lampejo de apresentar o Reino de Deus, aqui, entre nós, para sermos inteiros e íntegros, restaurados e reunificados, impelidos pela vida, até o consumar dos séculos, com implicações e efeitos, no aqui, no agora, no já, nesta tarde de terça – feira, neste dia 02 Novembro de 2021 para o irradiar da vida e não da morte, da morte? Acredito, com toda a propriedade, a Reforma Protestante se ancorou no porto de não fazer Daquele que Tudo Precede, do Eterno, numa coisa, a mercê de manipulações, com dogmas, com doutrinas, com cultos, com oferendas, com sacrifícios, com prédicas ou pregações, com enfoques racionais, pragmáticos, moralistas, místicos, sobrenaturais, como se pudéssemos o direcionar para nossas finalidades sempre tendentes ao egoísmo e ao oportunismo. Qual a consequência, há uma perda da divindade, há uma enaltecer da obscuridade, há uma caça as bruxas (de quem se opõe), há uma aceitação resignativa e deplorável aos marginalizados, aos excluídos, aos desesperançados e aos abandonados, como vontade suprema. Vou adiante, seja a ortodoxia e suas ramificações ou o tradicionalismo litúrgico quanto como as vertentes de apologistas de uma proposta liberal, não tem sepultado a palavra, a fé, a graça, o Cristo e a glória a Deus em meros expedientes para adequá – los ao homem, na efervescência do presente século, levado pelas emoções, pela subjetividade, pelas satisfações, pelo consumir e descartar, pela deificação de si mesmo e pela cosificação do outro? Ora, não são esses os ecos de uma narrativa evangelical de se apropriar e não se relacionar com o evangelho? De observar, quinhentos e quatro anos de Reforma Protestante, agora, temos ousado a imprimirmos, em nosso ser, seu estilo radical de se opor, de ser um não, de ainda acreditar na esperança de transformação do ser humano? Ademais, muitos cultos aconteceram, muitos corais interpretaram hinos de adoração e agradecimento pela Reforma, muitas pregações vieram dos púlpitos, muitas menções sobre os quinhentos e quatro anos da Reforma Protestante e não seria desafiador pergunta: vivo e acredito numa Reforma de estilo radical ou de estilo raso, resignativo e ressentido? Cabe, a cada um, elaborar sua resposta, digo isso, porque não sou Deus e não quero ser.

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