Opinião
- 18 de janeiro de 2023
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Um diálogo entre a arte e a fé cristã
Por Rodolfo Amorim Carlos de Souza
Grande parte dos cristãos brasileiros ainda questiona o lugar da arte na vida cristã ou a relevância e validade do envolvimento do cristão no universo das artes. Quando o assunto vem à tona, as questões que comumente surgem variam das mais tradicionais e conservadoras às mais progressivas e liberais. Alguns questionam: “Qual a função da arte na vida da Igreja, diante da grande e urgente tarefa evangelística?”; “Não seria o campo das artes “fora” da igreja um terreno dominado por forças mundanas e cheio de tentações aos cristãos?”. Outros insistem: “Existe alguma relação entre a religião, com seus dogmas, crenças e liturgias, e o universo rico, espontâneo e livre das artes?”; “Não seria muita pretensão tentar mediar a ação de um artista em busca de sua expressão com princípios religiosos de qualquer sorte, dando à sua arte um tom cristão?”. Diante de tais extremos de perplexidade e posicionamentos, o livro A Arte e a Bíblia, de Francis Schaeffer, busca traçar, de maneira simples e ao mesmo tempo profunda, caminhos de reflexão e direções de aprofundamento relevantes para a construção de um diálogo saudável entre arte e fé cristã. O autor considera tanto o rico fundamento da fé cristã como a realidade inegável dos imensos potenciais artísticos presentes na realidade criada, cultivada e compartilhada por todos os homens.
Em resposta às questões de um grande número de pessoas confusas e perplexas quanto ao lugar da arte na vida cristã e ao aparente caos do universo artístico que visitavam as comunidades L’Abri, Francis Schaeffer aborda de forma simples e clara duas temáticas principais em A Arte e a Bíblia. No capítulo um, A Arte e a Bíblia, ele aponta, por meio de exemplos bíblicos, como as artes formam uma realidade enriquecedora e instigante na história da redenção de todas as coisas por Deus. Revela como formas artísticas variadas como a pintura, a dança, a escultura, a poesia, o drama e a música estão ricamente entretecidas na complexa trama bíblica, afirmando sua legitimidade e singularidade como expressão ao mesmo tempo humana e divina. No capítulo dois, “Algumas Perspectivas sobre a Arte”, Schaeffer compartilha onze perspectivas sobre a arte, contribuindo para um discernimento cristão que facilite tanto o seu usufruto quanto a análise crítica.
Em resposta às questões de um grande número de pessoas confusas e perplexas quanto ao lugar da arte na vida cristã e ao aparente caos do universo artístico que visitavam as comunidades L’Abri, Francis Schaeffer aborda de forma simples e clara duas temáticas principais em A Arte e a Bíblia. No capítulo um, A Arte e a Bíblia, ele aponta, por meio de exemplos bíblicos, como as artes formam uma realidade enriquecedora e instigante na história da redenção de todas as coisas por Deus. Revela como formas artísticas variadas como a pintura, a dança, a escultura, a poesia, o drama e a música estão ricamente entretecidas na complexa trama bíblica, afirmando sua legitimidade e singularidade como expressão ao mesmo tempo humana e divina. No capítulo dois, “Algumas Perspectivas sobre a Arte”, Schaeffer compartilha onze perspectivas sobre a arte, contribuindo para um discernimento cristão que facilite tanto o seu usufruto quanto a análise crítica.
Ainda que esteja distante de uma teoria estética cristã acadêmica sobre as artes - o que o autor não pretendia que fosse -, A Arte e a Bíblia continua relevante para aqueles que querem desfrutar da plenitude da realidade criada por Deus, a qual inclui o rico universo das artes, com discernimento e sabedoria especificamente cristãos.
- Rodolfo Amorim Carlos de Souza é cofundador de L’Abri Brasil e cooperador da Associação Brasileira de Cristãos na Ciência (ABC2). É escritor e coautor dos livros Fé Cristã e Cultura Contemporânea e Cosmovisão Cristã e Transformação (Editora Ultimato).
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