Prateleira
- 06 de outubro de 2006
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Para descansar é preciso ter fé
O fim de semana e a culpa de quem não sabe ficar à toa
Se “o trabalho é chato, a escola é chata e a própria Bíblia se refere ao trabalho como uma maldição”, viva o fim de semana.
As aspas que abrem essa prateleira foram retiradas da afirmação do sociólogo Luiz Octávio de Lima Camargo, nas páginas amarelas da revista Veja (30/06/1993). Mistura uma boa dose de observação e prática acadêmica com alguma bobagem e desconhecimento do texto bíblico. A leitura apressada de Gênesis 3.14-19 contribui para o equívoco. Ali, o trabalho não é amaldiçoado, ao contrário do que muitos crentes também pensam. O que aparece no texto é um elemento novo: a dor, o suor, a dificuldade. O trabalho continua. O mandato cultural é repetido logo depois. Aliás, a Bíblia começa e termina com Deus trabalhando. Primeiro em um jardim; depois em uma cidade.
É verdade que a negação do trabalho parece conspirar contra os dias “úteis” da semana. O que nos resta de alegria ou prazer, separamos para os dias “inúteis”. Vivemos uma contagem regressiva entre um domingo e outro. E é exatamente sobre Os Outros Seis Dias uma das mais importantes obras do conhecido professor do Regent College, no Canadá, Paul Stevens. Trabalho, vocação e ministério recebem uma análise poucas vezes vista, tanto biblicamente, como também vinculada às tendências do mercado de trabalho e ao papel dos leigos.
Para não dizer que não falamos do ócio criativo, outra recomendação para o fim de semana é Trabalho, Descanso e Dinheiro — uma abordagem bíblica, que trata cada uma dessas questões. Da “chatice” do trabalho à “adoração” do descanso.
Por último, que trabalho você acha que vai fazer no céu? Bem, é sobre isso e outras coisas “mundanas” o lançamento A Espiritualidade na Prática — encontrando Deus nas coisas simples e comuns da vida. Aqui, mais uma vez Paul Stevens mostra uma abordagem surpreendente da espiritualidade cristã. E, claro, um dos capítulos do livro é... sobre o sono. Nas palavras do autor, “não podemos nos dar ao luxo de dormir se estamos administrando o mundo, se nos levamos muito a sério”. Mas, ao contrário, se confiamos em Deus, o salmista nos dá uma dica: “Eu me deito e durmo, e torno a acordar, porque é o Senhor que me sustém. Não me assustam os milhares que me cercam”.
Tenha um bom fim de semana.
Se “o trabalho é chato, a escola é chata e a própria Bíblia se refere ao trabalho como uma maldição”, viva o fim de semana.
As aspas que abrem essa prateleira foram retiradas da afirmação do sociólogo Luiz Octávio de Lima Camargo, nas páginas amarelas da revista Veja (30/06/1993). Mistura uma boa dose de observação e prática acadêmica com alguma bobagem e desconhecimento do texto bíblico. A leitura apressada de Gênesis 3.14-19 contribui para o equívoco. Ali, o trabalho não é amaldiçoado, ao contrário do que muitos crentes também pensam. O que aparece no texto é um elemento novo: a dor, o suor, a dificuldade. O trabalho continua. O mandato cultural é repetido logo depois. Aliás, a Bíblia começa e termina com Deus trabalhando. Primeiro em um jardim; depois em uma cidade.
É verdade que a negação do trabalho parece conspirar contra os dias “úteis” da semana. O que nos resta de alegria ou prazer, separamos para os dias “inúteis”. Vivemos uma contagem regressiva entre um domingo e outro. E é exatamente sobre Os Outros Seis Dias uma das mais importantes obras do conhecido professor do Regent College, no Canadá, Paul Stevens. Trabalho, vocação e ministério recebem uma análise poucas vezes vista, tanto biblicamente, como também vinculada às tendências do mercado de trabalho e ao papel dos leigos.
Para não dizer que não falamos do ócio criativo, outra recomendação para o fim de semana é Trabalho, Descanso e Dinheiro — uma abordagem bíblica, que trata cada uma dessas questões. Da “chatice” do trabalho à “adoração” do descanso.
Por último, que trabalho você acha que vai fazer no céu? Bem, é sobre isso e outras coisas “mundanas” o lançamento A Espiritualidade na Prática — encontrando Deus nas coisas simples e comuns da vida. Aqui, mais uma vez Paul Stevens mostra uma abordagem surpreendente da espiritualidade cristã. E, claro, um dos capítulos do livro é... sobre o sono. Nas palavras do autor, “não podemos nos dar ao luxo de dormir se estamos administrando o mundo, se nos levamos muito a sério”. Mas, ao contrário, se confiamos em Deus, o salmista nos dá uma dica: “Eu me deito e durmo, e torno a acordar, porque é o Senhor que me sustém. Não me assustam os milhares que me cercam”.
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