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Por Escrito

“Vida ou morte, qual vais aceitar?”

Parceria Ultimato e Igreja Cristã Maranata 
História dos hinos
 
Por Henriqueta Rosa F. Braga
 
Era uma manhã quente, mas cinzenta. No enorme salão de uma fábrica de tecidos para onde afluíam as peças de fazenda para serem revistadas, carimbadas e enfardadas, um jovem operário de 20 anos lidava automaticamente com o alvo tecido. Seu pensamento, porém, estava preso a algo que se passara na véspera, na pequena igreja batista local. O pastor, o rev. Deter, após haver pregado um poderoso sermão evangelístico, lançara um comovente apelo ao auditório e numerosas pessoas haviam se decidido por Cristo. O fato ainda o emocionava e levou-o, pela imaginação, à Escola Dominical que frequentara na infância. Recordou com saudade os companheiros de classe, viu-se novamente no seio da família, em companhia dos pais, evocou a figura dos irmãos menores que a morte levara.
 
Nascido na Rússia, perto de Moscou, de pais letos, viera para o Brasil em 1897, aos oito anos incompletos. Vivia no momento em Jundiaí, São Paulo.
 
As recordações sucediam-se e o artesão nem se dava conta do ambiente sufocante, do tempo que corria e do tecido que maquinalmente lhe passava pelas mãos.
 
Repentinamente, como que por encanto, cessou a evocação e uma doce calma o invadiu. A seguir, em audição mental, ouviu uma música para ele desconhecida, mas que se desenhava clara e nítida, solene e lenta, gravando-se-lhe indelevelmente na memória. A melodia foi repetida inúmeras vezes. Trauteou-a o dia inteiro, procurando dar-lhe um texto.
 

 
À noite, regressou ao quarto em que morava, nos fundos do templo. Sentou-se à mesa e lançou no papel os versos que lhe haviam aflorado à mente na fábrica, para acompanhar a melodia. Não sabendo música, não pôde registrar também a linha melódica. Esta só foi reduzida a notas, na pauta, muitos anos depois por gentileza da filha do seu pastor.
 
O hino tão espontaneamente composto por João Diener, letra e música, foi pela primeira vez cantado, em público, na Igreja Batista do Alto da Serra, em São Paulo, num culto em que pregou o rev. Bagby e no qual foi solista o próprio autor.
 
A divulgação deste hino foi rápida. Primeiro, nas igrejas batistas; depois, nas igrejas de outras denominações. Figura hoje no Cantor Cristão sob o número 259 e no Hinário Evangélico sob o número 223.
 
Nas mãos de Deus, tem servido como instrumento para a conversão de muitas almas.
 
Eis as duas últimas estrofes:
Com tua alma em pecado não podes 
Ver o santo semblante de Deus, 
Mas aquele a quem Deus tomou limpo 
Gozará das venturas dos céus. 
 
Se quiseres deixar teus pecados 
E entregar tua vida a Jesus,
Hás de ter no momento da morte
Um caminho brilhante de luz.
 
A história deste hino é inédita. As informações foram obtidas do próprio autor, dois ou três anos antes de sua morte. 
 
 

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