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- 28 de janeiro de 2019
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Uma mancha irremovível
Da Redação
A comoção por Brumadinho tem de ir além da dor em simpatia ao sofrimento das vítimas e do susto de perceber que uma tragédia assim é possível.
O que aconteceu no dia 25 de janeiro de 2019 ficará em nossa história como uma mancha irremovível.
É difícil antever todo o impacto global que o “acidente” em Brumadinho, MG, provocará. Mas é fácil perceber a dor e a tristeza dos que foram atingidos mais de perto por esta
tragédia sem precedentes:
- a tristeza de quem perdeu parentes e amigos
- a agonia de quem ainda tem esperança de reaver queridos desaparecidos
- o desamparo de quem perdeu tudo
- as memórias traumáticas de quem foi resgatado e de quem viu tudo de perto
Numa situação como esta o que há de melhor nas pessoas fica em evidência:
- pessoas locais acolhendo, consolando, sofrendo junto
- uma onda nacional de solidariedade e empatia
- mobilização de inúmeras igrejas, grupos e organizações em favor dos atingidos
- atuação heroica e sacrificial de profissionais e voluntários socorristas
- comoção geral, em que se pergunta: “Como foi que isto pode acontecer?”
Mas também o que há de pior logo se mostra:
- aproveitadores que se passam por grupos de solidariedade levantando doações
- “fake news” críveis circulando em forma de vídeo e notícias
- lideranças e grupos tirando proveito político da situação
- mídias em busca de audiência
- discursos em excesso
- curiosidade mórbida
Jornalistas, comentaristas amadores e especialistas, ambientalistas, religiosos arriscam palpites e vereditos, clamando por responsabilização do malfeito. Da empresa responsável pela barragem, um início tímido de mea-culpa e de que as coisas precisam mudar.
Ousamos afirmar que no cerne da tragédia está a ganância. Um cristão especialista em controladoria comenta: “Quem de vontade própria vai investir em segurança, diminuindo lucros, se não for obrigado a isto, se não for vigiado?”. Há um jeito consentido de fazer as coisas, de gerar riquezas, que não respeita limites.
Nossa comoção tem de ir além da dor em simpatia ao sofrimento das vítimas e do susto de perceber que uma tragédia assim é possível.
Mais informações
- igrejas locais pedem oração por seus congregados. Entre eles há mortos, desaparecidos e familiares que perderam queridos ou que aguardam um milagre
- não são mais necessárias doações em gêneros
- deve-se evitar compartilhar notícias falsas ou desatualizadas
Várias organizações cristãs publicaram declarações sobre a tragédia:
Aliança Evangélica Cristã Brasileira
Anajure
IECLB
CNBB
Muitas organizações e redes cristãs se envolveram na ajuda a Brumadinho:
- Rede Evangélica do Terceiro Setor – Minas Gerais
- Visão Mundial
- SOS Global
- Transforma Brasil
- Agência Adventista de Recursos Assistenciais (ADRA)
- 4ª Região Eclesiástica da Igreja Metodista
- Corpo de Psicólogos e Psiquiatras Cristãos
A comoção por Brumadinho tem de ir além da dor em simpatia ao sofrimento das vítimas e do susto de perceber que uma tragédia assim é possível.
O que aconteceu no dia 25 de janeiro de 2019 ficará em nossa história como uma mancha irremovível.
É difícil antever todo o impacto global que o “acidente” em Brumadinho, MG, provocará. Mas é fácil perceber a dor e a tristeza dos que foram atingidos mais de perto por esta
tragédia sem precedentes:
- a tristeza de quem perdeu parentes e amigos
- a agonia de quem ainda tem esperança de reaver queridos desaparecidos
- o desamparo de quem perdeu tudo
- as memórias traumáticas de quem foi resgatado e de quem viu tudo de perto
Numa situação como esta o que há de melhor nas pessoas fica em evidência:
- pessoas locais acolhendo, consolando, sofrendo junto
- uma onda nacional de solidariedade e empatia
- mobilização de inúmeras igrejas, grupos e organizações em favor dos atingidos
- atuação heroica e sacrificial de profissionais e voluntários socorristas
- comoção geral, em que se pergunta: “Como foi que isto pode acontecer?”
Mas também o que há de pior logo se mostra:
- aproveitadores que se passam por grupos de solidariedade levantando doações
- “fake news” críveis circulando em forma de vídeo e notícias
- lideranças e grupos tirando proveito político da situação
- mídias em busca de audiência
- discursos em excesso
- curiosidade mórbida
Jornalistas, comentaristas amadores e especialistas, ambientalistas, religiosos arriscam palpites e vereditos, clamando por responsabilização do malfeito. Da empresa responsável pela barragem, um início tímido de mea-culpa e de que as coisas precisam mudar.
Ousamos afirmar que no cerne da tragédia está a ganância. Um cristão especialista em controladoria comenta: “Quem de vontade própria vai investir em segurança, diminuindo lucros, se não for obrigado a isto, se não for vigiado?”. Há um jeito consentido de fazer as coisas, de gerar riquezas, que não respeita limites.
Nossa comoção tem de ir além da dor em simpatia ao sofrimento das vítimas e do susto de perceber que uma tragédia assim é possível.
Mais informações
- igrejas locais pedem oração por seus congregados. Entre eles há mortos, desaparecidos e familiares que perderam queridos ou que aguardam um milagre
- não são mais necessárias doações em gêneros
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Várias organizações cristãs publicaram declarações sobre a tragédia:
Aliança Evangélica Cristã Brasileira
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