Opinião
- 25 de novembro de 2024
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Trabalho sob a perspectiva do reino de Deus
O que a Bíblia nos ensina sobre o trabalho? O que discernimos ao observar o modelo de trabalho atual?
Por Gabrielly C. Cardoso
O trabalho foi estabelecido por Deus desde a criação da humanidade. No início, Adão teve a tarefa de nomear os animais e cultivar o jardim (Gn 2). Com seus filhos, ele deu início às primeiras profissões: jardinagem, pastoreio, agricultura e construção. Ali, todos trabalhavam para a manutenção da vida, produzindo para si e para a comunidade. Com o passar do tempo, as relações de trabalho foram se transformando, adaptando-se às realidades políticas, econômicas e sociais.
Na modernidade, o trabalho passou a ser organizado pela lógica da linha de produção, priorizando a maximização da quantidade, da eficiência e do lucro. Esse modelo permitiu que a sociedade produzisse mais em menos tempo, mas também consolidou um sistema centrado na acumulação de capital. Como consequência, enfrentamos hoje uma crise do trabalho caracterizada por alienação, desemprego, salários baixos e fragilização da proteção social e econômica.
Essa crise é agravada pelas novas dinâmicas do mercado de trabalho na contemporaneidade. Apesar do crescimento econômico mundial, a desigualdade aumentou, com o acúmulo de riqueza concentrado nas mãos de uma pequena elite de super-ricos que se distanciam ainda mais dos pobres. Nos últimos anos, fatores como a terceirização, a substituição da mão de obra humana por robôs e a chamada “uberização” têm acentuado essa divisão. É nesse contexto que somos chamados a viver nossa fé e buscar uma reflexão mais profunda: o que discernimos ao observar o modelo de trabalho atual?
Este texto nos convida a examinar o mundo e suas relações, identificando o que o distancia do modelo do reino de Deus e intervindo com base nos valores divinos. Afinal, o que a Bíblia nos ensina sobre o trabalho? Como Deus o define, e quais frutos ele deve produzir?
O trabalhador deve desfrutar dos frutos de seu trabalho
No modelo econômico contemporâneo, o trabalho frequentemente se torna uma fonte de alienação. Os trabalhadores se tornam distantes tanto do produto de seu esforço quanto do próprio processo de trabalho, sem contemplar ou desfrutar daquilo que produzem. Exemplos disso são abundantes: industriais que fabricam peças de carros, mas andam de ônibus; trabalhadores rurais que produzem toneladas de alimentos para exportação enquanto enfrentam escassez de alimentos em casa; operários da construção civil que constroem prédios e moram em casas inacabadas, entre outros.
Essa realidade contrasta com a ideia bíblica de um trabalho que promove dignidade e vínculo com outras pessoas e com a expressão de uma vocação divina. Isaías (65) oferece um vislumbre do ideal de trabalho para Deus: “As pessoas desfrutarão do que produzirem, morarão nas casas que construírem e comerão do que plantarem. E não trabalharão inutilmente”. Esse modelo apresenta uma visão de trabalho com significado, bem diferente do cenário de alienação que vemos hoje, onde as pessoas são frequentemente tratadas como engrenagens de uma máquina de lucro.
Ainda no Antigo Testamento aprendemos que ao trabalhador deve ser reservado o direito de desfrutar dos frutos do seu trabalho (Ec 3.22, Pv 12.14) e que encontrar prazer no trabalho é, sobretudo, uma benção que vem diretamente da mão de Deus (Ec 2.24; Ec 3.13). Já no Novo Testamento, Paulo, em 2 Timóteo (2.6 e 7), ensina que “o lavrador que trabalha arduamente deve ser o primeiro a participar dos frutos da colheita”.
O trabalhador é protegido de Deus
A relação de trabalho moderna também é profundamente marcada pela exploração. A força de trabalho é utilizada como meio de gerar lucros para uma minoria que detém os meios de produção. A busca incessante por maximização de lucros leva à precarização das condições de trabalho, com salários baixos, falta de segurança e desconsideração pelo bem-estar dos trabalhadores. Essa exploração perpetua injustiças semelhantes àquelas denunciadas pelos profetas no Antigo Testamento.
Neemias (5.5-7), por exemplo, delatou a desigualdade e a exploração, inclusive de crianças que eram vendidas ao trabalho escravo. Elias expôs a relação abusiva do rei Acabe em relação aos pobres (1Rs 21). Miqueias (3.9-12) delatou a exploração, o suborno e as práticas injustas dos líderes. Muitos outros não se calaram: Amós, Ezequiel, Oseias e Jeremias também confrontaram a propagação de injustiça.
No Novo Testamento, Tiago (5) adverte os ricos que exploram os trabalhadores, retendo seus salários de maneira fraudulenta, condenando-os à miséria enquanto enriquecem. O desfecho para aqueles que cometem essa injustiça é trágico: a desgraça. Contudo, há uma esperança poderosa: Deus ouve os clamores dos pobres e injustiçados! Como agentes do Reino de Deus, somos chamados a fazer o mesmo: ouvir e denunciar o clamor daqueles que estão sendo humilhados pelo sistema. Portanto, o trabalho deve ser um meio de dignidade, não de exploração. Deus nos chama para a justiça e exige de nós a prática dela.
O trabalhador tem direito a igualdade
Jesus confrontou diretamente a ganância e a acumulação de bens, oferecendo uma advertência atemporal. Em Lucas 12.15, Ele nos alerta: “Cuidado! Guardem-se de todo tipo de ganância; a vida de uma pessoa não consiste na quantidade de seus bens”. Essa mensagem é relevante para os dias de hoje, em que reina a obsessão em ganhar cada vez mais dinheiro e acumular bens materiais.
Ao nos apresentar um Deus que é justiça e amor para todos, o evangelho desafia a lógica individualista que rege a sociedade atual. Somos chamados para viver em comunhão, partilha e busca por justiça social. Em 2 Coríntios 8.13-15, Paulo reforça essa visão sobre a importância da igualdade nas relações econômicas, afirmando que ninguém deve oprimir o outro por dinheiro, mas que deve haver equilíbrio nas necessidades e nos recursos.
Deus já havia alertado sobre essas questões no Antigo Testamento. Em Isaías 5.8, Ele fala sobre a grande aflição que espera aqueles que acumulam propriedades e recursos de forma gananciosa, impedindo que outras pessoas também tenham acesso a esses bens. Além disso, foi o próprio Deus quem estipulou o Jubileu como uma ética social focada na redistribuição e na restauração da justiça. Durante esse período, terras e propriedades eram devolvidas àqueles que haviam perdido tudo, devolvendo-lhes dignidade. Essa prática, orientada pela ideia de que "a terra pertence ao Senhor" (Levítico 25.23), se opõe diretamente ao sistema atual de acumulação de riquezas e exploração, que perpetua a desigualdade e a marginalização dos mais pobres.
Deus nos chama para a vocação profética
O que é uma vocação profética? Uma vocação profética é o chamado divino para ser uma voz que anuncia a verdade e denuncia as injustiças sociais, políticas e religiosas. Tanto os profetas do Antigo Testamento quanto Jesus e seus apóstolos no Novo Testamento desempenharam esse papel de confrontar as estruturas de poder e a corrupção moral que afastavam as pessoas de Deus e oprimiam os vulneráveis. Como cristãos, adotamos a perspectiva do Reino que já está presente – inaugurada pela primeira vinda de Jesus – e que ainda virá, completando-se com a sua segunda vinda. A materialização do Reino de Deus transforma a qualidade de vida aqui e agora, mas também aponta para a eternidade. Como agentes desse Reino, somos chamados a orar "venha o teu reino" e a agir para que suas características se manifestem "assim na terra como no céu".
Essa mensagem nos convida a uma vida de adoração e ao compromisso com a justiça. As vozes proféticas continuam a ecoar em nossos dias, nos chamando a uma experiência profunda de intimidade com Deus, amor ao próximo e à construção de uma cidadania fundamentada na integridade e nos valores do Reino. Jesus nos convoca a viver esse estilo de vida, onde a adoração, o amor e a promoção de uma convivência justa e cidadã se entrelaçam.
A vocação profética, portanto, é um chamado para se posicionar em defesa dos valores divinos de justiça e equidade, denunciando o mal e as estruturas que oprimem. No coração dessa vocação está a busca por uma sociedade mais justa, onde o amor a Deus e ao próximo se manifestam em ações concretas, desafiando a injustiça e promovendo a dignidade humana.
Deus nos convida a uma postura profética neste mundo! Devemos criticar o establishment e conduzi-lo para mais próximo do Reino de cuidado, amor, serviço e dignidade. O trabalho que Deus sonhou é aquele que o trabalhador tenha dignidade, usufrua do fruto do seu trabalho, se empenhe em exercer sua vocação nele: “Naqueles dias, habitarão nas casas que construíram e comerão dos frutos de suas próprias videiras. Invasores não habitarão em suas casas, nem lhes tomarão suas videiras. Pois meu povo terá vida longa como as árvores; meus escolhidos terão tempo para desfrutar tudo que conseguiram com grande esforço. Não trabalharão inutilmente, e seus filhos não serão condenados à desgraça. Pois são um povo abençoado pelo Senhor, e seus filhos também serão abençoados.”
REVISTA ULTIMATO – BÍBLIA: REVELAÇÃO E LITERATURA
Ultimato mostra, entre outras coisas, a riqueza das Escrituras quando lidas como literatura, sem diminuir o seu caráter sagrado — a sua inspiração divina.
E reafirmamos o que publicamos em outra edição recente: A Bíblia Ainda Fala — “As Escrituras contêm a narrativa que dá sentido, esclarece e comunica a soberania e sabedoria de Deus. A lealdade ao que está exposto no Livro deve ser a marca dos cristãos”.
É disso que trata a matéria de capa da edição 410 da revista Ultimato. Para assinar, clique aqui.
Saiba mais:
» Trabalho, Descanso e Dinheiro – Uma abordagem bíblica, Timóteo Carriker
» Capitalismo e Progresso - Um diagnóstico da sociedade ocidental, Bob Goudzwaard
Por Gabrielly C. Cardoso
O trabalho foi estabelecido por Deus desde a criação da humanidade. No início, Adão teve a tarefa de nomear os animais e cultivar o jardim (Gn 2). Com seus filhos, ele deu início às primeiras profissões: jardinagem, pastoreio, agricultura e construção. Ali, todos trabalhavam para a manutenção da vida, produzindo para si e para a comunidade. Com o passar do tempo, as relações de trabalho foram se transformando, adaptando-se às realidades políticas, econômicas e sociais.
Na modernidade, o trabalho passou a ser organizado pela lógica da linha de produção, priorizando a maximização da quantidade, da eficiência e do lucro. Esse modelo permitiu que a sociedade produzisse mais em menos tempo, mas também consolidou um sistema centrado na acumulação de capital. Como consequência, enfrentamos hoje uma crise do trabalho caracterizada por alienação, desemprego, salários baixos e fragilização da proteção social e econômica.
Essa crise é agravada pelas novas dinâmicas do mercado de trabalho na contemporaneidade. Apesar do crescimento econômico mundial, a desigualdade aumentou, com o acúmulo de riqueza concentrado nas mãos de uma pequena elite de super-ricos que se distanciam ainda mais dos pobres. Nos últimos anos, fatores como a terceirização, a substituição da mão de obra humana por robôs e a chamada “uberização” têm acentuado essa divisão. É nesse contexto que somos chamados a viver nossa fé e buscar uma reflexão mais profunda: o que discernimos ao observar o modelo de trabalho atual?
Este texto nos convida a examinar o mundo e suas relações, identificando o que o distancia do modelo do reino de Deus e intervindo com base nos valores divinos. Afinal, o que a Bíblia nos ensina sobre o trabalho? Como Deus o define, e quais frutos ele deve produzir?
O trabalhador deve desfrutar dos frutos de seu trabalho
No modelo econômico contemporâneo, o trabalho frequentemente se torna uma fonte de alienação. Os trabalhadores se tornam distantes tanto do produto de seu esforço quanto do próprio processo de trabalho, sem contemplar ou desfrutar daquilo que produzem. Exemplos disso são abundantes: industriais que fabricam peças de carros, mas andam de ônibus; trabalhadores rurais que produzem toneladas de alimentos para exportação enquanto enfrentam escassez de alimentos em casa; operários da construção civil que constroem prédios e moram em casas inacabadas, entre outros.
Essa realidade contrasta com a ideia bíblica de um trabalho que promove dignidade e vínculo com outras pessoas e com a expressão de uma vocação divina. Isaías (65) oferece um vislumbre do ideal de trabalho para Deus: “As pessoas desfrutarão do que produzirem, morarão nas casas que construírem e comerão do que plantarem. E não trabalharão inutilmente”. Esse modelo apresenta uma visão de trabalho com significado, bem diferente do cenário de alienação que vemos hoje, onde as pessoas são frequentemente tratadas como engrenagens de uma máquina de lucro.
Ainda no Antigo Testamento aprendemos que ao trabalhador deve ser reservado o direito de desfrutar dos frutos do seu trabalho (Ec 3.22, Pv 12.14) e que encontrar prazer no trabalho é, sobretudo, uma benção que vem diretamente da mão de Deus (Ec 2.24; Ec 3.13). Já no Novo Testamento, Paulo, em 2 Timóteo (2.6 e 7), ensina que “o lavrador que trabalha arduamente deve ser o primeiro a participar dos frutos da colheita”.
O trabalhador é protegido de Deus
A relação de trabalho moderna também é profundamente marcada pela exploração. A força de trabalho é utilizada como meio de gerar lucros para uma minoria que detém os meios de produção. A busca incessante por maximização de lucros leva à precarização das condições de trabalho, com salários baixos, falta de segurança e desconsideração pelo bem-estar dos trabalhadores. Essa exploração perpetua injustiças semelhantes àquelas denunciadas pelos profetas no Antigo Testamento.
Neemias (5.5-7), por exemplo, delatou a desigualdade e a exploração, inclusive de crianças que eram vendidas ao trabalho escravo. Elias expôs a relação abusiva do rei Acabe em relação aos pobres (1Rs 21). Miqueias (3.9-12) delatou a exploração, o suborno e as práticas injustas dos líderes. Muitos outros não se calaram: Amós, Ezequiel, Oseias e Jeremias também confrontaram a propagação de injustiça.
No Novo Testamento, Tiago (5) adverte os ricos que exploram os trabalhadores, retendo seus salários de maneira fraudulenta, condenando-os à miséria enquanto enriquecem. O desfecho para aqueles que cometem essa injustiça é trágico: a desgraça. Contudo, há uma esperança poderosa: Deus ouve os clamores dos pobres e injustiçados! Como agentes do Reino de Deus, somos chamados a fazer o mesmo: ouvir e denunciar o clamor daqueles que estão sendo humilhados pelo sistema. Portanto, o trabalho deve ser um meio de dignidade, não de exploração. Deus nos chama para a justiça e exige de nós a prática dela.
O trabalhador tem direito a igualdade
Jesus confrontou diretamente a ganância e a acumulação de bens, oferecendo uma advertência atemporal. Em Lucas 12.15, Ele nos alerta: “Cuidado! Guardem-se de todo tipo de ganância; a vida de uma pessoa não consiste na quantidade de seus bens”. Essa mensagem é relevante para os dias de hoje, em que reina a obsessão em ganhar cada vez mais dinheiro e acumular bens materiais.
Ao nos apresentar um Deus que é justiça e amor para todos, o evangelho desafia a lógica individualista que rege a sociedade atual. Somos chamados para viver em comunhão, partilha e busca por justiça social. Em 2 Coríntios 8.13-15, Paulo reforça essa visão sobre a importância da igualdade nas relações econômicas, afirmando que ninguém deve oprimir o outro por dinheiro, mas que deve haver equilíbrio nas necessidades e nos recursos.
Deus já havia alertado sobre essas questões no Antigo Testamento. Em Isaías 5.8, Ele fala sobre a grande aflição que espera aqueles que acumulam propriedades e recursos de forma gananciosa, impedindo que outras pessoas também tenham acesso a esses bens. Além disso, foi o próprio Deus quem estipulou o Jubileu como uma ética social focada na redistribuição e na restauração da justiça. Durante esse período, terras e propriedades eram devolvidas àqueles que haviam perdido tudo, devolvendo-lhes dignidade. Essa prática, orientada pela ideia de que "a terra pertence ao Senhor" (Levítico 25.23), se opõe diretamente ao sistema atual de acumulação de riquezas e exploração, que perpetua a desigualdade e a marginalização dos mais pobres.
Deus nos chama para a vocação profética
O que é uma vocação profética? Uma vocação profética é o chamado divino para ser uma voz que anuncia a verdade e denuncia as injustiças sociais, políticas e religiosas. Tanto os profetas do Antigo Testamento quanto Jesus e seus apóstolos no Novo Testamento desempenharam esse papel de confrontar as estruturas de poder e a corrupção moral que afastavam as pessoas de Deus e oprimiam os vulneráveis. Como cristãos, adotamos a perspectiva do Reino que já está presente – inaugurada pela primeira vinda de Jesus – e que ainda virá, completando-se com a sua segunda vinda. A materialização do Reino de Deus transforma a qualidade de vida aqui e agora, mas também aponta para a eternidade. Como agentes desse Reino, somos chamados a orar "venha o teu reino" e a agir para que suas características se manifestem "assim na terra como no céu".
Essa mensagem nos convida a uma vida de adoração e ao compromisso com a justiça. As vozes proféticas continuam a ecoar em nossos dias, nos chamando a uma experiência profunda de intimidade com Deus, amor ao próximo e à construção de uma cidadania fundamentada na integridade e nos valores do Reino. Jesus nos convoca a viver esse estilo de vida, onde a adoração, o amor e a promoção de uma convivência justa e cidadã se entrelaçam.
A vocação profética, portanto, é um chamado para se posicionar em defesa dos valores divinos de justiça e equidade, denunciando o mal e as estruturas que oprimem. No coração dessa vocação está a busca por uma sociedade mais justa, onde o amor a Deus e ao próximo se manifestam em ações concretas, desafiando a injustiça e promovendo a dignidade humana.
Deus nos convida a uma postura profética neste mundo! Devemos criticar o establishment e conduzi-lo para mais próximo do Reino de cuidado, amor, serviço e dignidade. O trabalho que Deus sonhou é aquele que o trabalhador tenha dignidade, usufrua do fruto do seu trabalho, se empenhe em exercer sua vocação nele: “Naqueles dias, habitarão nas casas que construíram e comerão dos frutos de suas próprias videiras. Invasores não habitarão em suas casas, nem lhes tomarão suas videiras. Pois meu povo terá vida longa como as árvores; meus escolhidos terão tempo para desfrutar tudo que conseguiram com grande esforço. Não trabalharão inutilmente, e seus filhos não serão condenados à desgraça. Pois são um povo abençoado pelo Senhor, e seus filhos também serão abençoados.”
- Gabrielly C. Cardoso é graduada em Ciências Humanas e em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Juiz de Fora. É pesquisadora no Núcleo de Estudos sobre Política Local. Trabalha na Câmara Municipal de Juiz de Fora e émembra da Quarta Igreja Presbiteriana de Juiz de Fora.
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