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- 01 de abril de 2022
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Saudai o nome de Jesus!
Parceria Ultimato e Igreja Cristã Maranata
História dos hinos
Contando e Cantando - Volume 1
Por Henriqueta Rosa F. Braga
Há muitos anos, um missionário no Oriente retornou aos Estados Unidos para um período de férias, levando consigo um menino nativo de pele bronzeada. A tez da criança, de cor insólita, chamou a atenção de um dos pastores da cidade, que convidou a ambos – o missionário e o pequeno – para irem até sua casa. Ali, conversando em família, narrou o evangelista sua experiência missionária.
Eis o que contou: convertido a Cristo em sua mocidade, desejou consagrar a vida ao serviço do Mestre no estrangeiro, escolhendo para campo de ação a Índia pagã. Preparou-se convenientemente para o trabalho missionário, despediu-se da família e deixou o torrão natal em busca das longes terras onde decidira labutar. Deteve-se no Sião para melhor adaptar-se ao meio. Enquanto aí permanecia, uma bela manhã dele se aproximou um homem selvagem de má catadura. Interessou-se por ele, indagou de onde vinha, quais as suas condições de vida, sendo informado de que pertencia a uma tribo selvagem que habitava as montanhas, em completo estado de barbarismo e totalmente ignorante do evangelho.
Ao ouvir tais informes, sentiu-se desejoso de atender a esses selvagens sem Deus e resolveu ir levar-lhes as boas novas da salvação. Seus colegas e amigos tentaram dissuadi-lo. Tratava-se de uma das mais perigosas tribos da região. Nada, porém, o demoveu do nobre propósito. Orou a Deus pedindo a sua direção; rogou-lhe o acompanhasse; e pareceu-lhe ouvir a voz do Mestre repetindo-lhe: “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura”. Achava-se decidido a narrar aos selvagens a sublime história de Jesus e seu amor pelos pecadores. Levando consigo pequena bagagem, despediu-se dos amigos com o coração repleto daquela doce paz que só do céu provém; e partiu confiante, recordando as palavras de Jesus: “Eis que estarei convosco todos os dias, até a consumação dos séculos”.
Não tardou a alcançar o destino, vendo-se subitamente rodeado por centenas de selvagens armados de lanças. Não podia comunicar-se com eles, pois não sabia falar a língua. Como um cordeiro entre lobos, ali ficou. Orou pedindo a proteção de Deus. Sentiu-o ao seu lado. Então afinando o seu violino, começou a tocar e a cantar o hino:
Saudai o nome de Jesus!
Arcanjos, adorai!
Ao Filho do bendito Deus,
Com glória coroai!
Enquanto cantava, fechou os olhos. Ao chegar à última quadra:
Ó raças, tribos e nações,
Ao Rei divino honrai!
A quem quebrou os vis grilhões
Com glória coroai!
Abriu os olhos. As lanças jaziam por terra; lágrimas corriam pelas faces dos guerreiros. Estes, por meio de sinais, conduziram o missionário para as suas cabanas; deram-lhe alimento, abrigo e tudo quanto carecia.
Terminou o missionário a narrativa explicando como lhes aprendera a língua e a eles pregara o amor de Deus. Centenas de selvagens vieram a converter-se a Cristo. Ultimamente, com a saúde abalada, resolvera visitar a pátria em busca de melhoras, mas contava regressar em breve ao posto deixando a querida criança que trouxera consigo nos Estados Unidos, para ali ser educada. Chamava-se este missionário rev. E. P. Scott.
O belo hino que comoveu os selvagens foi escrito por Eduardo Perronet na segunda metade do século 18 e traduzido para o português em 1890 por Justus Henry Nelson, que missionou no Brasil, na Amazônia, durante cerca de cinquenta anos. Enviado pela Igreja Metodista Episcopal do Norte dos Estados Unidos, algum tempo depois de aqui aportar desligou-se da missão que o enviara, continuando o trabalho de evangelização por conta própria.
Assim se expressa a versão portuguesa que preparou:
Saudai ao nome de Jesus!
Arcanjos, adorai!
Ao Filho do bendito Deus,
Com glória coroai!
Ó redimida geração
Do bom e eterno Pai,
Ao grande Autor da salvação
Com glória coroai!
Ó perdoados, cujo amor
Bem triunfante vai,
Ao Deus Varão, Conquistador,
Com glória coroai!
Ó raças, tribos e nações,
Ao Rei divino honrai!
A quem quebrou os vis grilhões
Com glória coroai!
A mais bela das três músicas com que costuma ser cantado acha-se em Salmos e Hinos sob o número 231. Foi composta por James Ellor, quando tinha apenas 19 anos de idade.
Leia mais:
» Sossegai!
» Não abandonem os hinos
História dos hinos
Contando e Cantando - Volume 1
Por Henriqueta Rosa F. Braga
Há muitos anos, um missionário no Oriente retornou aos Estados Unidos para um período de férias, levando consigo um menino nativo de pele bronzeada. A tez da criança, de cor insólita, chamou a atenção de um dos pastores da cidade, que convidou a ambos – o missionário e o pequeno – para irem até sua casa. Ali, conversando em família, narrou o evangelista sua experiência missionária.
Eis o que contou: convertido a Cristo em sua mocidade, desejou consagrar a vida ao serviço do Mestre no estrangeiro, escolhendo para campo de ação a Índia pagã. Preparou-se convenientemente para o trabalho missionário, despediu-se da família e deixou o torrão natal em busca das longes terras onde decidira labutar. Deteve-se no Sião para melhor adaptar-se ao meio. Enquanto aí permanecia, uma bela manhã dele se aproximou um homem selvagem de má catadura. Interessou-se por ele, indagou de onde vinha, quais as suas condições de vida, sendo informado de que pertencia a uma tribo selvagem que habitava as montanhas, em completo estado de barbarismo e totalmente ignorante do evangelho.
Ao ouvir tais informes, sentiu-se desejoso de atender a esses selvagens sem Deus e resolveu ir levar-lhes as boas novas da salvação. Seus colegas e amigos tentaram dissuadi-lo. Tratava-se de uma das mais perigosas tribos da região. Nada, porém, o demoveu do nobre propósito. Orou a Deus pedindo a sua direção; rogou-lhe o acompanhasse; e pareceu-lhe ouvir a voz do Mestre repetindo-lhe: “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura”. Achava-se decidido a narrar aos selvagens a sublime história de Jesus e seu amor pelos pecadores. Levando consigo pequena bagagem, despediu-se dos amigos com o coração repleto daquela doce paz que só do céu provém; e partiu confiante, recordando as palavras de Jesus: “Eis que estarei convosco todos os dias, até a consumação dos séculos”.
Não tardou a alcançar o destino, vendo-se subitamente rodeado por centenas de selvagens armados de lanças. Não podia comunicar-se com eles, pois não sabia falar a língua. Como um cordeiro entre lobos, ali ficou. Orou pedindo a proteção de Deus. Sentiu-o ao seu lado. Então afinando o seu violino, começou a tocar e a cantar o hino:
Saudai o nome de Jesus!
Arcanjos, adorai!
Ao Filho do bendito Deus,
Com glória coroai!
Enquanto cantava, fechou os olhos. Ao chegar à última quadra:
Ó raças, tribos e nações,
Ao Rei divino honrai!
A quem quebrou os vis grilhões
Com glória coroai!
Abriu os olhos. As lanças jaziam por terra; lágrimas corriam pelas faces dos guerreiros. Estes, por meio de sinais, conduziram o missionário para as suas cabanas; deram-lhe alimento, abrigo e tudo quanto carecia.
Terminou o missionário a narrativa explicando como lhes aprendera a língua e a eles pregara o amor de Deus. Centenas de selvagens vieram a converter-se a Cristo. Ultimamente, com a saúde abalada, resolvera visitar a pátria em busca de melhoras, mas contava regressar em breve ao posto deixando a querida criança que trouxera consigo nos Estados Unidos, para ali ser educada. Chamava-se este missionário rev. E. P. Scott.
O belo hino que comoveu os selvagens foi escrito por Eduardo Perronet na segunda metade do século 18 e traduzido para o português em 1890 por Justus Henry Nelson, que missionou no Brasil, na Amazônia, durante cerca de cinquenta anos. Enviado pela Igreja Metodista Episcopal do Norte dos Estados Unidos, algum tempo depois de aqui aportar desligou-se da missão que o enviara, continuando o trabalho de evangelização por conta própria.
Assim se expressa a versão portuguesa que preparou:
Saudai ao nome de Jesus!
Arcanjos, adorai!
Ao Filho do bendito Deus,
Com glória coroai!
Ó redimida geração
Do bom e eterno Pai,
Ao grande Autor da salvação
Com glória coroai!
Ó perdoados, cujo amor
Bem triunfante vai,
Ao Deus Varão, Conquistador,
Com glória coroai!
Ó raças, tribos e nações,
Ao Rei divino honrai!
A quem quebrou os vis grilhões
Com glória coroai!
A mais bela das três músicas com que costuma ser cantado acha-se em Salmos e Hinos sob o número 231. Foi composta por James Ellor, quando tinha apenas 19 anos de idade.
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