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- 25 de janeiro de 2008
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Quatro religiosos conquistam vaga no Parlamento
(ALC) As eleições realizadas no país no domingo, 20, indicaram 0s 614 novos integrantes da Assembléia Nacional ou Parlamento. Também foram eleitos delegados e deputados às Assembléias Estaduais.
A Assembléia Nacional elegerá o Conselho de Estado, integrado por 31 pessoas. A nova legislatura se reunirá no dia 24 de fevereiro para eleger o chefe de Estado, quando o país ficará sabendo se Fidel Castro continua no poder ou vai se retirar depois de quase 18 meses de recuperação da saúde.
Raúl Castro qualificou as eleições parlamentares deste domingo como "um passo muito importante, numa etapa complexa em que temos que nos enfrentar com diferentes situações e grandes decisões, pouco a pouco".
A cédula do pleito de domingo apresentou dois campos: um, branco, com os candidatos nomeados para delegados à Assembléia Estadual, e outro verde, com os nomes dos candidatos a deputados à Assembléia Nacional do Poder Popular. Não teve lista alternativa e não figurou como candidato nenhum opositor ao regime.
A maioria dos candidatos nomeados eram membros do Partido Comunista, o único partido político legal, ou da União de Jovens Comunistas, todos membros das organizações de massas, orientadas pelo PCC. Foram nomeados tantos candidatos como postos a cobrir em ambas as instâncias.
Pela primeira vez foi nomeado candidato a deputado um "babalawo" - sacerdote religioso afro-cubano, Antonio Castaneda, presidente da "Associação Cultural Yoruba de Cuba" - e uma pastora presbiteriana, Ofelia Ortega Suárez, vice-presidente para a América Latina do Conselho Mundial de Igrejas. Outros dois religiosos foram reeleitos: o reverendo Oden Marichal, da Igreja Episcopal, e o pastor Raúl Suárez Ramos, da Fraternidade Batista. Nenhum sacerdote católico nem leigo católico proeminente foi nomeado candidato.
O leigo católico Oswaldo Paya, filiado ao opositor Movimento Cristão de Libertação, sem existência legal, declarou à imprensa estrangeira que "a lei eleitoral atual e as violações sistemáticas à liberdade de expressão e associação põem obstáculos aos direitos de eleger e ser eleitos dos cidadãos cubanos".
Fonte: www.alcnoticias.org
Leia o que Ultimato publicou sobre o assunto
• Eleições cubanas aproximam religiosos da política
A Assembléia Nacional elegerá o Conselho de Estado, integrado por 31 pessoas. A nova legislatura se reunirá no dia 24 de fevereiro para eleger o chefe de Estado, quando o país ficará sabendo se Fidel Castro continua no poder ou vai se retirar depois de quase 18 meses de recuperação da saúde.
Raúl Castro qualificou as eleições parlamentares deste domingo como "um passo muito importante, numa etapa complexa em que temos que nos enfrentar com diferentes situações e grandes decisões, pouco a pouco".
A cédula do pleito de domingo apresentou dois campos: um, branco, com os candidatos nomeados para delegados à Assembléia Estadual, e outro verde, com os nomes dos candidatos a deputados à Assembléia Nacional do Poder Popular. Não teve lista alternativa e não figurou como candidato nenhum opositor ao regime.
A maioria dos candidatos nomeados eram membros do Partido Comunista, o único partido político legal, ou da União de Jovens Comunistas, todos membros das organizações de massas, orientadas pelo PCC. Foram nomeados tantos candidatos como postos a cobrir em ambas as instâncias.
Pela primeira vez foi nomeado candidato a deputado um "babalawo" - sacerdote religioso afro-cubano, Antonio Castaneda, presidente da "Associação Cultural Yoruba de Cuba" - e uma pastora presbiteriana, Ofelia Ortega Suárez, vice-presidente para a América Latina do Conselho Mundial de Igrejas. Outros dois religiosos foram reeleitos: o reverendo Oden Marichal, da Igreja Episcopal, e o pastor Raúl Suárez Ramos, da Fraternidade Batista. Nenhum sacerdote católico nem leigo católico proeminente foi nomeado candidato.
O leigo católico Oswaldo Paya, filiado ao opositor Movimento Cristão de Libertação, sem existência legal, declarou à imprensa estrangeira que "a lei eleitoral atual e as violações sistemáticas à liberdade de expressão e associação põem obstáculos aos direitos de eleger e ser eleitos dos cidadãos cubanos".
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