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- 09 de junho de 2009
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O prejuízo do não-sofrimento
Com exclusividade, Prateleira abre espaço para uma “Mais do que notícia”, seção da revista Ultimato, que chega na casa do assinante a partir da primeira semana de julho.
Talvez algumas devocionais do livro O Conhecimento de Deus ao Longo do Ano, de J. I. Packer, um dos teólogos protestantes vivos mais conhecidos no mundo, não agradaram a todos. Ele deixa claro que seria um enorme prejuízo para o sofredor e para o reino de Deus o não-sofrimento dos crentes. Porque “quando a cruz é mais pesada, a comunhão com o Pai e o Filho é mais vívida e a alegria cristã é maior” (p. 129).
O apreciado professor, de 83 anos, do Regent College (em Vancouver, no Canadá), entende que quando Deus em sua sabedoria pretende fazer algo em nós que ainda não alcançamos, não deveríamos ficar surpresos com certos acontecimentos inesperados, tristes e desencorajadores. O propósito de Deus é tanto nos fortalecer em paciência, bom humor, compaixão, humildade e mansidão, como destruir nossa complacência, nossas fantasias e alguma forma encoberta de orgulho e vaidade.
Ninguém duvida de que o sofrimento de José na casa paterna, na mansão de Potifar e no calabouço dos prisioneiros do rei foi a escola na qual ele se preparou para ser a maior autoridade no Egito depois do Faraó, e uma peça importante na história de Israel.
O fato de Jacó ter de andar apoiado em uma vara o resto da vida e de Paulo não ser dispensado do espinho na carne, obrigou-os a se livrar do hábito humano da segurança demasiada e do desperdício da graça que está em Deus.
Deus ordena os eventos da vida humana, diz Packer, “com duplo propósito: santificação pessoal do cristão a serviço na vida do povo de Deus”.
Talvez algumas devocionais do livro O Conhecimento de Deus ao Longo do Ano, de J. I. Packer, um dos teólogos protestantes vivos mais conhecidos no mundo, não agradaram a todos. Ele deixa claro que seria um enorme prejuízo para o sofredor e para o reino de Deus o não-sofrimento dos crentes. Porque “quando a cruz é mais pesada, a comunhão com o Pai e o Filho é mais vívida e a alegria cristã é maior” (p. 129).
O apreciado professor, de 83 anos, do Regent College (em Vancouver, no Canadá), entende que quando Deus em sua sabedoria pretende fazer algo em nós que ainda não alcançamos, não deveríamos ficar surpresos com certos acontecimentos inesperados, tristes e desencorajadores. O propósito de Deus é tanto nos fortalecer em paciência, bom humor, compaixão, humildade e mansidão, como destruir nossa complacência, nossas fantasias e alguma forma encoberta de orgulho e vaidade.
Ninguém duvida de que o sofrimento de José na casa paterna, na mansão de Potifar e no calabouço dos prisioneiros do rei foi a escola na qual ele se preparou para ser a maior autoridade no Egito depois do Faraó, e uma peça importante na história de Israel.
O fato de Jacó ter de andar apoiado em uma vara o resto da vida e de Paulo não ser dispensado do espinho na carne, obrigou-os a se livrar do hábito humano da segurança demasiada e do desperdício da graça que está em Deus.
Deus ordena os eventos da vida humana, diz Packer, “com duplo propósito: santificação pessoal do cristão a serviço na vida do povo de Deus”.
Elben Magalhães Lenz César foi o fundador da Editora Ultimato e redator da revista Ultimato até a sua morte, em outubro de 2016. Fundador do Centro Evangélico de Missões e pastor emérito da Igreja Presbiteriana de Viçosa (IPV), é autor de, entre outros, Por Que (Sempre) Faço o Que Não Quero?, Refeições Diárias com Jesus, Mochila nas Costas e Diário na Mão, Para (Melhor) Enfrentar o Sofrimento, Conversas com Lutero, Refeições Diárias com os Profetas Menores, A Pessoa Mais Importante do Mundo, História da Evangelização do Brasil e Práticas Devocionais. Foi casado por sessenta anos com Djanira Momesso César, com quem teve cinco filhas, dez netos e quatro bisnetos.
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