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- 05 de novembro de 2015
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O pecado não é negro
O preconceito racial está nas manchetes dos jornais e nas discussões públicas. Alguns preferem classificá-lo como mero debate partidário. Mas outros entendem que se trata de injustiça contra Deus e contra a humanidade.
Mas o que a Igreja tem a ver com isso? Como os negros enxergam as igrejas em sua liberdade de relacionar-se com Deus? E que tipo de igreja eles escolhem?
A Religião Mais Negra do Brasil se propõe a discutir o preconceito racial a partir de um recorte temático: o pentecostalismo, o ramo do protestantismo majoritário no país. A obra ganha uma edição atualizada pela Editora Ultimato, com novas estatísticas do IBGE e revisão do autor Marco Davi de Oliveira, pastor e militante do movimento evangélico negro.
A Religião Mais Negra do Brasil também traz informações sobre a origem do Pentecostalismo, as barreiras das igrejas históricas, o mito da democracia racial, a relação com o candomblé, etc.
“A proposta deste livro é refletir sobre a atuação da igreja pentecostal junto aos negros deste país e entender por que ela se tornou uma espécie de opção aos excluídos brasileiros, tendo em vista que a Igreja Católica e o braço histórico do protestantismo ignoraram os negros do país”. (p 18)
Marco Davi não fala a partir de um ‘gabinete’ fechado, tranquilo e acomodado. Suas reflexões têm, como pano de fundo, ações concretas de militância no campo pastoral, educacional e popular. Por isso, ele também apresenta na obra suas constatações, mas indicando que elas exigem ações urgentes.
VÍDEO
O autor explica o livro:
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
***
Ficha técnica:
Título: A Religião Mais Negra do Brasil
Autor: Marco Davi de Oliveira
Páginas: 136
Formato: 14x21
Preço: R$ 34,90
***
Sobre o autor
Marco Davi de Oliveira é natural de Teresópolis, RJ. É casado com Nilza Valéria e pai de Marco Davi Filho e Lethícia Mariáh. É pastor batista na cidade de São Paulo, bacharel em teologia pelo Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, licenciado em história e mestre em ciências da religião pela Universidade Metodista de São Paulo. Milita no Movimento Negro como um dos coordenadores do Movimento Negro Evangélico (MNE) e participou da Tearfund no programa Indivíduos Inspirados. É articulista das revistas Novos Diálogos e Afropress, além de palestrante e pesquisador da temática racial..
***
O livro em frases
O pentecostalismo, a despeito de suas divisões e dissidências, foi um movimento de avivamento experimentado pela Igreja brasileira como um todo.
***
O pentecostalismo não fez a opção explícita pelos pobres ou pelos negros, mas, no Brasil, os negros fizeram opção pelo pentecostalismo.
***
O negro vê no sofrimento uma força dada à própria raça para a resistência coletiva.
***
A exclusão social para os negros no Brasil já se tornou uma característica, marca maldita impingida por uma sociedade de suposta formação cristã que não consegue aplicar os princípios do reino de Deus no que diz respeito à igualdade dos seres humanos segundo seu valor diante do Criador.
***
A conversão genuína é questionável numa sociedade em que os privilégios ainda continuam favorecendo os interesses de alguns, em detrimento e exclusão de outros.
***
Não se pode refletir sobre o protestantismo brasileiro se não houver uma avaliação dos caminhos percorridos para alcançar as metas de evangelização.
***
Há no negro o anseio por liberdade, o direito de ser negro, simplesmente.
***
A escravidão continua impondo suas diretrizes. Não se trata mais de uma escravidão com grilhões, mas uma escravidão que invalida o homem e a mulher negros, colocando-os como seres inferiores. Essa escravidão, como a outra, é pecado e não dignifica o homem, nem o aproxima de Deus.
Mas o que a Igreja tem a ver com isso? Como os negros enxergam as igrejas em sua liberdade de relacionar-se com Deus? E que tipo de igreja eles escolhem?
A Religião Mais Negra do Brasil se propõe a discutir o preconceito racial a partir de um recorte temático: o pentecostalismo, o ramo do protestantismo majoritário no país. A obra ganha uma edição atualizada pela Editora Ultimato, com novas estatísticas do IBGE e revisão do autor Marco Davi de Oliveira, pastor e militante do movimento evangélico negro.
A Religião Mais Negra do Brasil também traz informações sobre a origem do Pentecostalismo, as barreiras das igrejas históricas, o mito da democracia racial, a relação com o candomblé, etc.
“A proposta deste livro é refletir sobre a atuação da igreja pentecostal junto aos negros deste país e entender por que ela se tornou uma espécie de opção aos excluídos brasileiros, tendo em vista que a Igreja Católica e o braço histórico do protestantismo ignoraram os negros do país”. (p 18)
Marco Davi não fala a partir de um ‘gabinete’ fechado, tranquilo e acomodado. Suas reflexões têm, como pano de fundo, ações concretas de militância no campo pastoral, educacional e popular. Por isso, ele também apresenta na obra suas constatações, mas indicando que elas exigem ações urgentes.
VÍDEO
O autor explica o livro:
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
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Ficha técnica:
Título: A Religião Mais Negra do Brasil
Autor: Marco Davi de Oliveira
Páginas: 136
Formato: 14x21
Preço: R$ 34,90
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Sobre o autor
Marco Davi de Oliveira é natural de Teresópolis, RJ. É casado com Nilza Valéria e pai de Marco Davi Filho e Lethícia Mariáh. É pastor batista na cidade de São Paulo, bacharel em teologia pelo Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, licenciado em história e mestre em ciências da religião pela Universidade Metodista de São Paulo. Milita no Movimento Negro como um dos coordenadores do Movimento Negro Evangélico (MNE) e participou da Tearfund no programa Indivíduos Inspirados. É articulista das revistas Novos Diálogos e Afropress, além de palestrante e pesquisador da temática racial..
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O livro em frases
O pentecostalismo, a despeito de suas divisões e dissidências, foi um movimento de avivamento experimentado pela Igreja brasileira como um todo.
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O pentecostalismo não fez a opção explícita pelos pobres ou pelos negros, mas, no Brasil, os negros fizeram opção pelo pentecostalismo.
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O negro vê no sofrimento uma força dada à própria raça para a resistência coletiva.
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A exclusão social para os negros no Brasil já se tornou uma característica, marca maldita impingida por uma sociedade de suposta formação cristã que não consegue aplicar os princípios do reino de Deus no que diz respeito à igualdade dos seres humanos segundo seu valor diante do Criador.
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A conversão genuína é questionável numa sociedade em que os privilégios ainda continuam favorecendo os interesses de alguns, em detrimento e exclusão de outros.
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Há no negro o anseio por liberdade, o direito de ser negro, simplesmente.
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A escravidão continua impondo suas diretrizes. Não se trata mais de uma escravidão com grilhões, mas uma escravidão que invalida o homem e a mulher negros, colocando-os como seres inferiores. Essa escravidão, como a outra, é pecado e não dignifica o homem, nem o aproxima de Deus.
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