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No presépio de Belém
Aconteceu há... 172 anos
De autoria de Cecil Frances (1818-1895), o hino “No presépio de Belém” foi publicado pela primeira vez na coleção de “Hinos para Crianças”, que alcançou cerca de cem edições e cuja renda foi doada pela autora à manutenção de uma escola para surdos.
Cecil Frances, na imagem ao lado, foi uma fiel ajudadora do ministério do marido no serviço de conforto aos pobres e necessitados, compôs este cântico à cabeceira de uma menina gravemente enferma. Baseado nas palavras do Credo Apostólico relativo à Natividade: “Creio em Jesus Cristo, único Filho, Nosso Senhor, o qual foi concebido por obra do Espírito Santo, nasceu da Virgem Maria”, o hino foi traduzido para o português em 1898 pelo dr. João Gomes da Rocha, filho adotivo do casal Robert e Sarah Kalley e seu dedicado colaborador na organização do hinário Salmos e Hinos.
A música que foi vinculada ao hino “No presépio de Belém” foi especialmente escrita para ele por Henrique João Gauntlett (1805-1856), que exerceu a profissão de advogado até 39 anos de idade, quando se dedicou exclusivamente à música. Desde os 9 anos de idade, tocava órgão na igreja. Dono de invejável cultura musical, foi considerado por Mendelssohn um dos mais notáveis professores de música do seu século.
Numa estrebaria rude
Na cidade de Belém.
Onde as gentes não pensavam
Encontrar o Sumo Bem,
Nela a virgem deu à luz
Ao Menino, ao bom Jesus.
O Senhor da eterna glória
Neste mundo quis nascer,
E por berço a manjedoura
Entre os homens veio ter.
A tal ponto se humilhou
No caminho que trilhou.
Para ser modelo nosso
Cristo honrou e obedeceu
A Maria, a Mãe bendita,
E sujeito à Lei cresceu
Agradava em tudo, a Deus,
A Seu Pai, o Rei dos céus.
Com amor tratou aos homens,
Revelou a eterna luz;
Fome, sede, dor tristezas
Padeceu, e até a cruz,
Por mostrar-nos compaixão
E nos dar a salvação.
Quando junto a Deus nós formos
Lá veremos ao Senhor,
Pois o meigo e bom Menino
É o eterno criador
Para nós desceu dos céus
E nos salva para Deus!
Sobre Cecil Frances
Ainda criança, Cecil Frances (1818-1895) começou a escrever versos em que, desde logo, se evidenciaram veia poética e convicção religiosa; tornou-se com o tempo a mais afamada escritora de hinos para crianças em língua inglesa. Estes hinos, ela os escrevia para seus alunos, da Escola Dominical movida pelo desejo ardente de dar-lhes a cantar algo de compreensível e convincente sobre o imensurável amor de Deus. Deixou aproximadamente quatrocentas produções entre hinos e poemas. Sua glória, porém, está naquelas letras singelas e expressivas escritas para os seus alunos, contando a história de Cristo. Casou-se em 1850 com o rev. Guilherme Alexander, pastor de uma paróquia rural no condado de Tyrone, na Irlanda do Norte, e mais tarde, bispo de Derry e Raphol, arcebispo de Armagh e Primaz de toda a Irlanda. Faleceu em 1895.
Leia mais:
» “O único objetivo de toda música deve ser a glória de Deus”
» “Santo! Santo! Santo! Deus onipotente!” – Um hino para o domingo da Trindade
De autoria de Cecil Frances (1818-1895), o hino “No presépio de Belém” foi publicado pela primeira vez na coleção de “Hinos para Crianças”, que alcançou cerca de cem edições e cuja renda foi doada pela autora à manutenção de uma escola para surdos.
Cecil Frances, na imagem ao lado, foi uma fiel ajudadora do ministério do marido no serviço de conforto aos pobres e necessitados, compôs este cântico à cabeceira de uma menina gravemente enferma. Baseado nas palavras do Credo Apostólico relativo à Natividade: “Creio em Jesus Cristo, único Filho, Nosso Senhor, o qual foi concebido por obra do Espírito Santo, nasceu da Virgem Maria”, o hino foi traduzido para o português em 1898 pelo dr. João Gomes da Rocha, filho adotivo do casal Robert e Sarah Kalley e seu dedicado colaborador na organização do hinário Salmos e Hinos.
A música que foi vinculada ao hino “No presépio de Belém” foi especialmente escrita para ele por Henrique João Gauntlett (1805-1856), que exerceu a profissão de advogado até 39 anos de idade, quando se dedicou exclusivamente à música. Desde os 9 anos de idade, tocava órgão na igreja. Dono de invejável cultura musical, foi considerado por Mendelssohn um dos mais notáveis professores de música do seu século.
Numa estrebaria rude
Na cidade de Belém.
Onde as gentes não pensavam
Encontrar o Sumo Bem,
Nela a virgem deu à luz
Ao Menino, ao bom Jesus.
O Senhor da eterna glória
Neste mundo quis nascer,
E por berço a manjedoura
Entre os homens veio ter.
A tal ponto se humilhou
No caminho que trilhou.
Para ser modelo nosso
Cristo honrou e obedeceu
A Maria, a Mãe bendita,
E sujeito à Lei cresceu
Agradava em tudo, a Deus,
A Seu Pai, o Rei dos céus.
Com amor tratou aos homens,
Revelou a eterna luz;
Fome, sede, dor tristezas
Padeceu, e até a cruz,
Por mostrar-nos compaixão
E nos dar a salvação.
Quando junto a Deus nós formos
Lá veremos ao Senhor,
Pois o meigo e bom Menino
É o eterno criador
Para nós desceu dos céus
E nos salva para Deus!
Sobre Cecil Frances
Ainda criança, Cecil Frances (1818-1895) começou a escrever versos em que, desde logo, se evidenciaram veia poética e convicção religiosa; tornou-se com o tempo a mais afamada escritora de hinos para crianças em língua inglesa. Estes hinos, ela os escrevia para seus alunos, da Escola Dominical movida pelo desejo ardente de dar-lhes a cantar algo de compreensível e convincente sobre o imensurável amor de Deus. Deixou aproximadamente quatrocentas produções entre hinos e poemas. Sua glória, porém, está naquelas letras singelas e expressivas escritas para os seus alunos, contando a história de Cristo. Casou-se em 1850 com o rev. Guilherme Alexander, pastor de uma paróquia rural no condado de Tyrone, na Irlanda do Norte, e mais tarde, bispo de Derry e Raphol, arcebispo de Armagh e Primaz de toda a Irlanda. Faleceu em 1895.
Leia mais:
» “O único objetivo de toda música deve ser a glória de Deus”
» “Santo! Santo! Santo! Deus onipotente!” – Um hino para o domingo da Trindade
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