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- 22 de novembro de 2021
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Minha conversão: um processo que ainda não terminou
Por Rose Mary (Mara) F V C Arruda
Quando me falam de conversão não tenho, como muitos, testemunho de um dia específico, uma hora, um evento, um marco, mas sim de um processo que se perpetua até hoje, por isso vou relatar um pouco sobre a minha transição até o momento, pois é assim que vivo: em processo. Nascida em um lar tradicionalmente católico, cresci indo às missas e participando de encontros na igreja, até quando aos meus 15 anos disseram que eu deveria fazer um preparativo para confirmação do batismo; eu me opus à possibilidade e minha recusa não foi bem aceita, mas criticada. Aos 18 anos fui convidada para ir a uma igreja evangélica e aceitei. Ali ouvia a Palavra e a cada dia me interessava mais, porém seguia fazendo todas as coisas de costume – festas, bebidas, mentiras, vaidade. Quando me casei, não tendo ainda me fixado em nenhuma igreja, a cerimônia aconteceu na igreja católica, mas me mantive indo aos cultos na igreja evangélica aos domingos onde certo dia recebi o convite para cultuar – e não abrindo mão de tudo que eu fazia. Quando completamos sete anos de casados, meu esposo e eu decidimos ser pais. Naquele momento minha mente começou a me pressionar, pois eu queria ser mãe, mas também queria educar meu filho dentro de uma igreja. Comecei a buscar mais a direção de Deus, e como Deus é maravilhoso, por ter um problema de saúde, demorei exatos três anos para engravidar. Eu não entendia, mas ali Deus estava me tratando.
Em 2014, meu filho nasceu, e com isso eu sentia, a cada dia, mais vontade de procurar e buscar por algo que nem eu mesmo sabia o que era. Mesmo me sentindo perdida naquela igreja evangélica eu levava meu filho, participava de preparativos para o batismo e das escolas dominicais. Até que um dia percorrendo o trajeto para a casa de minha mãe, passei em frente a uma igreja onde os louvores ressoavam e resolvi visitá-la. Orei e pedi a Deus que me desse algum sinal, pois dentro do meu coração eu precisava congregar, participar do corpo de Cristo e educar meu filho nos caminhos do Senhor. Naquele domingo, sem entender muito, algo estava diferente. Meu filho, ainda pequeno, antes mesmo de eu levá-lo, lá estava ele, bem na frente do templo junto com outras crianças para oração, e logo foi para a salinha sozinho. Ao final do culto, ganhei um livro que me ajudou a entender que não era possível servir a Deus e ao mundo. E qual não foi a minha surpresa ao chegar em casa e ver meu filho com muito entusiasmo subir as escadas correndo com os olhinhos brilhando dizer ao meu esposo “Papai, papai, você precisa conhecer nossa nova igreja, ela é fantástica”. Não tendo dúvidas de que aquela era uma resposta a minha oração, comecei a congregar ali e me senti abraçada e acolhida, parecia que já conhecia todos há anos. E assim, a cada dia, minha visão era mais limpa – “conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” – e naturalmente começaram mudanças em mim que nem eu mesma tinha domínio. Algum tempo depois fui convidada a participar de um encontro chamado “Encontro com Deus” e, então, não tendo mais dúvidas sobre a quem servir, decidi nesse encontro que me batizaria declarando publicamente a minha fé em Jesus, sendo obediente e me submetendo à vontade de Deus por toda minha vida. Desde então, o meu processo com Jesus começou, mas ainda não terminou, porque quanto mais busco, mais quero conhecer. Nesse percurso sinto e vejo mudanças em cada detalhe, lembrando-me de Paulo quando diz “o que eu quero eu não faço e o que não quero quando vi já fiz”, e entendendo também que a vida cristã não é um chamado para uma colônia de férias, mas para uma batalha junto com o Senhor dos Exércitos.
• Rose Mary (Mara) F V C Arruda, filha do Deus vivo, casada com Ronaldo Oliveira Arruda, mãe do príncipe Mateus Costa Arruda, auxiliar de vendas na Editora Ultimato e membro da Comunidade Batista da Paz (CBPAZ), em Viçosa, MG.
Leia mais:
» Em Cristo encontrei propósito
» Jamais poderia imaginar que Deus não desistiria de mim
Quando me falam de conversão não tenho, como muitos, testemunho de um dia específico, uma hora, um evento, um marco, mas sim de um processo que se perpetua até hoje, por isso vou relatar um pouco sobre a minha transição até o momento, pois é assim que vivo: em processo. Nascida em um lar tradicionalmente católico, cresci indo às missas e participando de encontros na igreja, até quando aos meus 15 anos disseram que eu deveria fazer um preparativo para confirmação do batismo; eu me opus à possibilidade e minha recusa não foi bem aceita, mas criticada. Aos 18 anos fui convidada para ir a uma igreja evangélica e aceitei. Ali ouvia a Palavra e a cada dia me interessava mais, porém seguia fazendo todas as coisas de costume – festas, bebidas, mentiras, vaidade. Quando me casei, não tendo ainda me fixado em nenhuma igreja, a cerimônia aconteceu na igreja católica, mas me mantive indo aos cultos na igreja evangélica aos domingos onde certo dia recebi o convite para cultuar – e não abrindo mão de tudo que eu fazia. Quando completamos sete anos de casados, meu esposo e eu decidimos ser pais. Naquele momento minha mente começou a me pressionar, pois eu queria ser mãe, mas também queria educar meu filho dentro de uma igreja. Comecei a buscar mais a direção de Deus, e como Deus é maravilhoso, por ter um problema de saúde, demorei exatos três anos para engravidar. Eu não entendia, mas ali Deus estava me tratando.
Em 2014, meu filho nasceu, e com isso eu sentia, a cada dia, mais vontade de procurar e buscar por algo que nem eu mesmo sabia o que era. Mesmo me sentindo perdida naquela igreja evangélica eu levava meu filho, participava de preparativos para o batismo e das escolas dominicais. Até que um dia percorrendo o trajeto para a casa de minha mãe, passei em frente a uma igreja onde os louvores ressoavam e resolvi visitá-la. Orei e pedi a Deus que me desse algum sinal, pois dentro do meu coração eu precisava congregar, participar do corpo de Cristo e educar meu filho nos caminhos do Senhor. Naquele domingo, sem entender muito, algo estava diferente. Meu filho, ainda pequeno, antes mesmo de eu levá-lo, lá estava ele, bem na frente do templo junto com outras crianças para oração, e logo foi para a salinha sozinho. Ao final do culto, ganhei um livro que me ajudou a entender que não era possível servir a Deus e ao mundo. E qual não foi a minha surpresa ao chegar em casa e ver meu filho com muito entusiasmo subir as escadas correndo com os olhinhos brilhando dizer ao meu esposo “Papai, papai, você precisa conhecer nossa nova igreja, ela é fantástica”. Não tendo dúvidas de que aquela era uma resposta a minha oração, comecei a congregar ali e me senti abraçada e acolhida, parecia que já conhecia todos há anos. E assim, a cada dia, minha visão era mais limpa – “conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” – e naturalmente começaram mudanças em mim que nem eu mesma tinha domínio. Algum tempo depois fui convidada a participar de um encontro chamado “Encontro com Deus” e, então, não tendo mais dúvidas sobre a quem servir, decidi nesse encontro que me batizaria declarando publicamente a minha fé em Jesus, sendo obediente e me submetendo à vontade de Deus por toda minha vida. Desde então, o meu processo com Jesus começou, mas ainda não terminou, porque quanto mais busco, mais quero conhecer. Nesse percurso sinto e vejo mudanças em cada detalhe, lembrando-me de Paulo quando diz “o que eu quero eu não faço e o que não quero quando vi já fiz”, e entendendo também que a vida cristã não é um chamado para uma colônia de férias, mas para uma batalha junto com o Senhor dos Exércitos.
• Rose Mary (Mara) F V C Arruda, filha do Deus vivo, casada com Ronaldo Oliveira Arruda, mãe do príncipe Mateus Costa Arruda, auxiliar de vendas na Editora Ultimato e membro da Comunidade Batista da Paz (CBPAZ), em Viçosa, MG.
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